19 julho 2004

Conto Erótico

The Old Man sempre quis escrever um conto erótico. Agora ganhou coragem, tomou balanço e é vê-lo a dedilhar as cordas do erotismo. Recomendo a leitura e aproveito para vos espicaçar a curiosidade:
 
"Ela estremeceu de antecipação, e um pouco também ao contacto frio da boca que a começava a percorrer. Empurrando o gelo com a língua para a ponta dos lábios, ele desceu-lhe suavemente pelo meio do peito até ao início do estômago onde parou, derivando em seguida para a esquerda. Passou a pequena esfera gelada pela base do seio, contornando-o e iniciando uma espiral que acabava no mamilo. Aí aplicou só a língua, cuja temperatura fez com que o pequeno bico se enrijecesse empinando-se na sua base rosada. (...)Livrou-se do roupão e percorreu-lhe o corpo com a mão direita, acariciou-lhe a barriga e introduziu-lhe a mão entre as coxas que estremeceram um pouco e se entreabriram, deixando-o instalar-se entre elas e encostar-se contra a fenda molhada, onde o pénis se acomodou fazendo apenas um pouco de pressão. (...) Sem aviso ele introduziu-se quase até metade, e levantando-se do peito dela agarrou-lhe firmemente as ancas puxando-a para si, enquanto as pernas dela se erguiam flectidas e os calcanhares lhe pousavam nos ombros. Beijou-lhe um tornozelo e penetrou-a até ao fundo inclinando-se para a frente. Ela gemeu sob o embate do corpo dele que se movimentava irresistivelmente, fazendo-a levantar as nádegas e ficar apenas apoiada nas costas."

Abusos

 
uando visitava um casal de amigos, uma chuva terrível começou a cair.
Solícito, o casal convidou o amigo para passar a noite na sua casa. Ele ficou atrapalhado:
- Mas aonde vou dormir? A vossa casa é tão pequena... 
- Pois, a nossa casa é pequena - disse o marido -  mas nós não podemos deixar-te saír com este dilúvio. Podes dormir connosco na nossa cama.
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
De madrugada, a mulher abriu-se toda para o sujeito, murmurando:
- Vem cá, vem!
- O que é isto? - sussurrou assustado - O teu marido está a dormir aí ao teu lado!
- Ele tem o sono pesado e não acorda de forma alguma! Queres ver? Arranca um pintelho do cu dele!
O tipo arrancou um pintelho do cu do marido dela, que nem se mexeu. E ele decidiu arriscar.
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
Uma hora depois, a mulher chegou-se a ele novamente, cheia de amor para dar e receber.
- Estás doida? É brincar com a sorte - sussurrou ele.
- Não te preocupes, o meu marido não acorda de modo algum!
O tipo então arrancou outro pintelho do cu do marido dela, que nem esboçou qualquer reacção.
E assim foi a noite inteira: arrancava um pintelho do cu do marido, o marido não se mexia e ele... pimba na mulher.
Na oitava vez que isso ia acontecer, o marido virou-se para o amigo e disse-lhe:
- Meu amigo, tudo bem. Se queres comer a minha mulher, podes comer, que eu não ligo. Mas pára de usar o meu cu como marcador, porra !

(enviado por RV)

Miminhos à Gotinha - Parte 1

Vim-me aqui muito a correr
Cumprimentar a maltinha
E não querem vocês ver
Que ninguém liga à Gotinha?
Nem uma ode, um poema,
ninguém a chamar-lhe filha...
Está ela em tanta pena
Qu'inda nos fica co'a telha!
Vá, malta, mais atenção
Mais mimos, com mil diabos!
Se não lhe passam cartão
Ela não mostra mais rabos!...
(Orca)


A arca da Shivaree está em férias

Como estás de férias, podes ir comprar pilhas, que estas estão gastas?Meninas, façam aqui uma mamografia gratuita...
... classifiquem as gajas e gajos desta página...
... humor inglês não intencional...
... para evitar aflições por falta de ar, tinham que inventar algo...
... o Viagra dá mesmo resultado...
... e finalmente, o vídeo inédito da luta no óleo entre a Gotinha e a São Rosas, dando razão ao fã da Gotinha que gosta mais de a ver na Funda São (13,2MB)...

Pois... ok.... sim... então tá bem... prontos...




