28 outubro 2005

Dois livrinhos deliciosos de Luiz Pacheco

Comprei numa feira de velharias estes dois pequenos livros de Luiz Pacheco publicados pela Contraponto, editora que ele próprio fundou:

«O Libertino passeia por Braga, a idolátrica, o seu explendor» (1ª edição, 1961) e
«Coro dos Cornudos» (exemplar nº 89, assinado pelo autor)
Podes ler aqui um excerto do «Libertino». Podes também saber um pouco sobre a vida e a obra de Luiz Pacheco, o Libertino. Ler alguns textos de e sobre ele. Ou uma entrevista recente do Luiz Pacheco para a «Visão».
E, como termina o «Coro dos Cornudos», peça de teatro em verso:

Finale, muito católico

Assim termina o lamento
pois recordar é sofrer.
Ama e fode. É bom sustento!
E por nós reza um pater.

A lição - parte III - por Charlie

Entre espumas que escorriam em rios pelos nossos corpos, conseguimos finalmente respirar.
Ofegantes e de músculos em progressivo relaxe. A pressão do nosso abraço entrando no remanso do porto de abrigo, fim desejado de toda a viagem que desafia a intempérie em mar alto. Deixamos as cabeças descansar, encostadas aos cais dos nossos ombros por entre as pequenas ondas em desvanecimento que a água do duche desenhava em caprichos sem nexo.
Não sei quanto tempo estivemos assim. Sabia-me bem o conforto e o sentir daquele corpo que parecia conhecer o meu desde sempre. A cabina cheia de vapor, a água escorrendo-nos pelos corpos de sexos entregues e o tempo parado.
Levantou a cabeça. Tinha ainda os olhos fechados. Abriu-os lentamente e apenas lhe vi o branco dos olhos. Senti-lhe os músculos a apertar. Aquela mulher era um vulcão. Estava pronta para outra. Agarrou-me, beijou-me novamente e senti o corpo a responder ao estímulo que a Mestra impunha.
Subitamente parou. Abriu a porta circular, e saiu fechando depois as torneiras.
- Toma - disse e atirou-me uma toalha - Seca-te e deita-te aqui.
Fez uma expressão que me chegou a assustar. Vi-lhe fogo nos olhos e senti-lhe na voz de comando o gosto a sangue de uma predadora.
- Agora é que vai começar a lição. Já alguma vez experimentaste orgasmos múltiplos?
Não lhe respondi. Afinal estava ali para aprender. Fiquei a olhar para ela em expectativa.
Ela aproximou-se do meu corpo já deitado na marquesa onde ela havia posto um cobertor. Lentamente começou a passar as mãos por mim. Levantou-me uma perna e pegou-me num pé. Sem desviar o olhar dos meus olhos, passou a língua pela sola, o que me fez cócegas e arrepios. Mexi-me com o riso e o desconforto.
- Ai o menino ainda tem cócegas... - riu-se ela. E continuou com mais sapiência, subindo devagar, com percursos que eu nunca antes sentira, pelas pernas e voltando aos pés. Repetiu várias vezes.
Avançou com dois dedos andando na minha perna até chegar quase aos testículos, onde parou a breves milímetros, passando os dedos muito ao de leve por eles.
Sabia muito bem o que fazer para deixar um homem completamente louco.
Depois, juntou os dois joelhos e fê-los subir, colocando depois a cabeça entre as minha coxas. Aproximou a boca do objectivo. Pôs a língua de fora e avançou. Eu olhava para ela cada vez mais excitado. Estava já no ponto. Mas ela, com toda a sapiência, ia doseando os estímulos, mantendo-me onde ela queria.
Nisto, ela afastou-se. Fiquei surpreendido. Mordi os meus lábios enquanto via o seu corpo maravilhoso a andar de costas para mim. Dirigiu-se ao armário.
Abriu a porta e, após remexer um pouco, voltou-se com um objecto na mão.
Aproximou-se de mim e a rir disse:
- Isto não é só para as mulheres... - enquanto exibia alegremente um vibrador que passava pelos mamilos, descendo pelo umbigo e esperando o meu olhar antes de prosseguir...

(continua)

Charlie

Magias Rosas


- Que levais no vosso regaço, Senhora minha?
- São (panos) rosas, Senhor!
A Maria propõe outro título para a fodografia:
Dia de limpezas na funda São

27 outubro 2005

Urgente!

