Gosto de ti indefeso
De te tomar pela força
De ultrapassar barreiras
De fazer de ti objectivo
Do teu corpo
Terra sem fronteiras
Percorrê-lo palmo a palmo
Conquistá-lo
Ocupá-lo
E reivindicá-lo meu.
Gosto de ti
Quando dás luta
Quando o amor é disputa
Quando me tomas pela força
Vitorioso me arrebatas
E conquistas o direito
De dizer do meu corpo teu.
Gosto de ti depois sereno
O corpo pacificado
O desejo saciado
E na paz que respiro em ti
Quando o teu corpo adormece
Conquisto a minha paz
Arrebato o meu troféu.
Poema de
(para se sentirem arrebatados, visitem o blog)
03 setembro 2004
Definição de Churrasco de Verão ou Não-Cozinhar é Fodido
O churrasco é o único cozinhado que um "verdadeiro" homem faz. Quando um homem se propõe a realizar um, a cadeia dos acontecimentos é a seguinte:
1 - A mulher vai ao supermercado comprar o que é necessário.
2 - A mulher prepara a salada, os legumes e a sobremesa.
3 - A mulher tempera a carne, dispõe-na numa bandeja com os talheres necessários enquanto que o homem está deitado junto à churrasqueira a beber uma cerveja.
4 - O homem coloca a carne na grelha.
5 - A mulher vai para dentro de casa pôr a mesa e verificar a cozedura dos legumes.
6 - A mulher diz ao marido que a carne está a queimar.
7 - O homem tira a carne da grelha.
8 - A mulher arranja os pratos e coloca-os na mesa.
9 - Após a refeição, a mulher traz a sobremesa e lava a loiça.
10 - O homem pergunta à mulher se ela aprecia não ter que cozinhar.
E perante o ar aborrecido da mulher, conclui que elas nunca estão satisfeitas.
1 - A mulher vai ao supermercado comprar o que é necessário.
2 - A mulher prepara a salada, os legumes e a sobremesa.
3 - A mulher tempera a carne, dispõe-na numa bandeja com os talheres necessários enquanto que o homem está deitado junto à churrasqueira a beber uma cerveja.
4 - O homem coloca a carne na grelha.
5 - A mulher vai para dentro de casa pôr a mesa e verificar a cozedura dos legumes.
6 - A mulher diz ao marido que a carne está a queimar.
7 - O homem tira a carne da grelha.
8 - A mulher arranja os pratos e coloca-os na mesa.
9 - Após a refeição, a mulher traz a sobremesa e lava a loiça.
10 - O homem pergunta à mulher se ela aprecia não ter que cozinhar.
E perante o ar aborrecido da mulher, conclui que elas nunca estão satisfeitas.
Família açoreana
o seio de uma família açoreana:
- Ó môãe, o puai diz que quer a côana.
- Vai dezê ó teü puai qu'hoje nuão pôsso... estôu com dôures de cabuêça.
- Ó puai, a môãe môanda dezê que nuão pôde... tá com dôures de cabuêça.
- Vai dezê à tüa môãe que nuão ê essa côana... ê a côana de puêsca!
(enviado pela Shivaree)
02 setembro 2004
Se eu fosse Lésbica...
You Are Ellen! Sweetheart of the day time talk show circuit. You outed yourself on national TV and recieved a toaster oven from Melissa Etheridge. You were also the voice of an absent-minded blue fish.
(Teste via Bomba Inteligente)
Antroponímia (*)(*) e Erotismo
Eu sei que depois de férias é complicado puxar pela cabeça, mas se os espanhóis têm apelidos malandrecos, os portugueses decerto não lhes ficam atrás.
Leiam este artigo do El Pais - «Lo erótico en la Heráldica» - e venham-se daí os vossos trabalhos de recolha (incluindo a lista telefónica).