Ontem estive numa festa de aniversário. Quando fui apresentada a um fã do meu Blog fiquei toda orgulhosa. Alguém que estava no círculo de conversa também mostrou conhecer o Blog. Era uma Gotinha prestes a inchar de orgulho. Depois de alguns minutos teve a simpatia de me dizer:
 
-
Sigo o BLOGotinha mas o que eu gosto mesmo mesmo é da Funda São. Vou lá para aí umas 10 vezes por dia.


18 julho 2004

De olhos vendados

- Não me leves a mal por querer dormir contigo...
- És tão estúpido. Porque não estás já a caminho?
E ele veio, chegou mais veloz que o vento e ela, que nem um papagaio de papel, permitiu mais um voo no limiar das sensações voluptuosas e carnalmente ímpares.
A porta estava aberta e lá dentro, cinco velas mostrando o caminho. Uma casa vazia e escura, um quarto sombrio, uma cama aberta com cinco almofadas fofas, frescas e, deitada nua sobre a terra branca e fértil, com os seus olhos vendados, Vénus, a princesa do amor.
Toda ela tremia, o seu corpo estremecia e a alma vagueava no escuro, tacteando com a imaginação todos os recantos daquele corpo masculino, rijo e quente. Lentamente, foi rodeando-a, foi-se aproximando, foi-se despojando de qualquer barreira de linho, pinho ou seda, enquanto ela permanecia intacta, virgem, imaculadamente à sua espera.
O silêncio era apenas corrompido pela respiração cada vez mais ofegante dos dois seres em louco desejo e, no ar, com os cheiros primitivos de calafrios, a febre de um Sábado que nunca mais chegava... Ai, o ambiente já existia, era real e garrido, e o mistério fez dos poucos passos entre os dois a mais longa e penosa e excitante distância!..
Meu Deus, como ela sabe tão bem que ele não chegou pelo seu próprio pé, como sabe tão bem que afinal zarpou, sem pressas, por um rio de seiva... e que, guiado pela bússola da mútua atracção animal, fê-la sentir o seu sólido e potente arpão a roçar cada centímetro de pele, e cada percurso foi celestial, e cada pequena aldeia transformou-se num mundo em que tudo é possível.
E a musa continuava de olhos vendados... e assim se deixou ficar, cinco vezes no infinito, imersa na grande luz do prazer...

*Shelby Koning, Love is Blind

Bem vindo, Senhor Sepultura!

Não sei se já repararam mas o Sepulturita também já colabora neste blog. Ele, que é barra em informática e me enviou uma vez este desenho... hmmm:

E este...

Oui, c'est moi...
A única foto que tenho dele, já ma enviou há alguns meses e não sei se estará agora muito mudado:

Desabotoa a minha blusa e tira-a...


iúva de um rancheiro bem sucedido, herdou toda a fortuna do seu marido.
Ela era uma bela mulher e determinada a conservar o rancho, mas não sabia como geri-lo. Por isso, decidiu colocar um anúncio no jornal para contratar um empregado.
Candidataram-se dois homens ao emprego: um era gay e o outro um bêbedo.
Ela pensou muito seriamente sobre o assunto e, como mais ninguém se candidatou, decidiu contratar o candidato gay, pensando que seria mais seguro tê-lo perto de casa do que o bêbedo.
Ele demonstrou ser um excelente trabalhador, que fazia longas horas de trabalho por dia e sabia imenso do trabalho no rancho.
Durante semanas a fio, ambos trabalharam muito e o rancho estava muito bem.
Então, um dia, a viúva do rancheiro disse ao empregado:
- Tu fizeste um óptimo trabalho e o rancho está impecável. Já é tempo de ires até à cidade e divertires-te um bocado.
O empregado concordou de imediato e foi até à cidade num sábado à noite.
Era já tarde e ele não voltava.
Duas horas da madrugada e o empregado não aparecia.
Finalmente, pelas duas e meia, lá regressou. E à sua espera, sentada à lareira, com um copo de vinho na mão, estava a viúva do rancheiro.
Suavemente, chamou-o para junto dela:
- Desabotoa a minha blusa e tira-a - pediu ela.
A tremer, ele fez o que ela disse.
- Agora, tira as minhas botas.
Ele fez o que ela disse, muito lentamente.
- Agora, tira as minhas meias.
Ele removeu cada uma com gentileza e colocou-as junto às botas...
- Agora, tira a minha saia.
Lentamente, ele desabotoou-a, observando constantemente os olhos dela à luz do fogo na lareira.
- Agora, tira o meu soutien.
Novamente, com as mãos a tremer, ele fez o que lhe era dito e deixou-o cair no chão.
- Agora - disse ela - tira as minhas cuecas.
À luz da lareira, ele puxou-as suavemente para baixo e tirou-as.
Então, ela olhou bem para ele e disse-lhe:
- Se tu alguma vez voltas a usar as minhas roupas na cidade, despeço-te imediatamente!

