Diz-me ela que o apetite lhe fugiu da cona para a boca. Afasto-me um pouco para a olhar e lá estão eles, os pequenos pneus a ameçarem moldar-lhe a barriga. Digo-lhe que não se preocupe, que nem por isso, quero lá saber de a entristecer. Insiste que a balança não perdoa os 5 quilos a mais. Mudo de assunto. Digo-lhe que grave, grave é o apetite ter-lhe fugido da cona. Falo-lhe das calorias que se queimam, mas não é por isso, e ela sabe-o. O melhor é não comermos sopa. E cortarmos o açúcar nos morangos. Eu também, por solidariedade, que seja. Porque sei o que é isso da falta de apetite. É fodido. É vermos os outros lambuzarem os dedos e nós impávidos e serenos. Desafio-a para uma cerveja. Mas faz barriga, lembra-me ela. Olha, encolhe-a. Mas o pior é a outra falta de apetite, essa de que se ri mas que não dá vontade nenhuma de rir. Escondo os chocolates na gaveta. Quanto ao resto, não a posso ajudar.
17 junho 2005
Diário do Garfanho - 61
7 e 1/2
- Ó Pereira, neste caso não o posso censurar. Um decote daqueles... Umas mamas daquelas... - o Chefe quase que se babava. - Mas seja discreto, homem, até pode ganhar com isso...
- Ganhar, Chefe?
- Esteve a olhar quanto? 10, 20 segundos?
- Mais de dois minutos, Chefe. À vontade.
- Foi bom...
- Muito bom...
- Mesmo assim, se fosse mais discreto podia estar cinco ou dez minutos. Até o caso estar resolvido.
- O Chefe esteve aqui quanto tempo com a "gaija"?
- Mais de 5 minutos - o Chefe arregalou os olhos satisfeito. - A mulher queria fazer queixa de si.
- Esteve a ver durante mais do dobro do tempo do que eu.
- Ora, nem mais - respondeu o Chefe inchando. - Está-me a perceber. Discrição, Pereira, discrição.
- O chefe viu-lhe o pequeno sinal negro na mama esquerda junto ao soutien?
- Não. Tinha um?
- Um?! Tinha O sinal, chefe, na curva descendente, ali onde só os olhos mais experientes chegam.
- Deixe-se de tretas, Pereira.
- Tretas?! Era a cereja em cima do bolo, chefe.
- Era daqueles negros? Pequeninos? Contrastantes?
- Deixe lá isso, chefe, 'teve cinco minutos a desviar os olhos do bolo, ter visto que havia bolo, já não foi mau. A cereja é só para apreciadores.
Garfanho in garfiar, só me apetece
- Ganhar, Chefe?
- Esteve a olhar quanto? 10, 20 segundos?
- Mais de dois minutos, Chefe. À vontade.
- Foi bom...
- Muito bom...
- Mesmo assim, se fosse mais discreto podia estar cinco ou dez minutos. Até o caso estar resolvido.
- O Chefe esteve aqui quanto tempo com a "gaija"?
- Mais de 5 minutos - o Chefe arregalou os olhos satisfeito. - A mulher queria fazer queixa de si.
- Esteve a ver durante mais do dobro do tempo do que eu.
- Ora, nem mais - respondeu o Chefe inchando. - Está-me a perceber. Discrição, Pereira, discrição.
- O chefe viu-lhe o pequeno sinal negro na mama esquerda junto ao soutien?
- Não. Tinha um?
- Um?! Tinha O sinal, chefe, na curva descendente, ali onde só os olhos mais experientes chegam.
- Deixe-se de tretas, Pereira.
- Tretas?! Era a cereja em cima do bolo, chefe.
- Era daqueles negros? Pequeninos? Contrastantes?
- Deixe lá isso, chefe, 'teve cinco minutos a desviar os olhos do bolo, ter visto que havia bolo, já não foi mau. A cereja é só para apreciadores.
16 junho 2005
Lição de fodometria
É um video bastante grande mas vale a pena, como lição de econametria.
Com base no casoRonaldo vs. Cicarelli aprende a calcular o custo fodal unitário e a fazer uma análise grafódica de forma a obteres o ponto crítico de mudança de parceiro.
(link recebido pelo grupo de mensagens da funda São no Yahoo, que já tem 160 membros e membranas)
Com base no caso
(link recebido pelo grupo de mensagens da funda São no Yahoo, que já tem 160 membros e membranas)
III Encontra-a-Funda
Dia - 2 de Julho (sábado)
Programa - excurSão à ExpoFoda durante a tarde e jantar com a apresenta São do Hino da funda São, feito pelo OrCa.
