Que farias se eu te amarrasse
E ficasses indefeso nas minhas mãos?
Deixar-me-ias atar-te
Vendar-te
Amordaçar-te?
Esperarias tranquilo
Os meus avanços
Os meus movimentos?
Esperarias ansioso
Ou confiante?
Entregavas-te nas minhas mãos?
Confiarias em mim indefeso?
O OrCa não pode ver um verso que lhe dá logo para oder:
Atar-me-ias com a seda das tuas pernas?
Vendar-me-ias com a máscara dos teus cabelos?
Amordaçar-me-ias com a humidade da tua boca?
Duvidarias por um momento da minha entrega
No momento sublime em que te possuísse?
Atar-me-ias com a seda das tuas pernas?
Vendar-me-ias com a máscara dos teus cabelos?
Amordaçar-me-ias com a humidade da tua boca?
Duvidarias por um momento da minha entrega
No momento sublime em que te possuísse?
Toda a gente imagina o que entregarias, OrCa...
A Encandescente não se fica:
Se no momento do abandono
A posse fosse entrega.
Se preso nas minhas pernas
Cego pelos meus cabelos
Amordaçado na minha boca
O teu corpo respondesse
E falasse para mim
Não duvidaria.
E dir-te-ia baixinho
Prende-me tu agora
Sê meu dono serei cativa
Sê meu mestre serei aprendiz.
Orca
O OrCa ode a segunda:
E na fusão dos dois corpos
Em doce enlace enleados
Serão meus os teus abraços
Meu será o teu desejo
Seremos um só no vórtice
Desse beijo que daremos
E ambos aprisionados
Seremos um só no orgasmo
De tão presos que estivemos.
À Encandescente, ao desafio...
Será que a Encandescente deixa o OrCa acabar de oder?...
E saídos da tempestade
Que foi a fusão dos sentidos
Acabamos enleados
Os corpos entrelaçados
Descansando do amor
Desafio aceite...
Algo me diz que o OrCa vai precisar de muitas calorias para repor os níveis mínimos...
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Uma por dia tira a azia