Havia nele a incerteza da presença. E a certeza da forte presença. Quem
vê mais além, gostava da incerteza, pois nele, tudo mudava nas emoções
várias vezes ao dia. De tão lindo que é, havia se esquecido de gostar de
si, de tão forte que tentava ser, havia esquecido o abraço. Nada disso
impedia que fosse bom, fosse amado e fosse forte. O medo dele era
forte, quase que o devorava, tão intenso, tão verdadeiro como ele. Ele,
assim mesmo, com medo, com força e coragem para lutar. Desta beleza de
luta, havia a beleza dele, dos seus traços, do seu sorriso e educação.
Era muita coisa misturada que resultava num grande homem
08 dezembro 2020
Estranhamente fraco e belo
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Um abraço é dos gestos mais subutilizados por estes dias. E eu que sou tão abraçadeira...
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