é no teu corpo
que incendeio o verbo
e colho
a tempestade
das mãos
descubro, nelas,
o latejar
das luzes
secas
as palavras
e o corpo
o meu,
na memória nua
com que te deito
os braços
e me cubro
e vivo.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
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Uma por dia tira a azia