20 outubro 2005

O Efémero Feminino.

Haverá coisa mais bela que uma mulher, mesmo as mais corriqueiras, daquelas tipo vizinha do lado, ou simples transeunte?
Ah, a poesia em movimento que é observar uma mulher...

Dica do Gabriel: "Fiquei feito parvo a olhar a «desfilada». Só depois comecei a brincar com o rato... e a despi-las. Isto é que eu sou burro! E clicando em cima também se vira, olé!"

Portugal tem destas coisas

No jornal «as Beiras» vinha-se há dias uma notícia sobre Tábua ilustrada por esta fotografia.
Alguém me sabe explicar o que é aquela... coisa em primeiro plano? Ou serei só eu que sou tarada?!...

Queres um autógrafo?

Uma fonte em que os dois personagens escrevem de forma criativa mensagens enviadas por SMS de telemóveis que passem por perto:

Fonte das Mijadelas

(página com explicação, imagens e videos)
descoberta pelo Dupont

19 outubro 2005

4º Encontra-a-Funda

Notícia de última hora

A Mad informa:
O restaurante já está reservado e o vinho é garantidamente alentejano.

E tu, já te inscreveste? Já somos 28!

Gotinhas de Água

Ai, ugaju!

A propósito da «Gravata de braguilha exposta» da Maria Árvore, ugaju relata-nos uma experiência dele:
"Depois de ter lido isto fiz-me à estrada. Ali no km 16 ia eu só com o sobretudo e disposto a fazer o mesmo quando me aparece à frente uma lolita de 18 anos. Esperei que se aproximasse e, mesmo antes de abrir o sobretudo, ela abre o casaco mostrando a descomunal escultura a que a lingerie dava forma! «São 100 euros e não pagas por olhares!»"
Venham-se mais experiências de encontros imediatos do 3º grau.

A palavra a quem sabe:
"Ai, melheres, se vosses sobeçem! Um encontro que eu tive do terseiro gráo! Era uma gaja. De mamas e iço. Um corpinho de melher que nem lhes conto. Fis-lhe logo uma cara de nojo, como que a dizeri, «vai-te que me estragas os engates e tenho já ali um borrasho debaixo de olho», salvo seja, melhér que a lingua, salvo seija, portuguesa é muinto traissoeira. Mas a depois ela pegou na minha mão e levou ás covas dela, e não é que tinha a coisa que eu queria? Ai melheres nem lhes conto. Foi um fartote. Ai, que ás vezes o Nelo tem suprezas..."
Nelo pixit, digo, dixit

Cisterna da Gotinha


Strip Down - puzzle para adultos

Arte -
Galleria de fotografias eróticas

Falling Dildos: um jogo catita.

Loirinha: anjo da guarda.

Rabos e mais rabos até ao infinito...

Top das Melhores desculpas se... forem apanhados a ver pornografia.


Teste de concentração: para homens!

P.S.-> Hoje a fotografia escolhida é para as meninas aguçarem o dentinho....

