23 maio 2005

pussy.JPG
Será verdade isto que me contaram? Que a pinóia do gajo era fazer-lhes minetes com um plástico transparente colado à cona em causa? E que as gajas iam nisso?

Qual "Fiel ou Infiel?", qual "Juras de Amor"...


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Esclarecimento do Filho da Madr - «MILF» quer dizer «Mothers I'd Like to Fuck».
As coisas que os filhos sabem...

O Burro propõe...

... este piçatempo:
"Não sei se já conhecem a dos provérbios...
Trata-se de introduzir «... debaixo dos lençóis» no meio e «... no meio das pernas» no fim dos provérbios populares.
Exemplos:
«Casa de ferreiro, espeto de pau» - fica «Casa de ferreiro debaixo dos lençóis, espeto de pau no meio das pernas».
«A ocasião faz o ladrão» - «A ocasião debaixo dos lençóis faz o ladrão no meio das pernas».
«A união faz a força» - «A união debaixo dos lençóis faz a força no meio das pernas».
Entendeste a lógica, ó Som?
Dá para todos os provérbios. Depois deixas as pessoas experimentarem.
Pedro Oliveira"


Já agora, recomendo-vos uma visita ao blog dele: Sou Burro. Exemplos do que podem lá ler:

"SOFRO DE EJACULAÇÃO PRECOCE
O primeiro orgasmo que atingi foi aos dois anos com a minha baby sitter."

"AS SOBREDOTADAS
Fafá de Belém, Sabrina e Samantha Fox são alguns exemplos de mulheres sobredotadas. Todas elas, antes de iniciar as suas carreiras, já tinham lançado dois Greatest Tits."

Letrinhas malandrecas do Webcedário


Acesso interdito às letras minúsculas - Webcedário

22 maio 2005

Diário do Garfanho - 31

222 de Julhosto
Ele há coisas. Entra uma contribuinta. Boa. Como se dizia dantes: "Boa como o milho!" - há frases idiomáticas que nunca se chegam a perceber, esta é uma delas, o que tem o milho de boa?
Adiante. A boa da contribuinta - Espectáculo! - dirige-se à secretária que esta semana me calhou em sorte no atendimento. Hesita e dá um passo atrás. O cabrão do Oliveira, essa ratazana, levanta-se e sorri aparvalhado, parece os tipos da Feira Popular a chamar os clientes, ainda tenta um "Por favor?!" - Que nojo! - Mas a tipa dirige-se a mim. A MIM! A M-I-M!
- Faça favor de se sentar - digo eu, displicente. Ela senta-se. Eu levanto um pouco as mãos em sinal de atenção para com ela e peço: – Dê-me só um segundo.
Ela anui com um sensual movimento da cabeça e um ligeiro piscar de olho. O direito. Eu cerro os punhos disfarçadamente para não derreter ou cair redondo. Levanto-me, passo o separador para o lado do ratazana do Oliveira. Ela deixa de me ver. O Oliveira ainda não fechou a boca.
- Oliveira! - E faço-lhe o gesto: vai comer nas ilhargas!
Volto ao meu lugar.
- Ora diga, por favor.
E, de repente, uma impressão, uma desconfiança, uma maçã de Adão.
- Afinal, isso tem de ser com o meu colega da secretária aqui ao lado.
Bardafoda-se! Eles andem aí.

