17 janeiro 2005

Que raio de instrumento é este?!...



Gotinha - Culoncelo
Maria Árvore - Bis-coito
Bruno - Violação
Ferralho - Contrarachas
São Rosas - para mim, isto não é um instrumento musical e sim político: eis uma culigação!

Fodografia

Conhecemo-nos na net, num site de fotografia. Conversa puxa conversa, email para cá, email para lá e tornou-se inevitável analisar a profundidade de campo das nossas camas.

Aliás, em termos sexuais tudo corria sobre rodas e até o sabor da sua língua a cerveja, a vinho ou uísque era um fotograma que me excitava. Era mais fácil encontrar latas de cerveja no frigorífico do que um bife.

Era comum ficarmos deitados na cama, com o Sexy Hot chapado no televisor toda a noite, para dar a quantidade certa de luz. Nos dias em que ele estava muito cansado eu aplicava o polarizador antes de o deitar e absorvia-o todo, na solene volúpia de beber a emulsão, após o que ele transformava a sua língua em papel fotográfico na minha tina de revelação, ou então, usava tecnologia digital.
O lado Kodachrome da nossa relação também se espelhava no facto de espreitarmos os nossos vizinhos à distância focal segura de um binóculo. Às vezes, convidávamos também uma amiga como filtro colorido de uma perspectiva mais ampla que a monotonia do enrolanço a dois. E nas bombas de gasolina, enquanto eu enchia o depósito ou calibrava os pneus, ele procurava aberturas de diafragma correctas para saias primaveris.

A bodega foi que o meu código DX não me permitiu ler os seus gostos por «bondage» e na sua primeira tentiva de me atar com corda natural, levantei o joelho à altura dos seus ossos íliacos e danifiquei-lhe temporariamente o fotómetro.

Ssssssssabes-meeee

A ti sibilo
Monossílabo a monossílabo
Sensualmente
Numa sofreguidão selvagem
Inconsistente
E sorvo-te
Na seiva do sexo
Em que me sacio

"Ferralho"

16 janeiro 2005

Armazenado prazer

Sabores dos dois
tragados num provo-me-te.
São de nós… teus e as mãos minhas, nas tuas... seios bem porque me sabem
Percorrendo-te toda, tudo.
Prazer num gostar que armazenarei confundindo-me em ti
Prova-te-me também, bebe-nos.

Video didáctico

Como avisa a nossa madr (superiora), andar nu em casa tem os seus perigos...
A madr aproveita ainda para nos dar um bónus: fodografias de uma menina quase anoréxica com umas tatuagens muito bonitas.

Viva a Vivid!

A Vivid, editora de filmes porn... digo, eróticos, resolveu contratar fodógrafos de renome para apresentar as suas estrelas ao estilo das pin-ups desenhadas por Alberto Vargas.
Os resultados estão nesta página... e à venda, embora seja tudo muito caro. Mas se alguma alma bondosa me quiser dar uma prenda para a minha colecção...

Até os bonequinhos gostam... - 3

... da história da carochinha
Era uma vez a, que sonhava com o seu encantado.
Um belo dia... encontraram-se, e foi à primeira .
Ele... um verdadeiro , e .
Enfim... a tinha mesmo encontrado o seu .
Desde aí... não querem outra coisa.


E viveram felizes para sempre...

ArteSão - Não vou por aí!

15 janeiro 2005

Cisterna da Gotinha



Armas & Mulheres: é uma combinação sexy...


Loira na Banhoca: a rapariga não deve ter que trabalhar de manhã... demora imenso tempo a lavar-se...


Ilustrações: eróticas


Perucas: púbicas

O 69 mais porco que já vi!


(testemunhado pelo Jotakapa)

Anticoncepcional

Qual o meu método anticoncepcional preferido, Manela?... O preservativo, evidentemente.
Oh Manela, quando os homens andam com tusa, carregam sempre com preservativos nos bolsos e dão-se ao trabalho de correr para o supermercado ou para a farmácia para se abastecerem deste produto essencial à expulsão do seu stress e das suas hormonas. São consumidores responsáveis, Manela!...
Eu é que em tempos pensei que a pílula era a libertação da mulher, a oportunidade dela controlar o seu corpo. Mas efectivamente, Manela, ao contrário dos GNR, não gosto de aparências.
Oh Manela, é que quando a mulher toma a pílula e permite ao homem não ter de parar no momento dramático, para pacientemente abrir a embalagem, retirar o preservativo, enfiá-lo devagarinho e com cuidado, isto tudo sem deixar murchar o seu zezinho, para depois retomar a actividade e a capacidade imaginativa, os gajos pensam que deixaram de ter responsabilidades nessa área e que os métodos anticoncepcionais são tarefa da mulher, assim a modos como os trabalhos domésticos, de acordo com a tradicional divisão de papéis sociais.
Oh Manela, nos tempos que correm e como diz a Catarina, no seu elogio do preservativo, «mesmo que ele dê umas voltas não me traz bicheza para o habitáculo».

14 janeiro 2005

Boas Causas...

Contos Infantis Revistos e Actualizados



Capuchinho Vermelho andava pela floresta. De repente, o Lobo Mau saiu de trás de uma árvore com uma espada, colocou-a na garganta do Capuchinho Vermelho e disse:
- Capuchinho, vou-te arrancar os miolos!

Capuchinho Vermelho foi à sua cesta de pic-nic e calmamente retirou uma Magnum 44. Apontou para o Lobo Mau, e disse:
- Não vais não! Tu vais é comer-me, exactamente como está no livro!

Ousarias? - I

Foto: Ralph Man

Que farias se eu te amarrasse
E ficasses indefeso nas minhas mãos?
Deixar-me-ias atar-te
Vendar-te
Amordaçar-te?
Esperarias tranquilo
Os meus avanços
Os meus movimentos?
Esperarias ansioso
Ou confiante?
Entregavas-te nas minhas mãos?
Confiarias em mim indefeso?

O OrCa não pode ver um verso que lhe dá logo para oder:

Atar-me-ias com a seda das tuas pernas?
Vendar-me-ias com a máscara dos teus cabelos?
Amordaçar-me-ias com a humidade da tua boca?
Duvidarias por um momento da minha entrega
No momento sublime em que te possuísse?

Toda a gente imagina o que entregarias, OrCa...

A Encandescente não se fica:

Se no momento do abandono
A posse fosse entrega.
Se preso nas minhas pernas
Cego pelos meus cabelos
Amordaçado na minha boca
O teu corpo respondesse
E falasse para mim
Não duvidaria.
E dir-te-ia baixinho
Prende-me tu agora
Sê meu dono serei cativa
Sê meu mestre serei aprendiz.

Orca

O OrCa ode a segunda:

E na fusão dos dois corpos
Em doce enlace enleados
Serão meus os teus abraços
Meu será o teu desejo
Seremos um só no vórtice
Desse beijo que daremos
E ambos aprisionados
Seremos um só no orgasmo
De tão presos que estivemos.

À Encandescente, ao desafio...


Será que a Encandescente deixa o OrCa acabar de oder?...

E saídos da tempestade
Que foi a fusão dos sentidos
Acabamos enleados
Os corpos entrelaçados
Descansando do amor

Desafio aceite...

Algo me diz que o OrCa vai precisar de muitas calorias para repor os níveis mínimos...