Mostrar mensagens com a etiqueta nude performance art. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta nude performance art. Mostrar todas as mensagens

11 outubro 2008

Piropos


He convertido
mis excrementos
en piropos,
para arrojártelos
cuando te visito
en tu palacio frío
de invierno.

En tu piel
dejo mis ojos.
En tus sueños
mis fracasos.

En tus carnes
mi último aliento.
Mírame de vez en cuando.
Te estoy amando.


El artista desnudo

04 outubro 2008

Vicio


Si quieres que te envicie,
te envicio,
pero cierra los ojos,
que quiero enviciarme
con tu vicio,
hasta volverme loco.

Que el vicio es cobarde,
si es poco.

Si quieres que te envicie,
te envicio,
pero cierra la fragua,
para morderte con los dientes
la goma de las bragas.

El artista desnudo

13 setembro 2008

La violación del alma


Nunca lloré sobre tu espalda.
Nunca suspiré entre tus ingles.
Nunca te dejé acariciar mi corazón sensible.
Tal vez por eso nunca sentiste,
el orgasmo intenso
de la violación del alma.


El artista desnudo

06 setembro 2008

Proletaria



Te escupí con la mirada
lágrimas de democracia
para mojarte las nalgas
donde guardas los votos
de proletaria.


El artista desnudo


_____________________________
O Nelo não pode ver covas que até ode em espanhol:

"Qué bién qué ió ya hablo istranjeiro
En el ispessial El Ispanhol
Nam mi pierco en tierras del toreio
ó de cansionies de Mariçól.

fué iun encantio, leer esçtas coizias
de votios e guardias e coizias açim
En toda la vidia me gustarón las fardas
e fardas nalgueras, tiodiavia mais. çim!

I ya que hablias tan bíen de nalgas
coizia a que las ganas me despierta
Les diré que el mio está abierto en altar
De plazer i no çolo pra la mierda

I por eço me guçtó este puemita
hecho por nueçtros hermanius de alliá
Mi culo istá listio pra una foíta
prueben el plazer que Nelo les dá

Puedien vir-çe todos, melieres çou muintio dado
Nam façio question, : -és tudo muinto práctico: -
Mi culo és del Pueblo i dela Aristocraçia
en Democraçia, Todo és democrático"

Se o Nelo ode, o Bartolomeu também pode:

"Diz-me lá, Nelo sabido
Se o teu cu é proletário
É que se for, estás fodido
Não te vai chegar o salário

Tu hablas muy bien Español
Enquanto chupas o caramelo
Mas se tiveres carcanhol
deixo-te chupar-me o martelo

Mas pronto, lindo Nelinho
Se colocares um implante mamário
Faço-te um descontinho
Pagas con el culo proletário"

E o Nelo usa o direito de resposta restante:

"Melhér, tu Bartolodele
Qués melhér quinté bardas
Nam te çabia tido na péle
das melhéres que puemas fazeim

Pois dazh-lhe de calcanhare
fases quadra e çoneto
çoubeshto logu agarrare
Nus verçus onde o cu prometo

E fases iço com mestria
e Çaber de queim é speriente
és Bartolo, já çabia
nam te çabia hera açim ardente

Fica intam de todo siente
que basteste ha boa porta
Bartolo que já ésh meu
Fasso-te um broshe já seim demora."

O Bartolomeu não se fica (um homem também tem que ter génio):

"Lá vem o Nelo melher
Que tanto deseja brochar
Vede bem como ele quer
O meu caralho mamar

Depois de chupar a cabeça
O "olho" lhe vou esgaçar
Guincha o Nelo muito à pressa
Mete, que estou a gostar

Sobe, sobe caralhinho
Por essa peida real
Enche a peida ao Nelinho
Rei dos cus em Portugal

Já não sinto o meu cuzinho
Geme o Nelo a peneirar
Mas não pares Bartolominho
Dá-me o nabo até fartar"

O Lalito ode em defesa do seu... querido Nelo:

"Alto aí, Bartolomeu
Que estás ao Nelo filado
Toma nota desde já
que eu sou dele o namorado

Vejo este entendimento
o acordo para o broche
o avançar pró nalguedo
e a mim? O que é que me toca?

Pensas tu que é só gozo
que o Nelo te traz à borla
Ir-lhe aos beiços e ao cu
e nem um guito para uma cola?

Não, amigo Bartolomeu
O arranjo está fadado
Queres enrabar o Nelo?
Põe umas notas deste lado."

Bartolomeu:

"Olhó Lalito aviador
Vem defender sua dama
É ciumento o senhor
mas não leva o Nelo pá cama

Não lha enterra na peidola
Nem lh'enche a boca de leite
Este Lalito é um mariola
Que ao Nelo não dá enfeite

Saca-lhe bem todo o guito
Mal o gajo se distrai
O Nelo fica todo aflito
Porque o Lalito nem ao cu lhe vai

Mas meu prezado Lalito
não te safas com o Bartô
O cu do Nelo é bonito
Mas nem um tostão te dou

Se queres massa à discrição
Verga o aço, faz pela vida
Não te armes em cabrão
Não me venhas sacar guita

Inda se foss'a Geniveva
Que o Nelito tem em casa
Para lhe dar uma queca
Inda pagava, um entrecosto na brasa

... ou não..."

