O lusco-fusco matinal
Dissipou-se repentinamente.
Rarefeito e sonolento
Adejava luzidio ao longe
Um pequeno aceno no balanço
Que a brisa lhe imprimia ao passar.
Se era uma carícia ou um beijo
Não sei.
Mas sei que eras tu a sua autora
Pela inebriante claridade
Difundida no teu sereno olhar.
«O silêncio e o gume da palavra», 2022
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Uma por dia tira a azia