"No triénio da graça de 1967/68/69 (por aí), tínhamos uma professora de Inglês (a Tonha), boa como só os olhos dos adolescentes conseguem ver os seus professores.
Andávamos ali pela casa dos 13/14/15 anos e, claro... sempre prontos a esgalhar!
A Tonha, sabendo o quanto boa era e os sentimentos que despertava na rapaziada, não se encolhia. Era o tempo das mini-saias e ela não se coibia de se sentar nas esquinas das secretárias e deixar de fora aqueles autênticos monumentos que eram as pernas dela.
Era mulher para andar na casa dos 20 e muitos, se não 30. Loura. Muito bem arranjada. Lembro perfeitamente que a mulher era mesmo bem feita. E ela sabia-o. Ela sabia-o perfeitamente.
É claro que a miudagem aos 15 anos, espigadotes, a olhar para uma mulher, professora, dos seus 30, com um ar de 'sei que vos babais todos mas sois muito crianças' ficava em transe. É que havia mesmo alturas que o maralhal ficava em transe. Coisas da época!
O que se segue é que a Tonha despertava tais sentimentos que se começou a escolher as últimas cadeiras das últimas filas... para se tocar umas valentes pívias enquanto ela ensinava o To Be or Not To Be.
Ó gente... a sério, era vê-los aos 3 e 4 lá atrás a esgalhar o pimpão e a Tonha lá à frente... blá blá blá...
Eu nem sei se ela algum dia se apercebeu, mas se se deu conta, acho que aquilo acabava por lhe dar gozo, ou melhor ainda, por lhe satisfazer o ego.
Muita punheta se tocou à custa das coxas da Tonha!"
Jorge Costa
Sem comentários:
Enviar um comentário
Uma por dia tira a azia