24 dezembro 2004

Video didáctico (especial National Geographic)

Já ouviste falar em sexo com um elefante?
Pois fiquem-se com esta minha prenda Na tal...

Saturnalia

Na senda das aventuras em banda desenhada patrocinadas pelo Bichana Gato, aprendam a comemorar o solstício de Inverno em vez (ou além) do Natal:

(clica na estrelinha)

Pensamento

Se fosses flor,
Queria ser Sol;
Se fosses rio,
Queria ser leito;
Se fosses Gato,
Queria ser Lua;
Se fosses lágrima,
Queria ser consolo;
Se fosses árvore,
Queria ser terra;
Se fosses letra,
Queria ser poema;

Mas és homem
E eu quero ser pensamento!

Xocolaty

23 dezembro 2004

Cisterna da Gotinha


Natal e o Viagra: uma história com fim feliz!

Filme de Natal : vão lá comprar as pipocas...

Meninas-Natal: continuo à procura dos meninos-Natal!!

Barbie Bondage: quem quer uma?! Pode ser que ainda vão a tempo de acrescentar este pedido na cartinha ao pai Natal...

Pirete: Aprendam como fazer um.

O nó da sorte

Recebi este nó da sorte e ofereço-vos, já que Natal é tempo de partição (do latim partire pissallum : "dividir um pição").
Não se arranhem umas às outras porque dá para todas...

Continuemos a escavar a arca da Shivaree

... porque é que os homens não podem usar lycra?...
... assim é selado com qualidade...
... uma gaja boa na tropa...
... isto sim, são Jogos Olímpicos...
... a cultura é uma coisa muito linda: bloco informativo (nunca se sabe quando isto pode ser útil)...
... apreciem todas estas fotografias de qualidade...
... a doença das freiras loucas...
... I feel grrrrrrrrrrreaaaaaaaaaaaat!...
... é de parar o trânsito...

Nem sempre é melhor um pássaro na mão...

foto: Victor Ivanovski

Concentrado, José testava o instrumento.
Há tanto tempo não o usava
Que não queria que nada falhasse
Quando chegasse a hora H.
A amada viajava, uma viagem demorada,
E José não via a hora
De a ter na cama deitada
E fazer amor com paixão.
Enquanto pensava nela e no coito de despedida,
Acelerou o movimento
Despertou de tal modo o instrumento
Que acabou em explosão.
A porta abre-se e entra a amada,
Que vendo a cena caricata,
De José seminu, com o instrumento na mão,
E não a cena desejada
De José de braços abertos a recebê-la com calor,
Furiosa e indignada atirou-lhe uma jarra gritando:
É assim que esperas por mim?
É assim que me recebes, seu grande estupor?
A jarra acertou na cabeça de José,
Que tropeçou, perdeu o pé, caiu desamparado.
E tanto azar teve José,
Que caiu no meio dos vidros, restos da jarra partida,
Que a amada, zangada, lhe atirou.
Lâminas dilacerantes, cortantes,
Cravaram-se no instrumento
E José chorou
Não de prazer como ansiava
Mas sim de dor, de sofrimento.
José aprendeu na pele uma importante lição:
Quem espera sempre alcança,
Quem não espera e se antecipa
Pode perder de vez o tesão.

22 dezembro 2004

Desata-me!

Socorrinho! Socorrinho! Tirem-me daqui (mas só na noite de fim de ano)!
Para abrires só na noite de fim de ano

