15 julho 2004
E eu que pensava que sabia o que era um órgão sexual!...
... mas o Senhor Sepultura esclarece-nos que afinal isto é que é um órgão sexual (obviamente, com som)!
Cicatriz
Sabes que queria fazer agora?
Morder-te
Rasgar-te a pele com as unhas
Deixar um sinal indelével em ti
Marcar território.
Para que
Quando outra te despisse, te amasse
Te perguntasse:
Que é isto?
Tu te calasses
E eu, cicatriz em ti respondesse
Foi meu
Estive cá antes!
Poema de
(para ficarem marcados por este e outros poemas dela, visitem o blog)
Morder-te
Rasgar-te a pele com as unhas
Deixar um sinal indelével em ti
Marcar território.
Para que
Quando outra te despisse, te amasse
Te perguntasse:
Que é isto?
Tu te calasses
E eu, cicatriz em ti respondesse
Foi meu
Estive cá antes!
Poema de
(para ficarem marcados por este e outros poemas dela, visitem o blog)
14 julho 2004
Mais uma carta de amor do AdamastoR
Querida São,
A minha vizinha da frente aspira a casa todos os dias. Posso vê-la sacudir os tapetes à janela, estender os cortinados, observar impávida o pó que voa na luz que lhe entra pela sala, em momentos prolongados em que o seu olhar fica paralelo, indefinido.
Não terá 40 anos, ainda.
E já nem se importa se está apenas de cuecas e t-shirt curta. Aspira a casa de forma obsessiva e maquinal, porque o marido tem a mania das limpezas. É tão maníaco que nem lhe toca para não se "conspurcar".
Daí que ela tenha desenvolvido uma estranha relação erótica com aquele objecto. O aspirador que o marido a obriga a usar todos os dias, acaba por ser o seu refúgio, o seu alívio. Aquele tubo de sucção proporciona-lhe prazer... muito. Prazer que porventura nunca experimentara e que obtém agora de um pedaço de metal frio, inapropriado, ligado à corrente.
Que só falta limpar-lhe a amargura, a solidão e o desgosto. Que sente todos os dias, sem excepção.
Deve ter sido uma destas mulheres que inventou este aparelho - o Clit Pump.
Trincas,
AdamastoR
P.S. - Se achares a história uma seca descomunal e quiseres meter só o link para o aspiro-vibrador, não ficarei chateado.
A minha vizinha da frente aspira a casa todos os dias. Posso vê-la sacudir os tapetes à janela, estender os cortinados, observar impávida o pó que voa na luz que lhe entra pela sala, em momentos prolongados em que o seu olhar fica paralelo, indefinido.
Não terá 40 anos, ainda.
E já nem se importa se está apenas de cuecas e t-shirt curta. Aspira a casa de forma obsessiva e maquinal, porque o marido tem a mania das limpezas. É tão maníaco que nem lhe toca para não se "conspurcar".
Daí que ela tenha desenvolvido uma estranha relação erótica com aquele objecto. O aspirador que o marido a obriga a usar todos os dias, acaba por ser o seu refúgio, o seu alívio. Aquele tubo de sucção proporciona-lhe prazer... muito. Prazer que porventura nunca experimentara e que obtém agora de um pedaço de metal frio, inapropriado, ligado à corrente.
Que só falta limpar-lhe a amargura, a solidão e o desgosto. Que sente todos os dias, sem excepção.
Deve ter sido uma destas mulheres que inventou este aparelho - o Clit Pump.
Trincas,
AdamastoR
P.S. - Se achares a história uma seca descomunal e quiseres meter só o link para o aspiro-vibrador, não ficarei chateado.
A marcha dos coligados
(... e assim, odendo, espalharei por toda a parte
as sacanagens destes biltres de má sorte!)
Um Portas e um tal Durão
Foram os dois passear
E um pouco p’ra reinar
Deu-lhes p’rà coligação
Coligados e fatais
E um ao outro amarrados
Combinaram os safados
Fornicarem os demais
Intenso forrobodó
De estádios e submarinos
Com que tais lindos meninos
Fazem do povo totó
Um dia talvez exausto
Da posição que incomoda
O Durão deu volta à roda
Partindo para outro fausto
Ia o Durão a pirar-se
Faz um apelo ao Santana
Que macaco por banana
Foi-se ao Portas... coligar-se!
