06 novembro 2004

Padre, pequei...


onfessionário da aldeia.
- Sr.Padre, eu pequei. Fui seduzido por uma mulher que se dá...
- És tu, Carlitos?
- Sim, Sr. Padre, sou eu.
- E com quem estiveste tu?
- Padre, eu já disse o meu pecado, se ela quiser que confesse o dela.
- Repara, Carlitos, mais tarde ou mais cedo eu vou saber, assim é melhor que mo digas agora. Foi a Isabel Fonseca?!
- Os meus lábios estão selados.
- A Teresa Garcia?!
- Por mim, jamais o saberá...
- Ah! A Maria José?!
- Não direi nunca!
- A Rosa do talho?!...
- Padre, não insista!
- Então, foi a Catarina da pastelaria, não foi?
- Padre, isto não faz sentido....
O Padre rói as unhas desesperado e diz-lhe então:
- És um cabeçudo, Carlitos, mas no fundo do coração admiro a tua reserva. Vais rezar vinte pais-nossos e dez avé-marias. Vai com Deus, meu filho.
Carlitos sai do confessionário e vai para os bancos da igreja. O seu amigo Pedrito desliza para junto dele e sussurra-lhe:
- E então? Resultou?...
- Sim. Tenho cinco nomes de "tias" que dão baldas!

(enviado pelo Mano)

05 novembro 2004

Truta TranSexual





"O Roland perguntou-me se ouvira a história da truta transexual. Pedi-lhe que ma contasse. Este Roland é uma fonte de informações. A mulher lê-lhe recortes interessantes de jornais e ele não se esquece de nada. Parece que as trutas machos estão a sofrer mudanças de sexo devido ao elevado nível de hormonas femininas que vão parar aos esgotos por causa das pílulas contraceptivas e das terapias de substituição de hormonas. Receia-se que todos os peixes machos existentes nos rios afectados se tornem hermafroditas e deixem de reproduzir-se. “Dá que pensar, não dá?”, perguntou o Roland. “Afinal de contas, acabamos por beber dessa água. Qualquer dia os homens começam a ter seios.” Fiquei a pensar se o Roland estaria a meter-se comigo. Tenho muitos tecidos adiposos no peito por baixo dos pêlos. O Roland pode ter reparado neles enquanto me massajava. Se calhar, na outra noite não consegui vir-me porque estou a transformar-me em hermafrodita. Disfunção interna das hormonas.”

("Terapia" de David Lodge, Gradiva, pg.77)

A Língua Portuguesa é fodida...

Hoje é o último dia para pores no correio o teste de Língua Portuguesa do Expresso.
Como a Funda São é um blog de serviço púbico, dou-te uma pista: não acredites quando te dizem que o provérbio popular que começa com "Tão bela como o laranjal..." acaba com "... seja a tua alma pelo Natal". Isso é invenção do Borda d'Água!
O provérbio correcto é
"Tão bela como o laranjal é uma orgia com todo o maralhal"
De nada!
E aposto que vocês ainda conseguem melhor... hmmm...

Odes à Desgarrada

À Encandescente, com Mergulhador à vista:

Pele de pele
Lábios prementes
Língua que toca
E que sabe a mel
Arquejo de dentes
Mãos ofegantes
Mordentes
Trementes
E a perna lisura
Roçando a textura
Da púbis sedenta
Corpo ofertado
Um de cada lado
Este suspirado
Aquele na premência
Do abraço fundido
Quase violência
Quase sem sentido
E de consentido
A febre do orgasmo
Um grito
O espasmo

E depois o mar
A onda
O remanso
Esse cair de amar
E sentir de ti
A carícia
O descanso...

OrCa

Ao Orca:

Preparo-me para o combate
Anseio o embate
Não fujo da luta
Gosto do desafio
Pele com pele
Mãos no corpo
Corpo nas mãos
Carícias trocadas
Em jeito guerreiro
Cavalgando teu corpo
Valquíria me torno

Encandescente

Então, aticemos a imaginação dos nossos desbragados (sem bragas, entenda-se...) leitores:

À Encandescente:

Peça a peça me aproximo de ti toda
Tanjo a carne que me atiça de volúpia
E ao querer ser o senhor do teu desejo
Sofreguidão de nos querermos tão sem culpa
Dou por mim a apropriares-te do meu corpo
E eu do teu
Ambos sedentos
Os dois cúmplices

E assim
Nessa maré de sal de beijos
Se sou o mar onde se afoga o teu desejo
Tu és a areia que me envolve e que me enleia...