Eu dou um empurrãozinho:
Combinações de nome próprio com apelido
Adolfo Dias
Óscar Alho
Apelidos que só por si se bastam
Namorado Amante
Passos Dias Aguiar Vale de Carvalho Sequeira Bordalo
Leiam este artigo do El Pais - «Lo erótico en la Heráldica» - e venham-se daí os vossos trabalhos de recolha (incluindo a lista telefónica).
Eu dou um empurrãozinho:
Adolfo Dias
Óscar Alho
Apelidos que só por si se bastam
Namorado
Passos Dias Aguiar
O Randomblog sugere:
Isaac Abraão
Rudolfo Dias
Tomás Taveira
Paulo Portas
A Santa Cita relembra o brasileiríssimo:
Jacinto Leite Capelo Rego
O Bichana Gato apresenta:
Maria do Ó
Eva Gina
O Pois... também dá umas:
Pedro Fonseca Galhão
Marco Onassis
Frederico Aberto
A Sónia quis dar pelo menos uma:
Cara-Linda
O Super Tongue excede-se:
Anastácio Bandarra Beta
Jacinto Dentes Capelo Pau
Marco Lasso
Cláudia Reia
Telma Soca
Anália
Telma Muda
Cara d'Anjo
Ana Alemã Galho
Carla Angonha
Marco Nano Chão
Rafael Ácio
Crespo Rei
A Espectacológica completa o Amílcar Alho do Vizinho (salvo seja) com:
Amilcar Alho Faria Leite
O Sebastião dá um nome lindo para a lista:
Lúcia Gustava dos Prazeres e Morais
01 setembro 2004
A Arca da Shivaree - edição especial Dildos
Um dia perguntei ao meu irmão o que era um dildo, e ele disse-me que era uma espécie de batuta mas que servia para tocar outro tipo de instrumentos. À noite escrevi no meu diário que sonhava com o dia em que visse um desses objectos místicos à minha frente, e sempre esperei que todo o mundo soubesse partilhar o meu fascínio pelos dildos.
Hoje de manhã acordei e finalmente o meu sonho realizou-se : everyone knows...it's dildo! (*)(*)
Shivaree
(*)(*) se não conseguem visualizar o video no meio de tanta publicidade, experimentem aqui (precisam ter instalado o Quick Time)
Hoje de manhã acordei e finalmente o meu sonho realizou-se : everyone knows...it's dildo! (*)(*)
Shivaree
(*)(*) se não conseguem visualizar o video no meio de tanta publicidade, experimentem aqui (precisam ter instalado o Quick Time)
Beliscão de perdição
Vem até mim
Aparece por trás, silenciosamente,
Tapa-me os olhos
Beija-me o pescoço até eu suspirar
Morde-me os músculos até eu ganir
Prende-me as mãos atrás das costas
E rasga-me a blusa, sobe-me a saia
Lambe-me, arranha-me, desliza com força as mãos
Pela espinha, pelo rabo
Puxa-me os cabelos
Afasta-me as pernas
E penetra-me até eu guinchar
Até eu ter a certeza que estás aqui
Aparece por trás, silenciosamente,
Tapa-me os olhos
Beija-me o pescoço até eu suspirar
Morde-me os músculos até eu ganir
Prende-me as mãos atrás das costas
E rasga-me a blusa, sobe-me a saia
Lambe-me, arranha-me, desliza com força as mãos
Pela espinha, pelo rabo
Puxa-me os cabelos
Afasta-me as pernas
E penetra-me até eu guinchar
Até eu ter a certeza que estás aqui
Leituras de verão - 5
No livro «Le Honteux et le Sacré - Grammaire de l'érotisme divin» (Éditions Albin Michel), Odon Vallet analisa pares de palavras com sentidos diferentes mas que têm a mesma origem, como venerável/venéreo, circuncisão/decisão, são/santo, violação/virtude, mãe/matéria, testamento/testículo, castidade/castigo,...
Destaco algo que me fez pensar: "a mistura de sexo com dinheiro era chamada pelos Gregos porneia (de onde vem o nosso «porno»), isto é, «exportação», uma palavra tanto usada para o escravo vendido como para o político que se deixa comprar ou a mulher que aluga o seu corpo."
