O baú que deu início à colecção de arte erótica «a funda São» |
Em 30 de Agosto de 2004, demos conta de um dos assuntos mais falados por essa altura: a vinda Portugal do navio Borndiep, da organização internacional «Women on Waves».
Nem tudo o que nos fode é erótico!
Se o Governo português queria abortar a vinda do navio Borndiep a Portugal, não devia fazê-lo com base num aborto de argumento [pondo em causa, com uma fundamentação muito questionável, a legalidade desta campanha].
Será utópico esperar que a hipocrisia da classe política termine? Que se deixe de fazer «debaixo dos panos» o que deveria ser assumido e acompanhado pelo Estado como um problema de saúde pública [aliás, tal como acontece com a prostituição]?
Até o OrCa sai do sério e ode sem rimar:
1. Não chamem "barco do aborto" à embarcação das Women on Waves, que isso já é meio caminho andado para a estupidificação nacional;
2. E não chamaria homossexuais a alguns mentores desta vergonhosa proibição, digna do Santo Ofício... Chamava-lhes mesmo era paneleiros, que a indigna atitude não merece pompas;
3. Ninguém é a favor do aborto! Isso é outra estupidez e distorção de juízos. E a atitude deve ser sustentada exclusivamente pela consciência individual. Ninguém pode estar na pele de ninguém, ainda para mais numa matéria deste tipo.
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