A consulta na biblioteca - por Charlie

Com o corpo bem encostado ao meu, sentimo-nos mutuamente os corações a palpitar dentro de um mundo de desejos que nos consumiam em segundos galopantes, impossíveis de prolongar mais tempo, tanto nos pesava a espera.
Olhei para ela, que tinha os olhos fechados para o seu interior, numa entrega completa, irreflectida, sem pensar nem em futuros nem consequências. A única ideia dela era ter-me e eu ardia também no inferno dos fogos eternos por ela.
Tinha-a conhecido apenas dois dias antes num espaço onde não pensava sequer encontrar uma mulher, quanto mais esta que agora me estava nos braços, ardente e desejosa.
Quem vai a uma biblioteca leva na ideia a consulta de livros, documentos e listas de títulos e outras coisas que fazem parte do mundo das traças e dos óculos na ponta dos narizes a enquadrar olheiras distantes.
Estava nas filas de estantes relativa ao tema que procurava e vi-a como uma miragem num deserto.
Tinha um corpo fabuloso e exalava um aroma a jardim. Toda ela era um sol brilhando no meio de lombadas escuras por anos de provectidade.
Aproximei-me dela. Estava a consultar um título na capa dum livro.
Disse-lhe simplesmente: "Há dias de sorte. Quase sem procurar encontro o mais belo poema de todos os tempos".
Voltou-se de surpresa e encarou-me. Durante um instante olhou para as minhas mãos vazias e fitou-me nos olhos. Não se riu. Deu dois passos afastando-se e depois parou. Rodou o corpo e veio ter comigo: "Eu sou um poema?"
Respondi-lhe mergulhando nos seus olhos claros: "És mais que um poema, és a coisa mais linda que já vi passar"
Riu-se: "Vinicius."
Não esperei mais. Peguei-lhe nas mãos e beijei-as.
"Queres vir beber um café comigo?" perguntei-lhe enquanto lhe segurava as mãos junto ao meu peito. Aproximei-me mais dela e senti-lhe o coração a palpitar nos lábios os olhos mistos de surpresa e emoção da aventura.
Aproximei-me mais e toquei-lhe nos lábios com os meus. Afastei-me e olhei para ela. De faces rubras e a boca em desejo. Repetimos o beijo e abraçámo-nos, sentindo como nos fundíamos numa só vontade.
Combinámos encontrar-nos no dia seguinte. Trocámos números de telemóvel.
Toda a tarde voando mensagens e desejos ficando com o coração em angústias esperando pelos dois toques da resposta.
Agora aqui estávamos. Despimo-nos em fúria e entregámo-nos como loucos e como loucos nos amámos. A cada penetração entrávamos num ponto cada vez mais alto do nosso Paraíso. Mordia e lambia-lhe todo o corpo. As mãos dela arranhavam-me. Fera em cio dona do seu macho. Querendo-o todo para si e para sempre. As nossas línguas em chama incendiando cada vez mais as nossas almas, ardendo nos fogos da carne.
Atingimos o cume, saltámos para o voo perfeito em êxtases divinais.
Aterrámos em nós de corpos suados e satisfeitos.
Beijámo-nos em despedida.
Depois deixámo-nos.
Sem um até amanhá.
Sem um olhar para trás.
Nunca mais a vi.
Ela foi ter com o marido, eu com a minha mulher.

Charlie

18 outubro 2005

O mesmo céu



Martelou ruas e paralelepípedos sob um céu azul sujo, nuvens esfarrapadas.
Uma das nuvens, cama de algodão, lembrou-lhe lençóis amarrotados. Corpos enrolados.
Pensou se ele veria o mesmo céu. A mesma nuvem.
A mesma cama. Os mesmos corpos.

O corpo dela sobre o dele. As palavras molhadas ao ouvido. A fome nos olhos:
- Quero devorar-te, dizia com olhos e palavras.
O queixo encostado ao rosto dele. Subindo e descendo no rosto dele.
Depois a boca na boca. A boca nos olhos.
A boca na testa, e ele a esquecer pensamentos guardados por detrás da testa, sob os cabelos, sob a boca.

E ela a dizer:
- Quero devorar-te.
E ela a abrir as pernas. A prender o corpo dele entre as pernas. As mãos a apertarem-lhe os ombros. Os dentes nos mamilos.
E ele a contorcer-se sob o corpo, carne, nuvem.
E ele preso.
E ela abrindo-lhe as pernas. Agarrando-lhe as nádegas. Levantando-lhe as ancas.

- Quero devorar-te.
E a boca nas coxas. E ele voando num céu limpo, paraíso sem nuvens. Pássaro solto.
E ele na boca dela. E o grito impossível na boca dele.
...
Pensou se ele veria o mesmo céu. A mesma nuvem.


Foto: ëssëncë

Puberdade - o filme

Com o patrocínio da Gotinha... e com som

As letrinhas malandrecas vieram-se de novo!


Bem hajas, ABCDário!

Não penses tanto!...


A Gotinha avisa