(enviada pela Gotinha)

Ninguém lhe diz para parar de soprar?! (2)


Lembram-se do moço que há duas semanas atrás não parava de soprar? Pois. E não são só eles. Elas também sopram. E também têm de aprender quando devem parar de soprar, para não acontecer isto...

Revestimentos

No post "Gramas" da Ana, a conversa decorria animada:
MataHary: Fala-se em lamber, aparece logo o Super Tongue..... 
Tiko Woods: Uma embalagem de chantilly em spray é absolutamente indispensável ! Quem ainda não experimentou que atire a primeira... embalagem! 
Isso Agora: Cuidado que cá vai a 1ª... 
MataHary: Dassse! E eu que não gosto de chantilly! 
Mergulhador: Então se alguém te revestisse de alguma coisa comestível... o que seria? 
MataHary: Seria um banquete. No mínimo!  
Tiko Woods: Para quem não gosta de chantilly, que tal mousse de chocolate? Também posso garantir que com mousse de manga é de "partir a tola"! Mas... não há mais sugestões? Ninguém se "acusa"? 
MataHary: Não gosto de mousse de chocolate, e muito menos de manga! Chocolate derretido, não pode ser? Leite condensado? Claras batidas com açúcar?... 

Deliciada na leitura deste diálogo comecei a pensar nos revestimentos e comecei a pensar que daria um excelente post. E agora que está explicada a génese do post, só falta responderem à pergunta do Mergulhador:
 
Se alguém te revestisse de alguma coisa comestível... o que seria?

17 julho 2004

Do piropo e do que lhe está por trás...

A Ana, pelos Atalhos e Atilhos, perturba-se em seu leve vestido branco quando dois garbosos galifões, civis, cívicos e ciosos, trauteiam um para o outro a Garota de Ipanema à passagem da sugestiva visão... Estão a ver: "- Olha que coisa mais linda...", ao que o outro secunda "- ... mais cheia de graça...".
Foi lindo. Imagino a Ana, sorridente e feliz... E apeteceu-me fazer uma ode a essas mulheres que, na rua, tanto nos perturbam.
Pronto, São, não fiques infeliz. Também ta dedico a ti, com uma rosa vermelha, claro...
 
És  a pior das amantes
Minha amada
Aquele que entrega corpo e alma
Sem dar nada
A que se dá
Sem pudor e sem ciúme
Que se abre e se rasga como o lume
Duma estrela em combate de alvoradas
 
És a pior das amantes
E consomes
Nesse fogo fulgurante que nem sabes
O meu corpo e quantos mais por ti passam
 
És a mulher inventada
Que no dia
Da cidade se intromete nos meus passos
E como eu te desejo porque és fogo
Neste jogo beijo e beijo
Neste abraço
Neste enleio tão fugaz
Em que me perco
Mal te perdes numa rua
Onde eu passo
 
És a pior das amantes
E no entanto
Eu não sei viver sem ti
Sem o encanto
De te saber a amante imaginada.  
 
- OrCa  

Mais uma Carta de Amor, do AdamastoR

Maria Sharapova -  REUTERS/Lucy Nicholson

O teu olhar é lânguido, quando serves a bola.
Arrepiam-se-me os cabelos da nuca e fazes-me um penteado à Figo.
Quando bates a bola, soltas um pequeno esgar agudo, sussurrado.
É vidrado e bamboleante que percorro o teu braço direito longilíneo, rumo à raquete.
As tuas pernas atléticas, femininas, correm firmes para a linha quando respondes a um smash derrotado.
Engulo seco, páro de respirar, tremo e salivo...
Desde que tu jogas ténis, minha adorada Maria, nunca mais tive torcicolos.

Direcção assistida