(Não chames pai ao Jotakapa)
31 março 2005
Contrato
Vou fazer contigo um contrato
Assiná-lo no acto
Com tinta indelével
Invisível
Inextinguível
Com clausulas imutáveis
Duradouras
Inalteráveis
Sanções severas
Duras
Inflexíveis
E se não cumprir o contrato que assinei no acto
Ou não cumprir as cláusulas que preestabeleci
Sanciona-me
Cobra-me
Exige-me resposta:
Porque me escreveste na carne
E me assinaste na pele um contrato
Com a tinta indelével que saiu de mim
Porque te fechaste e me fechaste em cláusulas
Se é a mim que sancionas e punes severamente
Ao não cumprires o contrato
De seres duradoura
Permanente em mim.
Encandescente
a Tonha - mais uma história de pívias
"No triénio da graça de 1967/68/69 (por aí), tínhamos uma professora de Inglês (a Tonha), boa como só os olhos dos adolescentes conseguem ver os seus professores.
Andávamos ali pela casa dos 13/14/15 anos e, claro... sempre prontos a esgalhar!
A Tonha, sabendo o quanto boa era e os sentimentos que despertava na rapaziada, não se encolhia. Era o tempo das mini-saias e ela não se coibia de se sentar nas esquinas das secretárias e deixar de fora aqueles autênticos monumentos que eram as pernas dela.
Era mulher para andar na casa dos 20 e muitos, se não 30. Loura. Muito bem arranjada. Lembro perfeitamente que a mulher era mesmo bem feita. E ela sabia-o. Ela sabia-o perfeitamente.
É claro que a miudagem aos 15 anos, espigadotes, a olhar para uma mulher, professora, dos seus 30, com um ar de 'sei que vos babais todos mas sois muito crianças' ficava em transe. É que havia mesmo alturas que o maralhal ficava em transe. Coisas da época!
O que se segue é que a Tonha despertava tais sentimentos que se começou a escolher as últimas cadeiras das últimas filas... para se tocar umas valentes pívias enquanto ela ensinava o To Be or Not To Be.
Ó gente... a sério, era vê-los aos 3 e 4 lá atrás a esgalhar o pimpão e a Tonha lá à frente... blá blá blá...
Eu nem sei se ela algum dia se apercebeu, mas se se deu conta, acho que aquilo acabava por lhe dar gozo, ou melhor ainda, por lhe satisfazer o ego.
Muita punheta se tocou à custa das coxas da Tonha!"
Jorge Costa
Andávamos ali pela casa dos 13/14/15 anos e, claro... sempre prontos a esgalhar!
A Tonha, sabendo o quanto boa era e os sentimentos que despertava na rapaziada, não se encolhia. Era o tempo das mini-saias e ela não se coibia de se sentar nas esquinas das secretárias e deixar de fora aqueles autênticos monumentos que eram as pernas dela.
Era mulher para andar na casa dos 20 e muitos, se não 30. Loura. Muito bem arranjada. Lembro perfeitamente que a mulher era mesmo bem feita. E ela sabia-o. Ela sabia-o perfeitamente.
É claro que a miudagem aos 15 anos, espigadotes, a olhar para uma mulher, professora, dos seus 30, com um ar de 'sei que vos babais todos mas sois muito crianças' ficava em transe. É que havia mesmo alturas que o maralhal ficava em transe. Coisas da época!
O que se segue é que a Tonha despertava tais sentimentos que se começou a escolher as últimas cadeiras das últimas filas... para se tocar umas valentes pívias enquanto ela ensinava o To Be or Not To Be.
Ó gente... a sério, era vê-los aos 3 e 4 lá atrás a esgalhar o pimpão e a Tonha lá à frente... blá blá blá...
Eu nem sei se ela algum dia se apercebeu, mas se se deu conta, acho que aquilo acabava por lhe dar gozo, ou melhor ainda, por lhe satisfazer o ego.
Muita punheta se tocou à custa das coxas da Tonha!"
Jorge Costa
Que bela prenda de Páscoa!
A Madr e o filhote (abençoada mãe que tal filho tãe) presentearam-me com esta
manifesta São (com som)
E como não São egoístas, até explicam como podem adaptar o cartaz às vossas necessidades: "basta no endereço escreverem o que quiserem (usando %20 para os espaços) que o dançarino nudista mostra".
E como não São egoístas, até explicam como podem adaptar o cartaz às vossas necessidades: "basta no endereço escreverem o que quiserem (usando %20 para os espaços) que o dançarino nudista mostra".
30 março 2005
Água
São, sabes que tenho andado a pensar que a água desempenha um papel essencial nas relações sexuais. Lembrei-me de alguns homens que mal acabam o acto se precipitam para debaixo do duche; daqueles que terminam o coito para num ápice irem à cozinha beber um copo de água e de uns outros, mais raros é certo, que nos preliminares vão esfregando o pénis com água.Eu sei que grande parte do nosso corpo é composto por água mas o que me parece absurdo é a corrida desenfreada em busca da água.
Julgo que no primeiro caso, facilitaria muito só se ter relações sexuais dentro de uma banheira, com o duche a correr ou o jacuzzi ligado para a seguir, se poder ir para a cama dormir descansadamente.
