galado pela Gotinha
24 março 2005
Exageros
m português, um francês e um americano conversam entre eles.
Diz o americano:
- Na América temos um porta-aviões que transporta 1.000 aviões.
Diz o francês:
- Em França temos um hotel que acomoda 20.000 pessoas.
Diz o português:
- Eu tenho uma pila onde cabem 200 passarinhos empoleirados.
Passado um bocado, diz o americano:
- Eu exagerei... o porta-aviões só leva 150 aviões!
Diz o francês:
- Eu também exagerei. O hotel só dá para 1000 pessoas!
O português confessa:
- Também exagerei um bocadinho. O último pássaro já fica com uma patita de fora ...
(enviado por J. Longo)
23 março 2005
A Cisterna da Gotinha
Coelhinha: da Páscoa
Para quem gosta de gémeas!
Galeria de Fotografias a preto e branco: são de tirar o fôlego!
Um bibe para sexo oral bem asseado!
Creamy-Babes: muitas meninas para os meninos...
Odes no Brejo - Sede
Gosto tanto de ti
De tutear o teu corpo
Tentear a tua alma
De tentar o teu olhar
Gosto de ti
Se calhar
Muito para além do mar
Para além do meu destino
Mais além do horizonte
Gosto de ti
Afinal
Por seres alguém só de amar
Do teu alguém que imagino
Ao beber da tua fonte.
OrCa
E o AnjoÉlico pimba:
Sacio-me em ti, bebo-te-nos.
Cristalino amor que jorra da vasilha que amparo, canto, cântaro onde armazeno a saudade do teu prazer.
Sequioso amor afinal?
Sempre (e desde o início)...
De tutear o teu corpo
Tentear a tua alma
De tentar o teu olhar
Gosto de ti
Se calhar
Muito para além do mar
Para além do meu destino
Mais além do horizonte
Gosto de ti
Afinal
Por seres alguém só de amar
Do teu alguém que imagino
Ao beber da tua fonte.
OrCa
E o AnjoÉlico pimba:
Sacio-me em ti, bebo-te-nos.
Cristalino amor que jorra da vasilha que amparo, canto, cântaro onde armazeno a saudade do teu prazer.
Sequioso amor afinal?
Sempre (e desde o início)...
Diário do Garfanho - 57
dezaoito de javembro
Garfanho
Foda-se. Vai um gajo comprar um cd do Roberto Carlos (para pôr as baleias e outros paquidermes). Vai um gajo comprar uns bonboms Garoto. Mais. Um tipo dá-se ao trabalho de deixar o cd pronto e os bonboms abertos, como se gostasse de uns e outros (os garotos não são maus!). Um gajo arranja dois bons vinhos (um tinto Joanicas, do Cartaxo - nada mau, estou a gramá-lo agora - então não tive tempo...) e um verde branco gelado Alvarinho que me custou os olhos da cara (com brancos australianos tão bons no Lidl ao preço da uva mijona). Um tipo toma banho, põe desodorizante (só nos sovacos, claro) e perfume. Gel. E até lava os dentes (estou a brincar... quer dizer, não estou. Lavei-os. Só que os lavo frequentemente, não o fiz de propósito, apesar de). Um gajo põe o seu melhor estilo, na verdade, com tantas merdas um gajo parece uma gaja ponto final parágrafo
e para quê?
Vem a gaja traz um irmão. Um irmão?! Um gajo pensa, "se calhar no Brasil é assim, o gajo deve ir-se embora a todo o momento."
- Sabe, bem, o meu irmão teve um desgosto de amor - explica ela. - Está muito carente e eu não o quero deixar sozinho. Se importa que ele venha com a gente?
Penso: "tás a gozar! Foda-se. Bardamerda." e por aí adiante.
Digo: - Não, não me importo nada - mas ponho um sorriso o mais amarelo possível (tenho até pena de ter lavado os dentes).
Felizmente, o chapa se mancou - ou foi isso ou foi a dose cavalar de laxante, ou melhor, na dose que ingeriu, purgante de aloe vera que lhe tive de pôr nas caipirinhas, que "têm um paladar estranho, sabem a cactos" - e desandou, literalmente, a esvair-se em merda.
Benditas ervanárias que se encontram por todo o lado!
Atenção, que eu não me esqueci de o aconselhar a beber muitos líquidos, não sou nenhum animal (não sou a Dulce F.), a saúde e bem estar das outras pessoas preocupam-me. Tive até o cuidado de saber se o tipo tinha rede na casa de banho que era para a irmã ficar descansada e ligar-lhe para saber novidades... de merda (não resisti, peço desculpa).
e para quê?
