24 novembro 2020

Ele queria foder, ela queria muito foder

O sol ia alto e no meio de um lamaçal encontraram um local. Se tinha ângulo de visão para as casas ali perto, não preocupava.  

Os nervos dele eram a calma da experiência dela, o corpo dele era a vontade dela desenhada por um artista do renascimento, a sua falta de carinho mas a extrema vontade de a possuir compensava a ausência de um lado mais carinhoso ou cuidadoso. Ele queria foder, e foder a sério, embora estivesse nervoso e sem saber como começar, todo ele era sexo, todo ele era aquele tipo do café, do cigarro, que nem ginásio fazia e o corpo estava maravilhoso.

Um dia teria dito que era bruto. E foi bruto, desde dedos marcados nas suas nádegas, ancas arranhadas de puxar , gritos, suores que escorriam pela face abaixo, aqueles dois tudo fizeram naquele pequeno caminho de lama. Aquele limoeiro nunca mais iria ser o mesmo. Não depois daqueles dois furacões se terem cruzado e, a bem dizer, devorado.

Para os dois: eram insaciáveis. 


5 comentários:

  1. Ficamos tão quentinhos, com estes teus textos, Pinkita...

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    1. eu já vi e revi este filme... aquece, sei lá

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    2. Se não sabes, quem sabe?...

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    3. Sei sim mas não conto!

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    4. Ai contas, contas! Pelo menos eu conto... contigo ;O)

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Uma por dia tira a azia