Não é só amor
Que sinto por ti
Mas vontade de rasgar o peito
Para te prender
Para te guardar dentro de mim.
Não é só desejo
Que procuro saciar no teu corpo
Mas fome
Uma fome carnal
Primitiva
E por isso o beijo, o mordo
E mato a sede
Sorvendo a tua pele.
Não é só prazer
Quando me rasgas
Quando me penetras
Mas vontade de te prender
De te colar a mim
Que me leva a cerrar as pernas
Neste amplexo
Que te retém e demora.
Não é só êxtase
Orgasmo
Naquele momento final
Mas sim
Fome, sede
Amor, prazer, dor.
E esta angustia dos dias
Em que morro sem ti.
Poema de
(para morrerem de amor por este e outros poemas dela, visitem o blog)
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Uma por dia tira a azia