Vem a gaja traz um irmão. Um irmão?! Um gajo pensa, "se calhar no Brasil é assim, o gajo deve ir-se embora a todo o momento."
- Sabe, bem, o meu irmão teve um desgosto de amor - explica ela. - Está muito carente e eu não o quero deixar sozinho. Se importa que ele venha com a gente?
Penso: "tás a gozar! Foda-se. Bardamerda." e por aí adiante.
Digo: - Não, não me importo nada - mas ponho um sorriso o mais amarelo possível (tenho até pena de ter lavado os dentes).
Felizmente, o chapa se mancou - ou foi isso ou foi a dose cavalar de laxante, ou melhor, na dose que ingeriu, purgante de aloe vera que lhe tive de pôr nas caipirinhas, que "têm um paladar estranho, sabem a cactos" - e desandou, literalmente, a esvair-se em merda.
Benditas ervanárias que se encontram por todo o lado!
Atenção, que eu não me esqueci de o aconselhar a beber muitos líquidos, não sou nenhum animal (não sou a Dulce F.), a saúde e bem estar das outras pessoas preocupam-me. Tive até o cuidado de saber se o tipo tinha rede na casa de banho que era para a irmã ficar descansada e ligar-lhe para saber novidades... de merda (não resisti, peço desculpa).
Garfanho
Mais uma achega do Tiko Woods sobre punhetas
"Prova de que nem tudo o que nos fode é erótico.
Há muitos, muitos anos, num colégio religioso, numa aula de Ciências Naturais, enquanto o prof. palrava íamos regalando a vista numa 'revista de tetas & cus'
bem escondida dentro do manual e tínhamos o espírito a muitas léguas dali.
Eis senão quando o prof. se lembra de me dirigir a palavra e pergunta:
- Qual a razão por que o sapo se enfia no lodo?
- Para endireitar a piça - ouvi-me responder sem a mínima ideia de onde estava ou o que se passava.
Bem, fui contemplado com oito dias de suspensão e um convite - que foi de imediato aceite - para ir procurar instrução para outro lado.
*** Como contributo para a vossa cultura geral, o que o prof. queria era que lhe respondesse que o sapo se enfia no lodo para manter a pele húmida e poder assim respirar melhor."
Tiko Woods
Há muitos, muitos anos, num colégio religioso, numa aula de Ciências Naturais, enquanto o prof. palrava íamos regalando a vista numa 'revista de tetas & cus'
bem escondida dentro do manual e tínhamos o espírito a muitas léguas dali.
Eis senão quando o prof. se lembra de me dirigir a palavra e pergunta:
- Qual a razão por que o sapo se enfia no lodo?
- Para endireitar a piça - ouvi-me responder sem a mínima ideia de onde estava ou o que se passava.
Bem, fui contemplado com oito dias de suspensão e um convite - que foi de imediato aceite - para ir procurar instrução para outro lado.
*** Como contributo para a vossa cultura geral, o que o prof. queria era que lhe respondesse que o sapo se enfia no lodo para manter a pele húmida e poder assim respirar melhor."
Tiko Woods
22 março 2005
Maria Madalena arrependida
Maria Madalena esperou arrependida
Do gesto que não fez
Da palavra que não proferiu
Do impulso que reprimiu
Para não ser tentação.
E ficou sozinha Maria Madalena
Gesto esboçado fechado na mão
Palavra presa debaixo da língua
Impulso, soluço, não tentação.
Ah pobre e injustiçada Maria Madalena
Que lembram arrependida da vida de devassidão
E que eu lembro chorando triste e sozinha
Arrependendo-se
Não da profissão que exerceu
Mas sim
De não ter cedido à tentação.
Encandescente
O OrCa tinha que oder a Madalena:
Madalena arrependida
Ou da vida desvalida
Coitada
Desperdiçada
Dessa vida mal vivida...
Mas Madalena provou
O pão que o diabo amassou
E diz quem por lá andou
Que o próprio Cristo até disse
Que não provar tal delícia
Seria uma idiotice
E segundo alguns anais
Aqueles dois tais e quais
Provaram do doce cálice...
