O teu olhar é lânguido, quando serves a bola.
Arrepiam-se-me os cabelos da nuca e fazes-me um penteado à Figo.
Quando bates a bola, soltas um pequeno esgar agudo, sussurrado.
É vidrado e bamboleante que percorro o teu braço direito longilíneo, rumo à raquete.
As tuas pernas atléticas, femininas, correm firmes para a linha quando respondes a um smash derrotado.
Engulo seco, páro de respirar, tremo e salivo...
Desde que tu jogas ténis, minha adorada Maria, nunca mais tive torcicolos.
17 julho 2004
Mais uma Carta de Amor, do AdamastoR
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Uma por dia tira a azia