Depois, São, na minha opinião, a desidratação provocada pela cópula é facilmente resolúvel com um jarro de água e um copo à nossa beira. De preferência de plástico, não vá o diabo ou qualquer parte do nosso corpito, tecê-las. Ou então, sobretudo para os outros locais que não as habituais quatro paredes, pode-se sempre usar as garrafinhas de água de meio litro ou as bebidas isotónicas consumidas pelos maratonistas.
E no outro caso que mencionei?... Ah, São, parece-me mais sugestivo o uso de doses maciças de creme nívea ou vaselina. Ou de qualquer elemento untuoso mais comestível, como a manteiga ou o chantilly. A não ser que se queira ter um boxeur, com uma toalha encharcada de água pendurada na haste, abaixo da cabeça, para reutilizar sempre que necessário.
29 março 2005
Chegada
Chego e digo, estou aqui
Mas antes de chegar já tu me pressentes
Já tu adivinhas o meu chegar
E no corpo já me sentes
E o teu corpo é íman e radar
Que me localiza no espaço
Que me atrai para os teus braços
Que me prendem num abraço
Que é o ponto de partida
Para o ponto de chegada
E entre um ponto e outro ponto
O teu corpo é a resposta
Ao que o meu corpo ao teu pergunta
Alguma vez parti de ti?
Alguma vez estive ausente
Não é o teu corpo morada do meu
E por isso me adivinhas
E por isso me pressentes?
Encandescente
28 março 2005
Pornografia
Nem de propósito!
A American Apparel aposta em campanhas publicitárias provocadoras, que geram alguma polémica e sofrem acusações de serem pornográficas.
O que diz a American Apparel sobre tudo isto?
Perguntam: Há algo de errado em celebrar o sexo e a atracção sexual das mulheres?
As opiniões sobre o sexo variam entre a pura e simples procriação e uma actividade recreativa agradável.
A sociedade parece aceitar a violência como entretenimento mas esconde-se com vergonha do sexo como forma de entretenimento.
Sabemos que o sexo é essencialmente sobre a vida e a violência incide mais sobre a morte. Tu escolhes.
Perante a profundidade da temática, ao OrCa deu-lhe para uma reflexão pós-metafísica:
Pôr no gráfico o meu sexo?
Ou ir ó (teu) cu num acesso
Premeditado ou perplexo
Só p'ra atingir o sucesso?
E o sexo é só sexo
Erótico? Pornográfico? Isso
É o menos. Amplexo
Do eco desse desejo
Que nasce em nós como um beijo
E cresce com a cor da vida
Mas na outra, na violência
Nada tem afinal nexo
Puta, cabra e mentirosa
Que da grandeza da rosa
Colhe o espinho funesto...
Que nisto da violência
Há por trás muita fominha
Não que lhe falte galinha
Sobra-lhe é a abstinência...
A American Apparel aposta em campanhas publicitárias provocadoras, que geram alguma polémica e sofrem acusações de serem pornográficas.
O que diz a American Apparel sobre tudo isto?
Perguntam: Há algo de errado em celebrar o sexo e a atracção sexual das mulheres?
As opiniões sobre o sexo variam entre a pura e simples procriação e uma actividade recreativa agradável.
A sociedade parece aceitar a violência como entretenimento mas esconde-se com vergonha do sexo como forma de entretenimento.
Sabemos que o sexo é essencialmente sobre a vida e a violência incide mais sobre a morte. Tu escolhes.
Perante a profundidade da temática, ao OrCa deu-lhe para uma reflexão pós-metafísica:
Pôr no gráfico o meu sexo?
Ou ir ó (teu) cu num acesso
Premeditado ou perplexo
Só p'ra atingir o sucesso?
E o sexo é só sexo
Erótico? Pornográfico? Isso
É o menos. Amplexo
Do eco desse desejo
Que nasce em nós como um beijo
E cresce com a cor da vida
Mas na outra, na violência
Nada tem afinal nexo
Puta, cabra e mentirosa
Que da grandeza da rosa
Colhe o espinho funesto...
Que nisto da violência
Há por trás muita fominha
Não que lhe falte galinha
Sobra-lhe é a abstinência...
Quando os pintelhos encravam
Ai Mena, hoje de manhãzinha vesti um daqueles vestidos pretos colantes, os chamados Come-me!-Come-me! e não é que a porcaria do fecho éclair se encalacrou todo ?!... Como tu dizes, há dias que até os pintelhos encravam!...
Imagina tu que já antes, estava eu com todo o cuidadinho a calçar a meia esquerda, sentada na borda da tampa da sanita quando o gato me saltou para o colo e com a unha, zás, conseguiu uma recta perfeitinha de alto a baixo.Vai daí, Mena, telefonei para o trabalho desculpando-me com uma falta de água para o banho, enfiei estas calças de ganga e o camisolão de lã e aqui me tens.
Eu já desde ontem que não me sentia nada bem. Vê lá tu que me fui rapar, de espuma de barbear e gilette em punho e descobri pelo espelhinho que tinha dois pintelhitos brancos. Completamente brancos, Mena!... É que na cabeça podemos puxá-los, fazer madeixas ou pintá-los com as cores que nos apetecer, agora ali... Deu-me umas ganas que desatei com a lâmina para cima e para baixo, tipo corta-relva num estádio e com tal força, que fiquei que nem o Cristo do filme do Mel Gibson.
E aí Mena, senti umas saudades daquele publicitário que adorava cabelinhos encaracolados, para se encostar a mim frente ao espelho, a admirar um ser com duas cabeças sobrepostas, quatro braços, umas mamas e um pénis.
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