Não gosto nada das mensagens com falsos alertas, mas esta sim, é importante:

Se um homem bater à tua porta e disser que
está a fazer um estudo de mercado para a
marca «Chupa-Chups» e te pedir que lhe faças
um broche, não o faças!

Não chupes!
É uma farsa!
O tipo não trabalha para a «Chupa-Chups»
mas sim para a «Sugus»!

Passa à maior quantidade de gente possível, para que se saiba universalmente. Espero não ter chegado tarde demais...

Secretária - por Anukis

Ela entrou no escritório mansamente. Não era especialmente bonita e quase nem dava nas vistas. Sentou-se em frente a mim e o seu olhar prendeu a minha atenção. Corei por dentro e comecei a desejá-la. Ela pareceu ler-me o pensamento e abaixou-se para apanhar algo que lhe tinha caído ao chão. Não pude resistir à tentação de lhe espreitar o peito. E, para meu grande espanto, coloca-se de gatas e desliza por baixo da minha secretária aberta e agarra-se às minhas pernas. A adrenalina subiu em catadupa, enrijecendo-me o pénis. E se se vê de lá de fora o que se passa aqui dentro? Ela desaperta-me as calças e massaja-me. Sinto a sua língua como um rastilho que pega fogo a todo o meu corpo. E se a minha sócia de repente entrasse pela minha sala dentro?...
Isto não está certo. Coloco-lhe as mãos no rosto e levanto-a. Ouço-me a dizer umas palavras trémulas sem sentido. Ela segue o meu movimento devagar e beija-me. E eu, sôfrego, por provar da sua boca o gosto da minha excitação, não lhe resisto. E agora sinto-a ainda mais, por baixo da saia, está sem cuecas, sentada sobre o meu sexo hirto. Agarro-lhe as nádegas, completamente seduzido, e faço-a dançar sobre mim. Ó puta de sorte! Havia de me acontecer isto logo aqui no escritório? Se ao menos a secretária fosse fechada e ela se pudesse esconder ali em baixo...
A porta do escritório abre-se de repente! E agora? E agora? E agora?! A pergunta entoa na minha mente. Abro os olhos. É a minha sócia. Quer que lhe reveja um dossier. Logo agora? Foda-se. Tenho que parar de adormecer durante o dia. Tenho que ver isso das insónias...

Anukis

Banheirinha


(enxaguadinha pelo J. Costa)

26 outubro 2005

Cisterna da Gotinha

A língua enrolou-se...

Sapatilhas da
Kournikova ou outras tenistas como a Sharapova ou Shaparova ...

Lingerie vermelha : cor de sangue!

Quem gosta de filmes de CowBoys?
E de Cow girls?!

O quarto de uma loira.

Marcas do bikini.

Azar não é só quando um homem cai de costas e parte o pirilauzito

Ontem relembrei uma vez em que voámos enrolados no cortinado da banheira e bati com um cotovelo no lavatório. Triste sina: fui foder... fodi-me...
Quando pensava que era o cúmulo do azar, a Maria mostrou-me que não: "Melhor que isso só ir de rabo ao chão porque se caíu pelo intervalo das duas camas individuais da porcaria do hotel... Resultado - rabo roxo durante uma semana..."
O Charlie lembrou-se de "uma ocasião em que uns cardos que não via de noite ficaram mesmo por debaixo do cobertor que tinha comprado ao ti Ferro umas semanas antes. Não sei se foi do efeito férreo (os cobertores do ti Ferro - 1 e 2) mas só lhes digo como ficámos os dois: fodidos e todos picados".
AbLaZe fica com "o rabo roxo amiúde, mas é das marcas dos dedos dele. Mas lembro-me de quando ele tentou encontrar petróleo no meu períneo. Estragou-nos o resto do dia e traumatizou-me durante 2 semanas!"
O Vizinho chama a isto azar (!!!): "Fui dar umas quecas numa namorada dentro de uma casa vazia que o meu pai tinha comprado há pouco tempo e que era na mesma rua onde viviam os pais dela (da namorada). Entrámos lá para dentro com todo o cuidado para ninguém nos ver, tratámos do assunto, e outra vez, e outra vez, e outra vez, e outra... (bom, é melhor parar antes que pensem que é mentira). Depois de exaustos, cigarrinho fumado, vestidinhos, preparavamo-nos para sair quando ouvimos vozes mesmo junto à porta. Espreitei por uma fresta e quem havia de ser? A minha sogra na conversa com outra alcoviteira lá da rua. Resumindo, era verão, alentejo, as pessoas gostam de vir para a rua ao serão apanhar fresco... e nòs que tinhamos entrado para lá às 8 da noite e estávamos despachados às 10, tivemos que ficar até às 2 da manhã à espera que a rua ficasse vazia. Vá lá que tinhamos muito com que nos entreter..."
Venham-se daí mais dos vossos azaralhos e das vossas azaronas.