Lalito:

"Bem assim Bartolomeu
entornámos o caldinho
O Nelo é todo meu
É comigo o seu caminho

Repartimos os afectos
Fazemos um casal moderno
Não me importo que meu Nelo
deite por fora uma perna

Não que não tenha ciúmes
o amor não é anestesia
Mas acendemos assim os lumes
E engrossamos uma maquia

Só quero p'ra ele amantes
que lhe dêem amor vadio
uns agora a pagantes
outros depois e "el taco és mio"

E é assim o nosso contrato
Ele conta co´o meu apoio
Eu, Lalito, das notas trato
e do trigo separo o joio

E digo isto sem engulhos
dou ao Nelo toda a valha
Só por notas deixo o orgulho
longe da ponta da navalha

Por isso tu, ó Bartô
se queres a bilha, paga antes
Deixas já as notas, ou
Foge daqui a sete penates."

Bartolomeu:

"Não m'apanhas a fugir
Seu Lalito mandrião
O Nelo se me quiser mungir
Tem de largar o patacão

E se não te pões esperto
Vais ver como elas te mordem
Vai ser o teu cu que eu espeto
Que até os colhões te fodem

O vosso amor não m'interessa
Se lhe dás apoio ou não
Agora, nunca te esqueça
Que sou eu quem tem o tesão

E o teu Nelo anafado
Que me pede sempre a sarda
Se quiser ser enrabado
Ou lhe apeteça mamada
Para que seja bem tratado
Que traga a pochete inchada

(queres fiado?... Toma!)"

Lalito:

"A pochete que o Nelo avia
com umas notas da Efigénia
tem já o destino em dia
são pr´a nossa vida amena

Mas tenho dito não importar
mais uma nota de engrossa
se queres cu tens que pagar
ou enfio-te uma coça

E não te ponhas com risotas
Bartolomeu do caralho
Faço-te das tripas forras prás botas
e da bilha celha pró talho

Porque eu, Lalito o mangas
Rei da noite, filho sem pais
Enfio bem a catanga
sem remorsos ou coisas que tais

Queres pacote, larga a nota
em especial essa de cem
se tens a tua saúde em conta
Paga agora ou vai-te a bem."

Bartolomeu:

"Isséquera, ó rufião
Virar-te as costas a bem
tenho aqui um bom canhão
para te enrabar também

E munições não me faltam
são 2 obuzes e um missel
Para teres ideia eles mostram
o tamanho do meu pincel

Já te estás a lamber, Lalito
Só de pensares no petisco
Mas para isso traz o guito
E fazes os descontos pró fisco

E a Efigénia também
pode vir para a batalha
qu'eu como-lhe a cona por cem
e a ti espeto-te a navalha

E o Nelo que pinte as beiças
com baton que não desbote
que p'ra m'engolir as leitaças
isto vai ser um fartote

Vamos lá, ó fanfarrão
podes baixar as calcinhas
Antes que perca o tesão
e que te fane as notinhas"

Lalito:

"Ah Bartolo que te desgraçaste
Com essa tirada canalha
Anda cá, pedaço de traste
provar o gume duma navalha

Nem que fujas para o inferno
e que o Diabo te acolha
Vou passar-te, meu estafermo
Não me deixaste outra escolha

Fica desde já declarado
nesta noite que a lua tem
O teu corpo de corte marcado
e a honra lavada e bem!"

Bartolomeu:

"P'ra tua navalha tenho eu
uma pedra de afiar
é o caralho do Bartolomeu
que a peida te vai furar

E com jeito, se guinchares
levas talho nos colhões
pr'a nunca mais enrabares
o Nelo e os outros matulões

Mas não te assustes, Lalito
que da naifa não preciso
tenho armas de gabarito
se te vieres fazer ao piso

Tenho mãozorras capazes
e tola para a monada
Mas pronto, eu faço as pazes
se o Nelo me fizer a mamada"

Lalito:

"Bem se vê que és basófias
e que te armas de valentão.
Para ti chega a naifa
espetada no coração

Mas já que é de paz
que agora te assentas
deixa a nota posta atrás
uma de cem ou duas cinquenta.

Como diz o tal o sacana
Advogado lá do meu prédio
Mais vale um acordo de trampa
do que perder tudo num pleito"

Bartolomeu: "Sãozinha, podes dar a taça ao Lalito e dá uma medalhita ao Nelo"

E o pano cai na desgraça.

30 agosto 2008

Soy una célula



Soy una célula
miendo mi ataúd
cada día,
dentro de un cuerpo
que desconozco.

Sin vida.
Soy una puta,
una presa fácil
travestida
por una mente
masculina.
Incomprendida.