Garfanho

Dick Hard e a aventura editorial

Excerto lá pelo meio:
(...) Lobato Bulhosa Mattos y Rodriguez levantou-se com um impulso marado e saiu da sala à desfilada. Ainda Dick Hard estava a pensar o que havia de pensar de tudo isto quando uma chavala de metro e 80 e cabelo roxo lhe disse:
- Boa tarde, cavalheiro. Queira fazer o obséquio de me acompanhar à sala da Dra. Valentina Vitorina.
Dick Hard acompanhou a miúda até à sala de Valentina Vitorina.
Entrou numa sala com paredes verdes e tapeçarias roxas, com fotos do Torneio de Wimbledon em cima de uma mesa enorme de mogno das Maldivas.
A Dra. Valentina Vitorina era uma mulheraça de 1 metro e 75 (mais centímetro, menos centímetro), com seios renascentistas (um wonderbra também ajuda, olá se ajuda), um penteado bastante pontiagudo Outono/Inferno e uns sapatos de matar baratas aos cantos das portas, com vista para Paris, 17º quarteirão e também queria levar uma baguette, ó fáchavor.
- Olá, o meu nome é Dra. Valentina Vitorina, mas vamos deixar-nos de formalismos. Trate-me apenas por Dótora.
- Muito bem, Dótora. Trate-me por Dick, apenas.
- Muito bem, Dick Apenas. Então, segundo se consta aqui na «Ilusões», o meu amigo quer ser escritor de sucesso...
- Se fosse possível...
- Claro que é. A Literatura não é nenhuma ciência, muito menos uma arte. Hoje em dia, e à noite também, obviamente que obviamente essencialmente, de madrugada coisa e tal de igual modo. Hoje em dia, como dizia, a Literatura só não é uma receita para quem não faz parte da nossa seita. Em primeiro lugar, o Dick Apenas tem de ser conhecido...
- Apenas tenho de ser conhecido?..
- Exactamente. Apenas tem de ser conhecido, que é como quem diz, promovido. O que está no livro não interessa. Se fôr conhecido, vende. O que faz falta é promover a malta. Eles comem tudo, eles lêem tudo e não deixam nada. Ou melhor, não digerem nada.
Veja, é «Harry Potter» ou «Larry Putas», é «Código D’Avintes», é «Os Três a Caminho da Virgindade», é «A Anita Não é Bonita mas acredita que um broche se faz»... livros, papéis pintados com tinta, como dizia Camões...
- Fernando Pessoa...
- Pois, não interessa. Mais século menos século... de qualquer forma, qualquer dia ninguém se lembra deles. Também não lembra ao diabo fazer um livro com dez cantos...
- Dótora, eu nem sei bem o que estou a fazer aqui consigo...
- Calma, Dick Apenas. Eu sou a sua 'publisher'. Eu é que sei tudo. Antes de mais, preciso que me faça um minete, para avaliar os seus conhecimentos linguísticos.
- Mas...
- Não há mas nem meio mas. É língua na cona e prego a fundo! Como é que pensa que a Marilyn chegou ao estrelato? Com amortecedores Monroe?
- Foi ao minete?
- Ao minete não foi, mas ao broche de certezinha, pela alma da minha mãezinha. Vá, atire-se aqui à felpudinha da Dótora e dê-me o seu melhor.

Dick Hard desconfiou que lhe estavam a tentar extorquir um minete à traição, mas assim cona assim não havia nada a perder, por isso era de lamber. Prà frente é que é a coninha. Antes isso que levar no cu em Caminha!

- Issooo, isssooo, assim, assim, lamba com alma, Dick Apenas, com alma... e menos cuspo, se não se importa... quero sentir a pontinha da sua língua a trabalhar-me, o cuspo é para as colecções de cromos e os selos do correio...

Se queres ler as pontas deste novelo, está tudo aqui.

Dick Hard e a aventura editorial - uma continuação possível - por Charlie

Acabou a sessão e, após ter passado o lenço pelos beiços, ficou com o sabor do papel feito a castigar-lhe a língua. Para se subir na vida seria preciso passar por tanta prova? Tudo só para demonstrar que afinal tinha todos os dons inatos dum grande autor?
O que mais lhe estaria reservado?...
Desde o dia em que escrevera as primeiras linhas do que ele pensava ir ser um best seller imediato, vira-se na contigência de alterar, acrescentar e incluir etapas destiladas da suas experiências pessoais adquiridas nos corredores e bastidores dos que mandam nas oportunidades.
E agora alí estava ele. Pensativo, olhando para o palco onde ele tinha acabado de actuar enquanto cuspia um pêlo atravessadiço que teimava em não sair algures de entre a língua e o céu da boca. "Meu Deus", pensou enquanto preparava mentalmente mais uma alteração no seu romance. "O que me faltará fazer para passar mais esta etapa? Quando verei finalmente a minha obra publicada?"
Entretanto, a Dotôra olhava para ele, adivinhando-lhe os pensamentos.
- Não penses que já te safaste e que venceste de vez as dificuldades. Realmente devo dizer-te que passaste a prova da língua. Mas um escritor, além de ter o domínio que demonstraste, deverá ter uma grande capacidade de sofrimento. Tenho de saber se és homem para aguentar uma reviravolta do destino. Algo que te pode tocar no fundo sem que com isso te sintas vergado e vencido. Afinal, isto é um negócio em que nos arriscamos a dar nome a um fracasso. Quantos não há que não passam do primeiro livro? Apostando em ti, temos de ter garantias que temos homem para continuar. Em resumo: quero saber se tens fibra! Se és um vencedor!
E, dizendo isto, tocou num botão da secretária e disse:
- Ó Joaquina. Manda-me aqui o Raúl!
Ficou olhando para ela com ar meio inquieto. O Raúl?! O que estaria ela a querer dizer? Quem era o Raúl?
Os receios dele vieram a confirmar-se nesse mesmo instante. Ao som do fecho da porta a abrir ele voltou a cabeça. Um negro de um metro e noventa, com o embrulho nas cuecas a fazer adivinhar o recheio, entrou olhando gulosamente para o candidato.
- É este?- perguntou à Dotôra.
Um breve aceno de cabeça fez-lhe imediatamente compreender que teria de reescrever em grande parte o livro que ele pretendia que viesse a ser o best seller do ano...

