Andas suavemente pela casa e observas a paisagem. observas as luzes da cidade ao longe e cheiras a paz. Deixas que te seque as gotas de chuva da cara depois de uma janela aberta porque te apetecia e, o toque inesperado, arrepios provoca. O teu vulto que se aproxime de mim, que continue suavemente pela casa, simplesmente a viver. A viver esta força que é um desejo que não contrarias, uma vida pautada pela vontade, um elo que crias quando nos teus braços, me deixas ficar. Quando o teu suavemente deixa de o ser para ser desejo, para visitares a pouca paz que provocas em mim e observas ainda assim. Quando deixas de ser paz , passamos os dois a ser prazer, a dar prazer... Sempre com as luzes da cidade lá longe, como paisagem. Vários impulsos depois, vontades vorazes de me teres, voltas a ter-me nos teus braços... Porque no fim, há sempre o meu abraço.
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Uma por dia tira a azia