OrCa

À Encandescente e ao OrCa:

Se há padrinhos de casamento, porque não há-de haver madrinhas de queca?
Sou eu! Sou eu!

São Rosas

Sexo antes do casamento


oivos a prepararem-se para o casamento, reúnem-se com o padre.
O padre pergunta:
- O que pensam de sexo antes do casamento?
Responde o noivo:
- Desde que não atrase a cerimónia, por mim tudo bem!

(enviada pelo Padrinho)

04 novembro 2004

Falta de Amor, por AdamastoR

Quem disse que pressionar os poderes através dos blogs e dos media não resulta?!

Pois é... Não resulta mesmo. Antes pelo contrário.

A hospedeira de bordo que foi suspensa por ter posto fotografias suas - com a farda - num weblog, acaba de ser despedida pela companhia aérea empregadora.

A nossa bela Queen of Sky - Ellen Simonetti de seu nome - diz já ter contratado um advogado e vai exigir uma indemnização à Delta Airlines por despedimento sem justa-causa, difamação e prejuízo de futuros rendimentos.

Ainda assim, o caso trouxe-lhe notoriedade na blogosfera, e tem servido de exemplo para discutir questões importantes como a liberdade de expressão, o conflito de interesses e as leis do trabalho.

Agora que foi despedida, a 'QoS' recolocou no blog todas as fotografias que tirou com a farda da Delta. E mais algumas sem farda.

Mas tira daí a ideia! Nenhuma das fotos conseguiria ofender o beato Bagão Félix, sequer. A não ser, claro, que Ellen declarasse não votar Santana Lopes, nas próximas eleições [como fez com Bush - o 'púbis falante'].

Oferenda



- Assim?
Viu a resposta no corpo dela antes de ouvir a voz.

- Assim, meu amor? É assim que queres que toque o teu local secreto? Insistiu.
A cabeça apoiada na cintura dela, o olhar atento à mão que acariciava, às ancas que reagiam ao toque.
Um diálogo sem palavras entre a mão dele e o sexo dela.

Beijou-a ali, no sítio onde começam os pêlos púbicos, afastou-lhe docemente as pernas e sinuosamente a língua traçou um caminho nas coxas até ao local secreto que só ele conhecia.

O corpo dela mostrava-lhe que o caminho a percorrer era aquele.
Quando chegou ao local que era segredo e destino, aninhou-se nas coxas dela para sentir e saborear o prazer que dava e recebia.

Brincou com o sexo dela com os lábios, com a língua, até o corpo se arquear num espasmo.
Sentiu as mãos na cabeça, apertando.
O corpo primeiro convulso, depois liberto.

Colheu todos os vestígios daquele orgasmo e sorrindo ofereceu-lho com um beijo dizendo:
- Como sabes bem, meu amor.

Foto: Michael Vahle

A Propósito do Pénis Entalado...

O sexólogo José Pacheco explica que muitas pessoas "gostam de testar os limites a nível sexual, sem terem consciência dos riscos" e por isso recorrem a objectos perigosos para atingir prazer.

O responsável alerta para a necessidade de "as pessoas terem sempre a noção dos perigos", mas recorda que para muitos indivíduos é exactamente o prazer do risco que os leva a tomar certas atitudes estranhas. "Há pessoas que chegam a morrer asfixiadas em experiências de prazer", explica. Segundo o sexólogo, a maior parte dos casos são resolvidos nos hospitais e poucos são os indivíduos que recorrem depois aos especialistas por "terem vergonha".

TRÊS SITUAÇÕES INSÓLITAS VIVIDAS EM URGÊNCIAS HOSPITALARES
1) Garrafa de Cerveja
Um indivíduo de 45 anos apareceu na urgência com a mão na barriga, cheio de dores. O médico sentiu algo duro, julgou ser uma pedra na bexiga e mandou fazer um Raio X. O resultado foi surpreendente: na ampola rectal estava uma garrafa de cerveja, cheia, e ainda com a tampa. Com uma anestesia os clínicos tiraram a garrafa, dilatando o ânus.

