22 abril 2005

Rapidinha.

Se eu fosse mulher queria já 5 caixas.
Garantia de satisfação da Dra. Ruth Westheimer, atestada pela cara de felicidade que apresenta...
Não sei pá, se as meninas que lerem isto não sentirem um entusiasmo avassalador a encher-lhes o coração, pelas enormes potencialidades deste produto, é melhor reverem um bocado o que andam a fazer ao cimo da terra...

Aviso para os condutores desprevenidos

"Um par de raparigas anda a enganar os condutores parados nos semáforos.
A primeira, com um busto avantajado (vulgarmente designado por um belo par de tetas) e um top reduzido (quase que as mamas saltam do top), oferece-se para lavar o pára-brisas enquanto a outra aproveita a distracção para roubar tudo o que estiver no porta-luvas, enquanto faz uma mamada ao condutor.
CUIDADO!
Elas são perigosas e estão bem organizadas.
Eu já fui roubado 22 vezes na última semana: 5 vezes hoje, 6 vezes na quinta-feira, 4 vezes na terça-feira e 7 vezes na segunda-feira. Na quarta-feira não consegui descobrir onde é que elas estavam a trabalhar."
e-mail da agência TUSA - intersectado pelo Bruno

O Vizinho é amigo e ofereceu-me este telelé


"Envio esta, com bué de carinho e tal, para a São, porque sei que apreciará
este instrumento.
Da parte do amigo Vizinho que muito a estima.
Ah... e depois de teres um telelé destes 'mi liga, vai!'
Vizinho"

Letrinhas malandrecas do Webcedário


As aberturas vistas pelo Webcedário

21 abril 2005

A minha vida amorosa, 100 outras estórias

Começou mais ou menos por volta dos 12 anos, ou pelo menos é o que digo desde os 17, e apesar de nunca lhe ter dado um beijo ainda hoje sinto a macieza dos seus lábios nos meus. Eram doces, como que polvilhados de açúcar, e tinha uns olhos castanhos num flambeado permanente em mistura de conhaque e cointreau. Suzete. Tinha um sotaque a condizer, o que lhe dava um ar exótico, com a boquinha em biquinho – ou pelo menos é assim que a vejo quando hoje fecho os olhos. Mas nunca confiei verdadeiramente nela, desaparecia 11 meses por ano.

Diário do Garfanho - 8 de Marbrilaio

– Ai... se a gaja fosse um selo...
– Um selo?
– Sim, um selo. Lambia-a toda. Todinha. Havia de ficar com cãibras na língua e o maxilar deslocado!
– E ela, ficava húmida?
– Húmida?! Havia de ficar a pingar!

Garfanho

A Maria Sharapova fez 18 anos...

... e eu sei que muitos visitos agradecem o serviço púbico que estou a prestar.
Se cricarem nas fodografias, podem cantar uma adaptação do "My Sharona" dedicada por Bob Bristol à menina bonita do p... ténis:

(som na máquina)

Empresarial

Sãozinha,
como te disse estou fora, mas não resisti a enviar-te este email para te pôr a par dos acontecimentos.

Quando chegámos, eu estava a morrer de calor e de sede. Pedi-lhe que me indicasse a cozinha para poder beber água. Com aquele meu hábito de gato, abri a torneira, inclinei-me sobre o lava-louças e com a mão em concha, sorvia-a avidamente. Senti que me abraçava pela cintura e a descarga eléctrica de tal toque, fez-me baixar mais a boca sobre a água para em contrapeso, me levantar mais os glúteos. As mãos dele escorregaram pela minha saia esvoaçante e conduziram as minhas a voltar-me para um frente a frente. Penetrei aqueles olhos de avelã pela boca, num abraço que misturava indiscriminadamente cabelos, orelhas, pescoço, braços e nádegas. Ele soergueu-me as mãos para me retirar a blusa. Respondi desabotoando cada botão da sua camisa, enquanto ele se debatia com o fecho do meu sutiã, e sugeri ronronante que deixasse ficar a gravata. Num riso cúmplice, puxei o cinto para o chão e descobri o seu entusiasmo no meio de uns confortáveis slipes pretos. Colei as minhas costelas e coluna ao seu peito, dançando com as ancas e agarrei o lava-louças com ambas as mãos para, de mansinho, com a saia a cobrir-me o frio das costas, sentir que em mim desaguava a sua nascente, ora em calmas passagens, ora em bruscos sobressaltos.

Posso assegurar-te Sãozinha que a falta de vizinhança me descansou quando vagi silabadamente Manuel João e o puxei pela ponta da gravata mordida.
"Começamos a dar bons conselhos
quando a idade nos impede de dar maus exemplos"

(enviado por Padrinho)

20 abril 2005

Recado ao Rat

Maré quente




O corpo quente. Ardia.
Uma fogueira acesa dentro.
O fogo queimava a pele.