Entrevista com o Pai Natal

Ai menina, sabes que eu sempre sonhei entrevistar o Pai Natal e quando surgiu a oportunidade, agarrei-a com unhas e dentes.
Claro que levei o gravador, papel e caneta. Mas também calcei umas dim-up pretas com rendinhas na liga. E vesti um sutiã preto com bolinhas vermelhas, a condizer com o evento e as cuequinhas do conjunto, a bem dizer, um fio dental mais fio que outra coisa.
Porque quando terminei a entrevista cheguei-me mais ao Pai Natal para lhe agradecer. Tirei-lhe o barrete e afaguei-lhe os cabelos macios. Sentei-me ao seu colo e de um gesto tirei fora o vestido colante que levava. Encostei-me ao seu ombro, cheirei-lhe o pescoço e perante o sorriso dele comecei a desabotoar lentamente cada um dos botões do casaco vermelho. Ele ajeitou-me melhor no seu colo, lendo com as palmas das mãos todo o contorno das minhas nádegas. Retirei-lhe o cinto preto e ele fez saltar os meus seios para as suas mãos para os debicar como uma mão cheia de cerejas. Escorreguei devagar do seu colo para lhe puxar as calças vermelhas e descobrir o tronco de Natal.
Descobri também que, apesar da idade, o Pai Natal tinha um rabinho todo rijinho e os músculos todos no sítio. Só me faltava saborear o meu Pai Natal. Lambi o barrete a toda a volta, percorri-o todo de alto a baixo e espalmei a língua nas bolinhas, para de seguida o abocanhar ritmadamente enquanto os meus dedos se passeavam para trás e para a frente junto à sua próstata. E fui repetindo toda a degustação de boca, língua e mãos até ouvir as palavras mágicas do «oh! oh! oh!».
Isto, menina, foi beber o verdadeiro espírito natalício!

21 dezembro 2004

Marretas hardcore

Hardcore Puppets: The Floozees são do melhor que há!!!
(via Joker Inc.)

Isto é que é uma decoração na tal!


(decorada pela Gotinha)


Sugestões para as figuras do presépio:

Super Tongue - Eu cá pendurava um exército de pequenos anjinhos rubicundos, mas com sexo - e que isso fosse evidente - à porta da gruta, equilibrados nos grandes lábios. E pendurado no clito sugeria um Pai Natal, de saco às costas, assim a modos como agora se utiliza nas varandas: a trepar. No rego, lá mais para trás, diria que há sulco suficiente para a caravana dos Reis Magos! E à entrada da gruta, claro está, o menino, em cama de pintelhos. Ah, que lindo! Dispensam-se os animais da estrebaria, que da gruta, só por si, já emana calor suficiente para aquecer o menino, os anjinhos, o Pai Natal, os Reis Magos e a porra da comitiva toda. Eu cá sou o pastorinho. Quando lá chegar a primeira coisa que faço é dar um graaaaaande beijinho ao menino Jesus. É preciso é ter cuidado com os choques eléctricos. Sim, que com tanta lâmpada ali à volta...
JF - Nada como o sininho de Natal a badalar à entrada da gruta do presépio rodeado por

Homenagem ao linguado português - 6

Tentem adivinhar o que é
Brôcho
a) correia estreita, para apertar qualquer objecto; tira de coiro, que aperta o encedoiro do mangual. Exemplo: «Aquele sapateiro parece um borra-botas mas a verdade é que me fez um belo brôcho»
b) fellatio feito a um mocho. Exemplo: «A canária engasgou-se a fazer um brôcho»
c) legume da família do grelo. Exemplo: «Este Natal vou comer bacalhau com brôchos»

Este é o último dos testes enviados pelo Betes, que viu isto na revista "Kapa" de Agosto de 1991.

20 dezembro 2004

Odes no brejo - Um triste pio...

(Inspiração sobre cante alentejano permeável ao filme “Os Pássaros” de Alfred Hitchcock)

Um passarinho cantou
Às quatro da madrugada
Estouvado passarinho
Que não deu pela espingarda

Um passarinho cantou
Entre o bando dos pardais
Coitado do passarinho
Que agora não canta mais

Um passarinho calou-se
Às mãos daquele caçador
Mas o seu bando vingou-se
Defecando no senhor...


OrCa, desculpa lá mas isto ficava bem mais erótico com um toque "à São". Por isso agora quem te ode sou eu:

A passarinha cantou
Às quatro da madrugada
Estouvada passarinha
Que não deu pela espingarda

A passarinha cantou
Agora não canta mais
O malvado caçador
Queria ficar nos anais

A passarinha sentiu
Por trás uma forte dor
Mas o seu bando vingou-se
Defecando no senhor...

São Rosas


"Em boa verdade se diz que por trás de um grande passarinho há sempre uma passarinha maior!... Talvez viesse desta máxima a fixação do teu caçador à retroactividade."
Orca