a funda São ®
Serviço púbico desde 2003... há 20 anos sempre a afundar!
11 outubro 2011
Deserto
A poeira do meu deserto
enrola-se no vento
apertando o meu corpo
como um nó cego;
ardem os olhos,
escaldam as ancas,
seca a boca.
Tu não vens,
tu não sabes de mim,
tu só me possuis.
Poesia de
Paula Raposo
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