21 outubro 2005
Causas pelas quais vale a pena lutar
Declaração Universal de Direitos Sexuais
1) liberdade sexual - possibilidade de cada ser humano expressar o seu potencial sexual, incluindo-se todas as formas de amar sem discriminação, independentemente do sexo, género, orientação sexual, idade, raça, classe social, religião, deficiências mentais ou físicas e excluindo-se todas as formas de coerção, exploração e abuso;
2) autonomia sexual, integridade sexual e segurança do corpo - inclui o controlo e o prazer do corpo livres de tortura, mutilação e violência de qualquer tipo;
3) privacidade sexual - direito às decisões individuais e aos comportamentos sobre intimidade desde que não interfiram nos direitos sexuais dos outros;
4) prazer sexual - inclui auto-erotismo, enquanto fonte de bem-estar físico, psicológico, intelectual e espiritual;
5) expressão sexual - direito de expressar a sexualidade através de formas de comunicação e expressão emocional;
6) livre associação sexual - remete para a possibilidade de casamento ou não, divórcio e estabelecimento de outros tipos de associações sexuais responsáveis;
7) escolhas reprodutivas livres e responsáveis - remete para a decisão de ter ou não ter filhos, o número e tempo entre cada um e o acesso total aos métodos contraceptivos;
8) informação baseada no conhecimento científico, com base em princípios éticos e disseminado a todos os níveis sociais;
9) educação sexual compreensiva;
10) saúde sexual.
Versão aprovada no XV Congresso Mundial de Sexologia - Hong Kong, Agosto de 2000
Fonte: livro «A Lei do Desejo» de Ana Cristina Santos, Edições Afrontamento, 2005
Estamos tão longe!...
1) liberdade sexual - possibilidade de cada ser humano expressar o seu potencial sexual, incluindo-se todas as formas de amar sem discriminação, independentemente do sexo, género, orientação sexual, idade, raça, classe social, religião, deficiências mentais ou físicas e excluindo-se todas as formas de coerção, exploração e abuso;
2) autonomia sexual, integridade sexual e segurança do corpo - inclui o controlo e o prazer do corpo livres de tortura, mutilação e violência de qualquer tipo;
3) privacidade sexual - direito às decisões individuais e aos comportamentos sobre intimidade desde que não interfiram nos direitos sexuais dos outros;
4) prazer sexual - inclui auto-erotismo, enquanto fonte de bem-estar físico, psicológico, intelectual e espiritual;
5) expressão sexual - direito de expressar a sexualidade através de formas de comunicação e expressão emocional;
6) livre associação sexual - remete para a possibilidade de casamento ou não, divórcio e estabelecimento de outros tipos de associações sexuais responsáveis;
7) escolhas reprodutivas livres e responsáveis - remete para a decisão de ter ou não ter filhos, o número e tempo entre cada um e o acesso total aos métodos contraceptivos;
8) informação baseada no conhecimento científico, com base em princípios éticos e disseminado a todos os níveis sociais;
9) educação sexual compreensiva;
10) saúde sexual.
Versão aprovada no XV Congresso Mundial de Sexologia - Hong Kong, Agosto de 2000
Fonte: livro «A Lei do Desejo» de Ana Cristina Santos, Edições Afrontamento, 2005
Estamos tão longe!...
Don Juan - por Anukis
Juan era um homem com carisma. Apesar de não ter uma beleza chamativa de cair para o lado, tinha bastante charme. Era inteligente, tinha sentido de humor e podia sustentar uma conversa sobre qualquer tema. Tinha uma voz grave quase radiofónica que embalava quando se tornava íntima. Estava habituado a ter tudo o que queria, principalmente com as mulheres. Fazia questão em seduzir o máximo possível, não por uma questão numérica, mas pelo constante desafio. Vivia mal com hábitos e rotinas. Gostava de viver em locais diferentes, de conhecer sempre pessoas novas. Se acreditasse em reencarnação, teria sido nómada numa vida anterior.