Charlie
(com a devida vénia - mas de frente - ao Luís Graça)

21 maio 2005

Saddam de Calças na Mão: há lá coisa melhor que umas cuecas brancas?!

Video do Jaimão

Se te confesso



Se te confesso
Que és o meu leito
Que em ti me deito
E em ti durmo
E contigo sonho.
Se te confesso
Seres causa e consequência
Dos meus desejos e fantasias
E que para ti me reinvento
Para outra ser
Sendo a mesma
Todos os dias.
Não digo senão do amor.
Para que seja presente
Para que esteja presente
Para que seja constante
Mas sempre novo a cada dia.

Foto: Sascha Huttenhain

Já vos disse que adoro publicidade?


OK, OK, admito que posso ser eventual e potencialmente tarada...
mas sou a única a quem esta imagem faz lembrar
uma publicidade qualquer? Só não sei qual é... hmmm...
Ai, quem me ajuda? Ai, quem me acode?

20 maio 2005

Oh, São, devias ter ouvido o gajo. Eu, claro, lamentei estar acompanhada quando ele me ligou, bem gostava de ter ouvido mais que o ego não se queixa de massagens a mais. Que todos os dias espera pela minha hora de almoço a ver se me vê passar. Que anéis houve que o deixaram na dúvida, mas que já confirmou que não uso aliança. Que a forma do meu rabo o fez pensar que talvez eu, à sua semelhança, tenha sangue negro. Que o meu riso enche a sala de refeições. Que podíamos sair, que ele até tem carro e tudo, que faz segurança numa disco de música africana e que gostava de me ver dançar. E eu sem saber quem era o gajo que assim me sussurava pelo auscultador. Como os argumentos não me convenceram, despachei-o, sem contentor nem nada.
No dia seguinte, hora de almoço, casa cheia, dirige-se a mim o mais apetitoso dos homens que ali já vi. O mesmo que costumava ver de manhã, a fazer a sua corrida matinal, calções, pernas suadas, músculos vibrantes, pele negra e luzidia, dentes brancos, todo ele enoooooorme. Baixa-se e murmura para dentro dos meus ouvidos: "Não me leve a mal o atrevimento do telefonema. Fica tudo como dantes."
Adeus fome, adeus alegria de viver. O fulano que eu mais galava nestas paragens recebeu de mim uma tampa quando o que eu queria era que de mim tomasse tudo o resto. Puta de sorte a minha. Engasguei-me com a salada e com as palavras e, São, esta Rosa ficou púrpura de rosto. Deixei o gajo afastar-se, as minhas pernas sem forças, os meus braços parados, a minha voz nem te digo onde se enfiou. O resultado foi esta catástrofe: Rosa murcha e o "negão" a lançar o viço noutra flor qualquer.
Ele há gajas que só à porrada.

o que eu quero

foto de Bazarov Dmitrij

tantas vezes tenho dito que te quero,
mas tenho errado nas palavras
não é a ti que eu quero
é ao teu corpo em fúria
ardendo de desejo
que no meu busca e ateia loucuras
o que quero é o teu corpo
que se cola ao meu
que o esfrega e o rasga
que o incendeia e humedece
até à exaustão

não é a ti que eu quero..
o que quero mesmo é que me fodas!