Um orgasmo assim. Inesperado. Saído do mais profundo do meu corpo. Em segundos. Por cima da roupa. A porta aberta. O escritório cheio de gente. A minha mão pressionando a costura das calças. Movendo-a. O corpo em resposta imediata. Um orgasmo em segundos. Sozinha. E no entanto arrancando as contracções à minha cona, ao meu cu com tal violência que o resto do meu corpo deixou de existir. A saliva grossa. Em segundos. Sem ser esperado. Sem estímulos. Acontecido apenas.
Rosa Púrpura
O OnanistÉlico estava lá e viu tudo:
E eu espreitando por interposta planta que sacudida por mimética mão desprendia-se em folhas lavadas por brancas gotas que beijavam o chão. E do seu tronco guardo o prazer de te rever.
Manobras Militares
Oh Manela, tu bem sabes que não nutro essa tua atracção às fardas e que cada vez que vejo uma, ponho-lhe logo um xis na testa. Nem percebo se são altos, baixos, magros ou gordos, apetecíveis ou repulsivos. Apesar de saber que foram os militares que fizeram o 25 de Abril e nesses dias em que eles encheram as ruas ter caminhado de caderninho de mão a coleccionar os seus autógrafos. Se calhar Manela, tenho um trauma com as fardas enquanto símbolo de autoridade, não achas?...
Mas no caso dele, despertou-me a atenção ter religiosamente, todas as sextas-feiras, o «Inimigo Público» debaixo do braço. Um dia, fingi não ter isqueiro e pedi-lhe lume ali no balcão do café. Abriu a pasta atafulhada de livros e de fato de treino, à procura do dito, para acabar por o encontrar no bolsinho pequeno das calças. Conversa puxa conversa, ele gostava de ler Lobo Antunes, José Luís Peixoto e até Al Berto. E Manela, tinha os músculos todos no sítio, sem serem espampanantes. As calças de ganga, Manela, são as nossas melhores amigas para nos mostrarem os contornos dos volumes e as formas dos rabos dos gajos, não é?...
Confessou que era sargento, habitualmente caladito na messe dos oficiais às segundas feiras, a não ser que o tema fosse gajas. E tinha umas mãos longas e o cabelo curtito e espetado como o pelo macio de um gato eriçado. E depois Manela, medi-lhe o polegar e deixei que me arrastasse para sua casa, para avaliar as munições e as armas da ocidental praia lusitana.
Mas no caso dele, despertou-me a atenção ter religiosamente, todas as sextas-feiras, o «Inimigo Público» debaixo do braço. Um dia, fingi não ter isqueiro e pedi-lhe lume ali no balcão do café. Abriu a pasta atafulhada de livros e de fato de treino, à procura do dito, para acabar por o encontrar no bolsinho pequeno das calças. Conversa puxa conversa, ele gostava de ler Lobo Antunes, José Luís Peixoto e até Al Berto. E Manela, tinha os músculos todos no sítio, sem serem espampanantes. As calças de ganga, Manela, são as nossas melhores amigas para nos mostrarem os contornos dos volumes e as formas dos rabos dos gajos, não é?...
Confessou que era sargento, habitualmente caladito na messe dos oficiais às segundas feiras, a não ser que o tema fosse gajas. E tinha umas mãos longas e o cabelo curtito e espetado como o pelo macio de um gato eriçado. E depois Manela, medi-lhe o polegar e deixei que me arrastasse para sua casa, para avaliar as munições e as armas da ocidental praia lusitana.
O Jorge Costa relembra a pívia em frente ao Palácio da Justiça
"Já aqui contei aquela pívia ao ar livre, no pátio do Palácio da Justiça, aqui no Porto, virado para as janelas das enfermeiras do Hospital de Santo António.
Tenho a vaga ideia que ainda me lembro dos risos das enfermeiras.
Claro que na época nao riam de tesão. Era de escárnio mesmo. Também, pudera... só tinha 12 anos. Que julgo ser a idade ideal para a prática continuada do exercício em questão.
Hoje em dia não me estou a ver a tocar a tal punheta no pátio e a olhar para as moçoilas!...
Mas estou a ver-me a ser batido por uma das substitutas das de então. Olaré se não estou..."
Jorge Costa
Tenho a vaga ideia que ainda me lembro dos risos das enfermeiras.
Claro que na época nao riam de tesão. Era de escárnio mesmo. Também, pudera... só tinha 12 anos. Que julgo ser a idade ideal para a prática continuada do exercício em questão.
Hoje em dia não me estou a ver a tocar a tal punheta no pátio e a olhar para as moçoilas!...
Mas estou a ver-me a ser batido por uma das substitutas das de então. Olaré se não estou..."
Jorge Costa
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