2) Lençol de Banho
Tinha 60 anos e uma namorada mais nova e por isso injectava papaverina no pénis para ter erecção. Um dia a namorada atrasou-se para o encontro e o idoso deu duas injecções, o que provocou uma trombose no pénis, provocando um inchaço gigante. Chegou ao hospital, sem calças, com um lençol branco a tapar o pénis. Foi operado de urgência.

3) Repolho de Fora
Um jovem com pouco mais de vinte anos chegou ao hospital cheio de dores, com um nabo dentro do ânus e o repolho, isto é, o ramo do nabo, de fora. O jovem explicou aos médicos que quis fazer uma experiência e depois não conseguiu retirar o nabo. Os clínicos tiveram de lhe dar uma pequena anestesia para dilatar o ânus e retirar o nabo.
(
Correio da Manhã)

Video didáctico

Há coisas muito estranhas... mas umas mais que outras!...

O buraco

O Rei Artur estava pronto para ir para as Cruzadas.
Antes de partir, vai ver o mago Merlin e pede-lhe para fabricar o melhor cinto de castidade que pudesse. Isso para que nenhum cavaleiro atentasse contra a virtude da sua linda esposa. No dia seguinte, Merlin volta com um cinto que, contrariamente a todas as expectativas do Rei Artur, possui um buraco exactamente onde não deveria ter...
- Merlin! - berra o Rei - Estás a gozar comigo?
- Observe, Majestade - diz o Mago, mostrando uma pequena guilhotina com uma lâmina afiada - ela funciona assim que se introduz algo no buraco.
- Excelente! Realmente excelente. Tragam-me a Rainha, para que possamos instalar a geringonça!
Três anos depois, Artur volta das Cruzadas. Ao chegar a Camelot, convoca todos os cavaleiros:
- Vamos lá! Baixem as calças! É o exame médico.
Todos os cavaleiros se alinham em frente do Rei e baixam as calças. Para horror e estupefacção do Rei, todos estão amputados! Todos, excepto o fiel Lancelot. O Rei, vendo que o seu fiel amigo não o traiu, agarra-o pelos ombros e diz:
- Lancelot, estou orgulhoso de ti! Enquanto nenhum dos outros resistiu à tentação de dormir com a Rainha, conseguiste domar os teus impulsos. Por isso, concedo-te o que quiseres. Faz a tua escolha.
Lancelot não respondeu.
- Que foi, Lancelot? Perdeste a língua?!

(enviado pelo Padrinho)

03 novembro 2004

Últimos vestígios do Halloween





Mulher feia
é como o camarão.
Esqueça a cabeça
e coma o resto!



(enviado pela Gotinha)

Já somos 16! Quem dá mais (sem tirar)?

Tempos de amar

(Aqui deixo, também, um ar da minha graça... que isto de muito amar só cansa quem não descansa...)

Pele
Quero a tua
Tão macia de veludo
Sentir-te toda
E a medo
Traçar a linha de enredo
De cada seio
Com um dedo à flor da pele
Que mal toco e que me enreda
Descrevendo as linhas todas
Onde mora o meu anseio
Onde a mão que te percorre
Tão cheia de ti
Que morre
Na tua pele que estremece
Queda de água
Do desejo
Da vontade que em mim cresce
O teu corpo
O teu ventre
O teu ardor que apetece
Fundes-te em mim
Desespero
Numa urgência feita assim
Crescendo em nós mar revolto
Até ficarmos
Por fim
Envoltos no abandono
Perdidos na urdidura
Dos nossos corpos
E os lábios
Sorrisos na comissura
Sinto o teu cabelo solto
Numa carícia de sono.

OrCa

A Encandescente também quis oder:

Nos olhos há o desejo
De guardar a tua forma em mim
E nas mãos há a vontade
De tocar, de arranhar
De ser o arrepio que te percorre
O desejo que te acalma
E que se acalma
Quando o corpo se revolta
Na procura do teu corpo
E dentro há o grito que solto
Que eu solto
Quando me encontras
Quando o teu corpo me penetra
Me amarra
E prendendo me liberta

Encandescente

O Mergulhador, sempre atento, lança um desejo (que decerto saiu da sua lança do desejo):

Que lindo seria se o OrCa e a Encandescente deixassem de lado o teclado e escrevessem nos corpos um do outro...
Não digo que pagava para ver porque não sou voyeur (cof cof) mas pelo menos gostava de os ouvir... a recitarem-se corpo a corpo.