Cátia era uma mulher doce de quem toda a gente gostava. Não era vistosa, nem sequer era uma deusa sexual. Tinha uma sensualidade quase inocente. Tinha um corpo bonito curvilíneo que escondia por baixo de roupas sem formas. Vivia ainda num mundo infantil, apreciava os momentos e o afecto que as pessoas lhe queriam dar. Sorria bastante e divertia-se com quase tudo. Exigia o melhor de si mesmo que oferecia aos outros como presente, mas pretendia nada em troca. Se acreditasse em reencarnação, teria sido a fada Sininho.
Juan foi-se aproximando de Cátia aos bocadinhos. Todos os dias metia conversa. Ela respondia sempre educadamente e com simpatia, mas não mais que aos outros. Na verdade, não entendia o que é que o sedutor nato via nela. Ele podia ter mulheres bem mais bonitas e sofisticadas, bem mais elegantes e badaladas. Que tinha ela de especial?
Juan estava cansado de sair com capas de revistas. Estava cansado de mentiras, de lhes dizer o quanto elas eram especiais, quando na verdade eram todas futilmente parecidas. Estava farto de falar sobre modas, festas, locais e pessoas vips. O que o atraía na Cátia, era aquele sabor da infância que sorvia sempre que falava com ela. Sentia-se de novo menino. Apetecia-lhe molhar-se todo a saltar por cima das poças de água, de lambuzar-se todo a comer um gelado enorme e de falar e rir horas a fio sobre tudo e sobre nada sem ter que estar sempre a manter a pose de sedutor. E assim foram-se passando os dias, numa aproximação crescente.
Um dia, finalmente, Cátia cedeu ao desejo crescente que Juan despertava nela. Desde que ele lhe dissera que dormia completamente nu, que não parara de fantasiar. Tinha-se esquecido que era corpo e ele fazia-a sentir-se mulher. Encontraram-se num quarto de hotel. Nervosismo de ambas as partes, flagrante na Cátia e invisível em Juan. A química entre eles era quase perfeita. Não fora o quase teriam tido talvez das noites de sexo mais escaldantes das suas vidas. Mas o quase estava lá. Um quase recheado de reservas da Cátia, porque uma mulher até pode ceder ao desejo mas não quer dizer que se entregue completamente a um homem. Um quase de sedutor latente no Juan, porque o homem esqueceu-se de ser menino e voltou a colocar a máscara de sempre.
Separaram-se já passava muito a hora do almoço. Tinham tomado juntos o pequeno almoço frugal do hotel, entre olhares fugidios e banalidades. Foram cada um para seu lado. Na boca, um sabor amargo, dos beijos que sabiam que nunca mais voltariam a trocar...
Anukis
Cátia era uma mulher doce de quem toda a gente gostava. Não era vistosa, nem sequer era uma deusa sexual. Tinha uma sensualidade quase inocente. Tinha um corpo bonito curvilíneo que escondia por baixo de roupas sem formas. Vivia ainda num mundo infantil, apreciava os momentos e o afecto que as pessoas lhe queriam dar. Sorria bastante e divertia-se com quase tudo. Exigia o melhor de si mesmo que oferecia aos outros como presente, mas pretendia nada em troca. Se acreditasse em reencarnação, teria sido a fada Sininho.
Juan foi-se aproximando de Cátia aos bocadinhos. Todos os dias metia conversa. Ela respondia sempre educadamente e com simpatia, mas não mais que aos outros. Na verdade, não entendia o que é que o sedutor nato via nela. Ele podia ter mulheres bem mais bonitas e sofisticadas, bem mais elegantes e badaladas. Que tinha ela de especial?
Juan estava cansado de sair com capas de revistas. Estava cansado de mentiras, de lhes dizer o quanto elas eram especiais, quando na verdade eram todas futilmente parecidas. Estava farto de falar sobre modas, festas, locais e pessoas vips. O que o atraía na Cátia, era aquele sabor da infância que sorvia sempre que falava com ela. Sentia-se de novo menino. Apetecia-lhe molhar-se todo a saltar por cima das poças de água, de lambuzar-se todo a comer um gelado enorme e de falar e rir horas a fio sobre tudo e sobre nada sem ter que estar sempre a manter a pose de sedutor. E assim foram-se passando os dias, numa aproximação crescente.