“Ay, abraza-me esta noche …”

A pele roçava o lençol.
A pele sensível ao toque. Ao pensamento do toque.
A pressão no peito. O coração acelerado.
A respiração entrecortada.

“Aún que no tengas ganas… Prefiero que me mientas…”

Quente.
O desejo entre as coxas. Tão presente.
Os músculos contraíam-se. A pressão no baixo-ventre.
O corpo erguia-se com a intensidade do desejo.
Em desejo.

“Acerca-te a mi... Abraza-me a ti por Dios...”

O desejo solto. Percorrendo-a.
Vagas quentes.
Uma maré de lava corria-lhe na pele.
Ardia.

“Ay, abraza-me esta noche…
Acerca-te a mi...
Abraza-me esta noche...”

(Ouvindo "Passion" - Rodrigo Leão)
Encandescente

O OrCa não consegue ler nada disto que ode logo:

À Encandescente, que nos traz tantos hinos à vida:

quanta brasa no calor de cada abraço
que em se dando se demoravam a dar-se
e ardiam na braseira do compasso
tão intenso
no enlace dos enlaces
que se davam
tardando a entregar-se

tanto frio naquele arrepio ardente
que queimava as suas peles
em cada impulso
cada grito mais mordido
tão intenso
na tremura do orgasmo
mais convulso

e no espasmo
no soluço
no abandono
saciados e ansiosos e sedentos
se perderam na braseira desse abraço
se encontraram na paixão
por fim silente.

OrCa


Mas a Encandescente não se fica atrás e ode também o OrCa:

Ao Orca que ode como ninguém:

Quando
Quais guerreiros no final da batalha
Jogadores no fim do jogo
Extinto o fogo
Calado o corpo
Saciado o desejo
O grito solto
E o orgasmo
Calor que os envolve ainda
Chega a hora do cansaço
Chega a hora do abraço
Da entrega da ternura
Da partilha do amor palavra
Que mantém o desejo aceso
E sem a qual
Nenhuma paixão perdura.

Encandescente

Vamos proteger o monumento fálico do Ferro

Este monumento está agora colocado junto a outras pedras, tombado e ao abandonoComo já vos tinha dito, o «Jornal do Fundão» alertou na semana passada para um monumento fálico pré-histórico no Ferro (perto de Caria), que está ao abandono e se arrisca a vir a ser destruído.
A malta da ArqueoBeira já me esclareceu sobre o que há a fazer:
"Realmente é lamentável que um monumento raro como o que temos em presença, se encontre no estado de abandono actual. Em termos de preservação, quem terá de tomar a iniciativa deverão ser as autoridades competentes, pelo que aconselho a que entrem em contacto com a Junta de Freguesia local, Câmara Municipal da Covilhã, e extensão do IPA da Covilhã, dando conta do caso.
Obviamente que o facto de ter sido publicado no JF já lhe terá dado uma boa publicidade mas nunca é demais fazermos o que estiver ao nosso alcance para contribuir para a salvaguarda dos vestígios da nossa história colectiva.
Nós próprios vamos tomar essa iniciativa e como oportunamente salientaram, vamos incluir o monumento no nosso roteiro."


Vamos a isso!
Este monumento fálico não pode ser destruído. A Junta de Freguesia do Ferro só terá a ganhar em preservá-lo e colocá-lo num sítio digno. Mas receio que vença a mentalidade tacanha de quem vê o sexo como pecado.

Outros opinam. O OrCa dá opinocadas:

Ninguém pediu que dissesse
Opinasse
Ou discorresse
Algo sobre o erótico-poético
Algo assim que palavra após palavra
Ao erótico desse um cunho mais atlético
Saltitante na ladeira feito cabra

Mas direi
Que tenho cá para mim
Que falar é muito próprio de ser homem
E por muito calar é que nos comem...

Então eu gostaria de alertar
O amigo que do sexo faz questão
De o alçar em poesia linear
Isto é
Erguer ritmos
Rimas
Motes ou cotejos
Como quem ergue algum halter do chão
E à murraça abate chatos
Percevejos...

Pois que não
Não será de tal extremo
Pois em tudo há espaço para tudo
E se alguns fazem do sexo um entrudo
Um comboio
Um ai-jesus pior que o demo
Outros há que o curtem mais
Sendo ele ameno

Pois no sexo
Como em tudo
A tolerância
É meio caminho andado para dois
Atingirem mais prazer na circunstância...

Mas também aproveito p'ra dizer
Que não me move nem escárnio ou maledicência
E a quem apraz tal traseiro pertinaz
Eu daqui lhe faço a minha reverência...

OrCa