04 novembro 2004
Oferenda
- Assim?
Viu a resposta no corpo dela antes de ouvir a voz.
- Assim, meu amor? É assim que queres que toque o teu local secreto? Insistiu.
A cabeça apoiada na cintura dela, o olhar atento à mão que acariciava, às ancas que reagiam ao toque.
Um diálogo sem palavras entre a mão dele e o sexo dela.
Beijou-a ali, no sítio onde começam os pêlos púbicos, afastou-lhe docemente as pernas e sinuosamente a língua traçou um caminho nas coxas até ao local secreto que só ele conhecia.
O corpo dela mostrava-lhe que o caminho a percorrer era aquele.
Quando chegou ao local que era segredo e destino, aninhou-se nas coxas dela para sentir e saborear o prazer que dava e recebia.
Brincou com o sexo dela com os lábios, com a língua, até o corpo se arquear num espasmo.
Sentiu as mãos na cabeça, apertando.
O corpo primeiro convulso, depois liberto.
Colheu todos os vestígios daquele orgasmo e sorrindo ofereceu-lho com um beijo dizendo:
- Como sabes bem, meu amor.
Foto: Michael Vahle
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Uma por dia tira a azia