Local - depois da Expofoda iremos jantar ao Restaurante Estrela do Mar, na praia de Carcavelos
Vamos com 22 inscri Sões (plural de São):
Isso Agora... (organizador) mais uma pax (julia?!)
São Rosas (oui... c'est moi)
Ana
JF
Luís Graça
Jorge Costa (y sus chamuças)
Gotinha
Goto
Pandora
Wind
Sónia
OrCa (com duas acompanhantes, que o OrCa não ode por menos)
Librinha
Zecatelhado
Nikonman
Mad
Luz e Sombra
Matahary (muito provável)
E tu, vens-te ou ficas-te?...
Afunda-me um e-mail.
15 junho 2005
Ui, complicadinhos...
Porque ela não é assim tão bonita, percebes?, dizia-me ele.
Vira-a de costas para ti, dizia-lhe eu.
Nem tem mamas que se vejam, e mal se apalpam, continuava ele.
Bem, já a viraste de costas, que importa?, continuava eu.
Sim, mas tem as coxas assim meio gordas, queixava-se ele.
Opá, levanta-lhe o rabo que isso disfarça, impacientava-me eu.
Mas depois ela diz que quer que a beije, dizia ele ainda.
E qual é o problema? Tem mau hálito?, perguntava eu já a gozar a cena.
Não, isso não, a não ser nos dias em que fuma demais, mas depois fico com dores no pescoço para lhe chegar à boca, explicava ele.
E mesmo assim queres fodê-la?, perguntava eu enquanto pensava:
ainda dizem que as mulheres são complicadas.
Já houve inspiração para o Hino da funda São
A madr sugeriu que os nossos poetas e poetusa de serviço se inspirassem neste video (com som) para criarem o hino da Funda:
F-Word
Pois é com orgulho que comunico que o OrCa já fez o Hino da funda São. Será apresentado em primeira mão (isto é, mão que nunca tocou uma pívia) no III Encontra-a-Funda. A propósito, já te inscreveste?
Ah! E às tantas o jantar até vai ser em Carcavelos...
F-Word
Pois é com orgulho que comunico que o OrCa já fez o Hino da funda São. Será apresentado em primeira mão (isto é, mão que nunca tocou uma pívia) no III Encontra-a-Funda. A propósito, já te inscreveste?
Ah! E às tantas o jantar até vai ser em Carcavelos...
Diário do Garfanho - 60
7.
Na minha fase mais crítica (leiam o início deste diário):
- O senhor não se importa de olhar para outro lado?
- Incomodo-a?
- Claro! Tire os olhos das minhas mamas.
- Tire a senhora as mamas dos meus olhos.
Eu educadamente a tratá-la por senhora e a gaja a levantar-se espavorida para se queixar ao Chefe, sem bom dia, nem boa tarde.
Bardamerda.
Garfanho in garfiar, só me apetece
Na minha fase mais crítica (leiam o início deste diário):
- O senhor não se importa de olhar para outro lado?
- Incomodo-a?
- Claro! Tire os olhos das minhas mamas.
- Tire a senhora as mamas dos meus olhos.
Eu educadamente a tratá-la por senhora e a gaja a levantar-se espavorida para se queixar ao Chefe, sem bom dia, nem boa tarde.
Bardamerda.
Garfanho in garfiar, só me apetece
14 junho 2005
Ténis de salto alto
Enquanto esperava na plataforma da estação os meus olhos passeavam pelas figuras que circulavam ou estacavam junto à linha amarela.
Prenderam-me a atenção aqueles ténis de salto alto e a sombra, às camadas nas pálpebras, a contrariarem a t-shirt justinha e a saia de flores, nos três folhos sucessivos, que nitidamente a incomodava por não lhe tapar os joelhos apesar de descair na cintura.
O soquetinho branco de rede apregoava uma inocência armada de dedos cheios de anéis de prata, com umas pedrinhas cravadas, a ostentarem um telemóvel cinzento, com um pinchavelho nervoso ao dependuro.
Olhei em redor para confirmar que os engravatados do costume, atabafados na camisa e no casaco, entre o jornal e o telemóvel, percorriam as pernas rosadas e lisinhas de juventude até ao último folho da saia de flores para depois saltarem para os contornos de algodão da camisola.
E então Sãozinha, no calor daquela estação onde ondulava o instinto, veio-me à memória aquela anedota batida em que um fulano após múltiplos e diversificados testes às namoradas não tem dúvidas em escolher a que tem as mamas maiores.
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