Me nutro de heces
fluidos y palizas.
Y nunca consigo:
penetrar.

¡Oh, Dios mío!
dame una metamorfosis
genital.


El artista desnudo

23 agosto 2008

La elevación del útero



Me elevé sobre el útero
para poner banderillas
al tiempo.
Pero ni soy torero
ni tengo espada.
Por no tener,
no tengo ni madero
para ser crucificada.


El artista desnudo

16 agosto 2008

Adverbios


Me queman los adverbios
de negación,
en la lengua, en los labios
y por amor.

Con las fotos y las dudas
quiero producir figuras
extrañas al pensamiento
que en lejanas culturas
provoquen remordimientos
sin que pase la factura
que suele pasar el tiempo.

Me queman los adverbios
de lugar
por la vulva, por los labios
y por amistad.

El artista desnudo

09 agosto 2008

El general Edipo



Ya no mataré más,
ya no odiaré más,
ya no conquistaré más.
Quiero jugar con mi mamá,
quiero volver a casa,
por Navidad.

El artista desnudo

02 agosto 2008

Mollas







Mientras

la imagen atada a la moda

con anorexia desfila,

yo me adorno con las mollas,

porque las marcas destilan

envidia,

pero no excitan.



El artista desnudo

26 julho 2008

La mano





Inclemente,

riguroso,

severo,

duro,

cruel,

déspota

y tirano.



Estableció

el estado de guerra

con la misma mano...

con la que ha pecado.



Algunas veces con Onán,

y otras con pensarlo.



El artista desnudo



19 julho 2008

Soy un niño





Soy un niño difunto

dentro de una pistola.

Soy una bala de corcho

que entra en tu cabeza

para tapar el hueco

por el que asoma

la idea sola,

de matarme a besos.




El artista desnudo

12 julho 2008

Mi suerte





Caminando temblorosa hacia la muerte

con un verdugo que me dice; por favor.



Que asquerosa la historia de mi suerte,

y que atraco por la gracia de su dios,

que risa si no fuera por mi culo

tan cubierto de mierda y de dolor.



Paradójicos misterios de la vida

me llevaron a esta plaza a torear,

cuando las luces de mi vestido no iluminan

ni las tetas de mi madre al mamar.



Cuando todo lo que tengo se termina...,

es la hora de bailar.



El artista desnudo

05 julho 2008

Goya

Foto e texto originais de El artista desnudoGoya, es el misionero que bautiza
con la sangre de nuestra historia.
Que suplica por nuestros muertos vivientes.
Que retrata la escoria
que vive de la miseria de la gente.
Pero yo no soy Goya,
ni tú, una rica desnuda
que no quiere dar la cara.
Si quiero ser subjetivo,
tienes que mirar a la cámara
a través del objetivo
que te sale de la máscara.

28 junho 2008

El libro


Un libro,
hinca sus dientes en mi escroto
y me come con los ojos de la cultura,
me abarrota el falo de votos
y me la pone dura.

El libro,
me ahoga con su sangre literaria
las esquinas del alma,
me agarra como un asesino
y me castra.

El artista desnudo

21 junho 2008

Cuando extiendo los brazos


Cuando extiendo los brazos,
te cosería el corazón
a mis labios
con hilo de mimbre.

No es una unión agradable...,
¡pero quedaría firme!

Cuando extiendo los brazos,
no quiero abrazarte.
Como soy una obra de arte;
te quiero inclinado...,

¡quiero humillarte!

El artista desnudo

______________________
Nota da ediSão - Conheci o blog de El artista desnudo através de um miminho dele, ao atribuir à funda São o «prémio Arte Y Pico», com estas palavras que me deixaram toda molhadinha: "Porque es un blog lleno de humor (en portugués). Porque es un blog erótico pero divertido. Porque siempre que lo visito consigue arrancarme un sonrisa. Porque tiene un diseño original y muy adecuado."
Foi uma oportunidade para conhecer este "artista fotógrafo, anónimo. Es imprescindible ocultar la identidad para poder experimentar con absoluta libertad todo lo relacionado con el cuerpo (propio y ajeno), al que transfiero todo el poder simbólico y metafórico del objeto artístico". E o trabalho dele, "proyecto artístico conceptual, con el cuerpo desnudo como único espacio creativo. Cada entrada es una idea". Todo o conteúdo do projecto
El artista desnudo (fotos e textos) é da sua autoria. Uma visita que recomendo. E, a partir de hoje, também aqui na fundiSão. Gracias, Zas.
E o OrCa... ode-o:
"el artista desnudo desvenda pêlos e tudo...
poesia assim é um canudo se não gostas do amarelo
que ele mija-te e ficas belo mesmo sem quereres tu parecê-lo
contudo
não se faz polichinelo nem estroinice de Entrudo
mostra do feio o que é belo
do que é belo mostra tudo
numa arte de exibir o que se julga esconder
a quantos querem fruir com receio de o viver

por vezes sugere só deixando poisar o pó
só por ter mesmo de ser..."