Um dia, finalmente, Cátia cedeu ao desejo crescente que Juan despertava nela. Desde que ele lhe dissera que dormia completamente nu, que não parara de fantasiar. Tinha-se esquecido que era corpo e ele fazia-a sentir-se mulher. Encontraram-se num quarto de hotel. Nervosismo de ambas as partes, flagrante na Cátia e invisível em Juan. A química entre eles era quase perfeita. Não fora o quase teriam tido talvez das noites de sexo mais escaldantes das suas vidas. Mas o quase estava lá. Um quase recheado de reservas da Cátia, porque uma mulher até pode ceder ao desejo mas não quer dizer que se entregue completamente a um homem. Um quase de sedutor latente no Juan, porque o homem esqueceu-se de ser menino e voltou a colocar a máscara de sempre.
Separaram-se já passava muito a hora do almoço. Tinham tomado juntos o pequeno almoço frugal do hotel, entre olhares fugidios e banalidades. Foram cada um para seu lado. Na boca, um sabor amargo, dos beijos que sabiam que nunca mais voltariam a trocar...
Anukis
20 outubro 2005
O Rato & A Rata
(via Fishki)
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Quem é amigo, quem é?"
1313
Isto não é futebol: é análise de correlação!
Sou eu que sou tarada ou há aqui uma correlação positiva muito significativa?
O Efémero Feminino.
Haverá coisa mais bela que uma mulher, mesmo as mais corriqueiras, daquelas tipo vizinha do lado, ou simples transeunte?
Ah, a poesia em movimento que é observar uma mulher...
Dica do Gabriel: "Fiquei feito parvo a olhar a «desfilada». Só depois comecei a brincar com o rato... e a despi-las. Isto é que eu sou burro! E clicando em cima também se vira, olé!"
Ah, a poesia em movimento que é observar uma mulher...
Dica do Gabriel: "Fiquei feito parvo a olhar a «desfilada». Só depois comecei a brincar com o rato... e a despi-las. Isto é que eu sou burro! E clicando em cima também se vira, olé!"
Portugal tem destas coisas
No jornal «as Beiras» vinha-se há dias uma notícia sobre Tábua ilustrada por esta fotografia.
Alguém me sabe explicar o que é aquela... coisa em primeiro plano? Ou serei só eu que sou tarada?!...
Alguém me sabe explicar o que é aquela... coisa em primeiro plano? Ou serei só eu que sou tarada?!...
Queres um autógrafo?
Uma fonte em que os dois personagens escrevem de forma criativa mensagens enviadas por SMS de telemóveis que passem por perto:
Fonte das Mijadelas
(página com explicação, imagens e videos)descoberta pelo Dupont
Fonte das Mijadelas
(página com explicação, imagens e videos)
19 outubro 2005
4º Encontra-a-Funda
A Mad informa:
E tu, já te inscreveste? Já somos 28!
Ai, ugaju!
A propósito da «Gravata de braguilha exposta» da Maria Árvore, ugaju relata-nos uma experiência dele:
"Depois de ter lido isto fiz-me à estrada. Ali no km 16 ia eu só com o sobretudo e disposto a fazer o mesmo quando me aparece à frente uma lolita de 18 anos. Esperei que se aproximasse e, mesmo antes de abrir o sobretudo, ela abre o casaco mostrando a descomunal escultura a que a lingerie dava forma! «São 100 euros e não pagas por olhares!»"
Venham-se mais experiências de encontros imediatos do 3º grau.
A palavra a quem sabe:
"Ai, melheres, se vosses sobeçem! Um encontro que eu tive do terseiro gráo! Era uma gaja. De mamas e iço. Um corpinho de melher que nem lhes conto. Fis-lhe logo uma cara de nojo, como que a dizeri, «vai-te que me estragas os engates e tenho já ali um borrasho debaixo de olho», salvo seja, melhér que a lingua, salvo seija, portuguesa é muinto traissoeira. Mas a depois ela pegou na minha mão e levou ás covas dela, e não é que tinha a coisa que eu queria? Ai melheres nem lhes conto. Foi um fartote. Ai, que ás vezes o Nelo tem suprezas..."