Bem faríamos em regressar às origens quando nos preocupa saber distinguir o que é erótico do que é pornográfico...
Destaco algo que me fez pensar: "a mistura de sexo com dinheiro era chamada pelos Gregos porneia (de onde vem o nosso «porno»), isto é, «exportação», uma palavra tanto usada para o escravo vendido como para o político que se deixa comprar ou a mulher que aluga o seu corpo."
Bem faríamos em regressar às origens quando nos preocupa saber distinguir o que é erótico do que é pornográfico...
Um café
Pousou a mala na cadeira ao lado. Abriu o jornal que trazia na mão.
Levantou um dedo para pedir um café.
Desdobrou o jornal e leu os títulos da 1ª página enquanto acendia um cigarro.
Olhou à volta, o café não estava muito cheio, só umas 4 mesas ocupadas.
Um homem sentado numa dessas mesas apanhou-lhe o olhar.
Incomodada como se tivesse sido apanhada em falta, baixou rapidamente os olhos.
Tentou concentrar-se no jornal.
Sentia o olhar do homem em si, mirando-a demoradamente.
Não a olhava de uma forma vulgar ou ordinária mas sim contemplativo, lânguido.
O peso daqueles olhos fê-la levantar os dela. Ele esboçou um sorriso.
Ela viu a ponta da lingua dele percorrer os lábios, humedecê-los devagar.
Viu quando ele levou 2 dedos aos lábios e os lambeu semicerrando os olhos.
Ficou presa naquela mão que naquele momento descia e procurava o bolso das calças.
Seguiu-a quando entrou no bolso, quando ele entreabriu as pernas.
E quando o contorno da mão dele tocando o sexo se tornou perceptível sentiu a humidade nela.
A cadeira era uma âncora que a amarrava àquele momento.
Ela, espectadora e inspiradora.
A mão mexia-se em movimentos só visíveis nas rugas e no volume sob o tecido fino das calças.
De repente ele parou.
Ela aguardou ainda uns segundos.
A mão saiu do bolso. Ele tirou um cigarro do maço e pareceu procurar o isqueiro.
Enquanto ela o olhava interrogativamente ele levantou-se.
Aproximou-se dela. Perguntou:
Tem lume?
Texto de
(para darem lume, visitem o blog)
Levantou um dedo para pedir um café.
Desdobrou o jornal e leu os títulos da 1ª página enquanto acendia um cigarro.
Olhou à volta, o café não estava muito cheio, só umas 4 mesas ocupadas.
Um homem sentado numa dessas mesas apanhou-lhe o olhar.
Incomodada como se tivesse sido apanhada em falta, baixou rapidamente os olhos.
Tentou concentrar-se no jornal.
Sentia o olhar do homem em si, mirando-a demoradamente.
Não a olhava de uma forma vulgar ou ordinária mas sim contemplativo, lânguido.
O peso daqueles olhos fê-la levantar os dela. Ele esboçou um sorriso.
Ela viu a ponta da lingua dele percorrer os lábios, humedecê-los devagar.
Viu quando ele levou 2 dedos aos lábios e os lambeu semicerrando os olhos.
Ficou presa naquela mão que naquele momento descia e procurava o bolso das calças.
Seguiu-a quando entrou no bolso, quando ele entreabriu as pernas.
E quando o contorno da mão dele tocando o sexo se tornou perceptível sentiu a humidade nela.
A cadeira era uma âncora que a amarrava àquele momento.
Ela, espectadora e inspiradora.
A mão mexia-se em movimentos só visíveis nas rugas e no volume sob o tecido fino das calças.
De repente ele parou.
Ela aguardou ainda uns segundos.
A mão saiu do bolso. Ele tirou um cigarro do maço e pareceu procurar o isqueiro.
Enquanto ela o olhava interrogativamente ele levantou-se.
Aproximou-se dela. Perguntou:
Tem lume?
Texto de
(para darem lume, visitem o blog)
31 agosto 2004
Amor de Lobos - por Quim Nogueira
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