Com chaputa na corrida
E se era cherne o Durão
Faltava à coligação
Um carapau de corrida
E p’ra trás que mije a burra
Que se lixe e deixam tudo
Em pandarecos de entrudo
Ao portuga que é caturra
Contente nesta cegada
Cá vai esta alegre gente
Coligada pela frente
Rabo ao léu à rectaguarda!...
as sacanagens destes biltres de má sorte!)
Um Portas e um tal Durão
Foram os dois passear
E um pouco p’ra reinar
Deu-lhes p’rà coligação
Coligados e fatais
E um ao outro amarrados
Combinaram os safados
Fornicarem os demais
Intenso forrobodó
De estádios e submarinos
Com que tais lindos meninos
Fazem do povo totó
Um dia talvez exausto
Da posição que incomoda
O Durão deu volta à roda
Partindo para outro fausto
Ia o Durão a pirar-se
Faz um apelo ao Santana
Que macaco por banana
Foi-se ao Portas... coligar-se!
Com chaputa na corrida
E se era cherne o Durão
Faltava à coligação
Um carapau de corrida
E p’ra trás que mije a burra
Que se lixe e deixam tudo
Em pandarecos de entrudo
Ao portuga que é caturra
Contente nesta cegada
Cá vai esta alegre gente
Coligada pela frente
Rabo ao léu à rectaguarda!...
13 julho 2004
Escolhas
A São pede para eles escolherem uma boneca.
Eu peço para elas escolherem um boneco.
E com estas subversões estamos a esquecer as duas bonecas principais deste Blog: a São Rosas e a Gotinha, é claro!
O OrCa odeu um ménage à trois (não pode ver nada):
de tais beldades no meio
passava a noite a virar-me
a uma palpando o cu
a outra mordendo o seio
e depois p'la noite fora
decerto duvidas tu
até onde iria o anseio...
Pois te digo já na hora
Que depois de uma bem dada
E outra a mais de meio
o mais certo era agora
ter que dar uma emprestada!...
Quem Não se Sente Não é Filho do PSD / PP
É assim que o povo português se sente!
Enrabado pelo poder!
25 anos de casamento
epois de 25 anos de casamento, a mulher resolveu tentar resgatar o interesse do marido e vestiu a mesma camisa de dormir que usou na noite de núpcias.
- Amo-or! - sussurrou ela, com voz lânguida - lembras-te desta camisa?
O marido tirou um olho do jornal e disse:
- Sim. É a que usaste na nossa lua de mel! Porquê?
- E lembras-te do que me disseste naquela noite, quando me viste com ela?
- Sim, lembro-me! - respondeu o marido - Eu disse "Estás maravilhosa nessa camisa, Clarice! Quero chupar-te as maminhas até deixá-las secas! Depois quero fazer amor contigo até te deixar um frangalho!"
- E agora, depois de tantos anos, o que tens a dizer?
O marido olhou a esposa de cima a baixo e disse:
- Missão cumprida!
(enviado pela Maria)
Avidez
Não é só amor
Que sinto por ti
Mas vontade de rasgar o peito
Para te prender
Para te guardar dentro de mim.
Não é só desejo
Que procuro saciar no teu corpo
Mas fome
Uma fome carnal
Primitiva
E por isso o beijo, o mordo
E mato a sede
Sorvendo a tua pele.
Não é só prazer
Quando me rasgas
Quando me penetras
Mas vontade de te prender
De te colar a mim
Que me leva a cerrar as pernas
Neste amplexo
Que te retém e demora.
Não é só êxtase
Orgasmo
Naquele momento final
Mas sim
Fome, sede
Amor, prazer, dor.
E esta angustia dos dias
Em que morro sem ti.
Poema de
(para morrerem de amor por este e outros poemas dela, visitem o blog)
Que sinto por ti
Mas vontade de rasgar o peito
Para te prender
Para te guardar dentro de mim.
Não é só desejo
Que procuro saciar no teu corpo
Mas fome
Uma fome carnal
Primitiva
E por isso o beijo, o mordo
E mato a sede
Sorvendo a tua pele.
Não é só prazer
Quando me rasgas
Quando me penetras
Mas vontade de te prender
De te colar a mim
Que me leva a cerrar as pernas
Neste amplexo
Que te retém e demora.
Não é só êxtase
Orgasmo
Naquele momento final
Mas sim
Fome, sede
Amor, prazer, dor.
E esta angustia dos dias
Em que morro sem ti.
Poema de
(para morrerem de amor por este e outros poemas dela, visitem o blog)
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