Nelo pixit, digo, dixit
"Depois de ter lido isto fiz-me à estrada. Ali no km 16 ia eu só com o sobretudo e disposto a fazer o mesmo quando me aparece à frente uma lolita de 18 anos. Esperei que se aproximasse e, mesmo antes de abrir o sobretudo, ela abre o casaco mostrando a descomunal escultura a que a lingerie dava forma! «São 100 euros e não pagas por olhares!»"
Venham-se mais experiências de encontros imediatos do 3º grau.
A palavra a quem sabe:
"Ai, melheres, se vosses sobeçem! Um encontro que eu tive do terseiro gráo! Era uma gaja. De mamas e iço. Um corpinho de melher que nem lhes conto. Fis-lhe logo uma cara de nojo, como que a dizeri, «vai-te que me estragas os engates e tenho já ali um borrasho debaixo de olho», salvo seja, melhér que a lingua, salvo seija, portuguesa é muinto traissoeira. Mas a depois ela pegou na minha mão e levou ás covas dela, e não é que tinha a coisa que eu queria? Ai melheres nem lhes conto. Foi um fartote. Ai, que ás vezes o Nelo tem suprezas..."
Nelo pixit, digo, dixit
Cisterna da Gotinha
Strip Down - puzzle para adultos
Arte - Galleria de fotografias eróticas
Falling Dildos: um jogo catita.
Loirinha: anjo da guarda.
Rabos e mais rabos até ao infinito...
Top das Melhores desculpas se... forem apanhados a ver pornografia.
Teste de concentração: para homens!
P.S.-> Hoje a fotografia escolhida é para as meninas aguçarem o dentinho....
A consulta na biblioteca - por Charlie
Com o corpo bem encostado ao meu, sentimo-nos mutuamente os corações a palpitar dentro de um mundo de desejos que nos consumiam em segundos galopantes, impossíveis de prolongar mais tempo, tanto nos pesava a espera.
Olhei para ela, que tinha os olhos fechados para o seu interior, numa entrega completa, irreflectida, sem pensar nem em futuros nem consequências. A única ideia dela era ter-me e eu ardia também no inferno dos fogos eternos por ela.
Tinha-a conhecido apenas dois dias antes num espaço onde não pensava sequer encontrar uma mulher, quanto mais esta que agora me estava nos braços, ardente e desejosa.
Quem vai a uma biblioteca leva na ideia a consulta de livros, documentos e listas de títulos e outras coisas que fazem parte do mundo das traças e dos óculos na ponta dos narizes a enquadrar olheiras distantes.
Estava nas filas de estantes relativa ao tema que procurava e vi-a como uma miragem num deserto.
Tinha um corpo fabuloso e exalava um aroma a jardim. Toda ela era um sol brilhando no meio de lombadas escuras por anos de provectidade.
Aproximei-me dela. Estava a consultar um título na capa dum livro.
Disse-lhe simplesmente: "Há dias de sorte. Quase sem procurar encontro o mais belo poema de todos os tempos".
Voltou-se de surpresa e encarou-me. Durante um instante olhou para as minhas mãos vazias e fitou-me nos olhos. Não se riu. Deu dois passos afastando-se e depois parou. Rodou o corpo e veio ter comigo: "Eu sou um poema?"
Respondi-lhe mergulhando nos seus olhos claros: "És mais que um poema, és a coisa mais linda que já vi passar"
Riu-se: "Vinicius."
Não esperei mais. Peguei-lhe nas mãos e beijei-as.
"Queres vir beber um café comigo?" perguntei-lhe enquanto lhe segurava as mãos junto ao meu peito. Aproximei-me mais dela e senti-lhe o coração a palpitar nos lábios os olhos mistos de surpresa e emoção da aventura.
Aproximei-me mais e toquei-lhe nos lábios com os meus. Afastei-me e olhei para ela. De faces rubras e a boca em desejo. Repetimos o beijo e abraçámo-nos, sentindo como nos fundíamos numa só vontade.
