
Lembram-se do moço que há duas semanas atrás não parava de soprar? Pois. E não são só eles. Elas também sopram. E também têm de aprender quando devem parar de soprar, para não acontecer isto...

O teu olhar é lânguido, quando serves a bola.
Arrepiam-se-me os cabelos da nuca e fazes-me um penteado à Figo.
Quando bates a bola, soltas um pequeno esgar agudo, sussurrado.
É vidrado e bamboleante que percorro o teu braço direito longilíneo, rumo à raquete.
As tuas pernas atléticas, femininas, correm firmes para a linha quando respondes a um smash derrotado.
Engulo seco, páro de respirar, tremo e salivo...
Desde que tu jogas ténis, minha adorada Maria, nunca mais tive torcicolos.