Aprendeste, Jorge Costa?


Campanha de Segurança Fodoviária

25 outubro 2005

Jogos - testes de memória


P'ró menino
e


P'rá menina
!

(patrocínio da Gotinha)

A lição - parte II - por Charlie

Ela era uma verdadeira mestra dos sentidos.
Depois de me ter desabotoado a camisa mandou-me deitar e, peça a peça, descalçou-me os sapatos, despiu-me as calças e as meias, deixando-me só com a fina peça de tecido interior.
Ficou a olhar para o meu corpo de vinte e poucos anos. Toda ela em deleite de um poema espontâneo temperado com a experiência do saber.
Deu-me a mão e levantou-me novamente.
Não desviou o olhar do meu. Encostou-se ao lado de mim, o púbis junto à minha anca.
Pôs-me uma mão no ombro e devagar, com a palma da outra mão encostada ao meu estômago, foi descendo, vencendo muito devagar a ténue resistência do elástico. A perna esquerda ligeiramente subida roçando levemente a parte de trás das minhas pernas. Os lábios quase a morder os meus, mas mantendo-se ali mesmo a um dedo de alcance, fazendo-me aumentar do desejo e ferver todo o sangue dentro de mim. Parou, pegando-me nos testículos em concha, deixando escapar o membro por entre o polegar e o indicador. Muito ao leve massajou-me, apertando os dois dedos em anel de forma a aumentar a erecção. Sentia todo um tremor a atravessar o corpo.
Na minha mente todo um exército avançava de espada em punho, cavaleiros em poesia prontos a derrubar triunfalmente as portas do paraíso entrando de trombetas no mundo dos deuses. O cheiro de mulher a derrubar todas as barreiras. As mãos a percorrer-me o corpo de músculos todos retesados em antevisão do gozo supremo.
Subitamente parou e, encostando-se a mim, levou-me para o duche, uma cabina de tamanho pequeno.
Entrei e abri as torneiras sentindo a maravilha do contacto da água com a pele num corpo que estava sequioso e ardendo em desejo. O elemento líquido corria e juntava-se em cascata na convergência das pernas deslizando pelo beiral do meu corpo, metáfora duma ejaculação constante e fertilizadora em simbiose e entrosamento com a Mãe água que caía fecundada de mim.
Senti um alívio da pressão e respirei por entre as nuvens de vapor.
Nisto, ela entrou também e com alguma dificuldade fechou a porta circular deslizante.
Corpo divino de mulher encostado ao meu, escorregando pelos rios que me enchiam o corpo e a mente.
Voltei à pressão máxima, agora com ainda mais ilusão e querer.
Pôs-me as mãos nas ancas e com uma sapiência absoluta fez-me deslizar para dentro dela. Ainda hoje não sei como conseguimos fazer aquilo num espaço tão exíguo. Já não era um exército que invadia o paraíso. Era um mar de línguas, de corpos em convulsão. Perdidos numa tempestade de emoções que invadiam toda a cabina para onde o Céu havia mergulhado.
A água a bater-nos no rosto e escorrendo pelos corpos que os braços escorregadios mal conseguiam abraçar.
Encostámo-nos firmemente um ao outro, entregues à loucura do momento que vale para todo o sempre, numa explosão breve da Eternidade...

(continua)

Charlie

Chuveirinho


A propósito: lembram-se quando
aprendemos a desenhar o rato Mickey?

24 outubro 2005

Vamos às compras?

Galeria de imagens de curiosos objectos de decoração, para adornar uma qualquer estante, numa qualquer sala de estar, numa hipotética casa de uma amiga do primo de uma vizinha.

Pronto, eu confesso, São vibradores.