Combinámos encontrar-nos no dia seguinte. Trocámos números de telemóvel.
Toda a tarde voando mensagens e desejos ficando com o coração em angústias esperando pelos dois toques da resposta.
Agora aqui estávamos. Despimo-nos em fúria e entregámo-nos como loucos e como loucos nos amámos. A cada penetração entrávamos num ponto cada vez mais alto do nosso Paraíso. Mordia e lambia-lhe todo o corpo. As mãos dela arranhavam-me. Fera em cio dona do seu macho. Querendo-o todo para si e para sempre. As nossas línguas em chama incendiando cada vez mais as nossas almas, ardendo nos fogos da carne.
Atingimos o cume, saltámos para o voo perfeito em êxtases divinais.
Aterrámos em nós de corpos suados e satisfeitos.
Beijámo-nos em despedida.
Depois deixámo-nos.
Sem um até amanhá.
Sem um olhar para trás.
Nunca mais a vi.
Ela foi ter com o marido, eu com a minha mulher.
Charlie
Olhei para ela, que tinha os olhos fechados para o seu interior, numa entrega completa, irreflectida, sem pensar nem em futuros nem consequências. A única ideia dela era ter-me e eu ardia também no inferno dos fogos eternos por ela.
Tinha-a conhecido apenas dois dias antes num espaço onde não pensava sequer encontrar uma mulher, quanto mais esta que agora me estava nos braços, ardente e desejosa.
Quem vai a uma biblioteca leva na ideia a consulta de livros, documentos e listas de títulos e outras coisas que fazem parte do mundo das traças e dos óculos na ponta dos narizes a enquadrar olheiras distantes.
Estava nas filas de estantes relativa ao tema que procurava e vi-a como uma miragem num deserto.
Tinha um corpo fabuloso e exalava um aroma a jardim. Toda ela era um sol brilhando no meio de lombadas escuras por anos de provectidade.
Aproximei-me dela. Estava a consultar um título na capa dum livro.
Disse-lhe simplesmente: "Há dias de sorte. Quase sem procurar encontro o mais belo poema de todos os tempos".
Voltou-se de surpresa e encarou-me. Durante um instante olhou para as minhas mãos vazias e fitou-me nos olhos. Não se riu. Deu dois passos afastando-se e depois parou. Rodou o corpo e veio ter comigo: "Eu sou um poema?"
Respondi-lhe mergulhando nos seus olhos claros: "És mais que um poema, és a coisa mais linda que já vi passar"
Riu-se: "Vinicius."
Não esperei mais. Peguei-lhe nas mãos e beijei-as.
"Queres vir beber um café comigo?" perguntei-lhe enquanto lhe segurava as mãos junto ao meu peito. Aproximei-me mais dela e senti-lhe o coração a palpitar nos lábios os olhos mistos de surpresa e emoção da aventura.
Aproximei-me mais e toquei-lhe nos lábios com os meus. Afastei-me e olhei para ela. De faces rubras e a boca em desejo. Repetimos o beijo e abraçámo-nos, sentindo como nos fundíamos numa só vontade.
Combinámos encontrar-nos no dia seguinte. Trocámos números de telemóvel.
Toda a tarde voando mensagens e desejos ficando com o coração em angústias esperando pelos dois toques da resposta.
Agora aqui estávamos. Despimo-nos em fúria e entregámo-nos como loucos e como loucos nos amámos. A cada penetração entrávamos num ponto cada vez mais alto do nosso Paraíso. Mordia e lambia-lhe todo o corpo. As mãos dela arranhavam-me. Fera em cio dona do seu macho. Querendo-o todo para si e para sempre. As nossas línguas em chama incendiando cada vez mais as nossas almas, ardendo nos fogos da carne.
Atingimos o cume, saltámos para o voo perfeito em êxtases divinais.
Aterrámos em nós de corpos suados e satisfeitos.
Beijámo-nos em despedida.
Depois deixámo-nos.
Sem um até amanhá.
Sem um olhar para trás.
Nunca mais a vi.
Ela foi ter com o marido, eu com a minha mulher.
Charlie
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