22 março 2005

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Um orgasmo assim. Inesperado. Saído do mais profundo do meu corpo. Em segundos. Por cima da roupa. A porta aberta. O escritório cheio de gente. A minha mão pressionando a costura das calças. Movendo-a. O corpo em resposta imediata. Um orgasmo em segundos. Sozinha. E no entanto arrancando as contracções à minha cona, ao meu cu com tal violência que o resto do meu corpo deixou de existir. A saliva grossa. Em segundos. Sem ser esperado. Sem estímulos. Acontecido apenas.

Rosa Púrpura

O OnanistÉlico estava lá e viu tudo:

E eu espreitando por interposta planta que sacudida por mimética mão desprendia-se em folhas lavadas por brancas gotas que beijavam o chão. E do seu tronco guardo o prazer de te rever.

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Uma por dia tira a azia