Ontem relembrei uma vez em que voámos enrolados no cortinado da banheira e bati com um cotovelo no lavatório. Triste sina: fui foder... fodi-me...
Quando pensava que era o cúmulo do azar, a Maria mostrou-me que não: "Melhor que isso só ir de rabo ao chão porque se caíu pelo intervalo das duas camas individuais da porcaria do hotel... Resultado - rabo roxo durante uma semana..."
O Charlie lembrou-se de "uma ocasião em que uns cardos que não via de noite ficaram mesmo por debaixo do cobertor que tinha comprado ao ti Ferro umas semanas antes. Não sei se foi do efeito férreo (os cobertores do ti Ferro - 1 e 2) mas só lhes digo como ficámos os dois: fodidos e todos picados".
AbLaZe fica com "o rabo roxo amiúde, mas é das marcas dos dedos dele. Mas lembro-me de quando ele tentou encontrar petróleo no meu períneo. Estragou-nos o resto do dia e traumatizou-me durante 2 semanas!"
O Vizinho chama a isto azar (!!!): "Fui dar umas quecas numa namorada dentro de uma casa vazia que o meu pai tinha comprado há pouco tempo e que era na mesma rua onde viviam os pais dela (da namorada). Entrámos lá para dentro com todo o cuidado para ninguém nos ver, tratámos do assunto, e outra vez, e outra vez, e outra vez, e outra... (bom, é melhor parar antes que pensem que é mentira). Depois de exaustos, cigarrinho fumado, vestidinhos, preparavamo-nos para sair quando ouvimos vozes mesmo junto à porta. Espreitei por uma fresta e quem havia de ser? A minha sogra na conversa com outra alcoviteira lá da rua. Resumindo, era verão, alentejo, as pessoas gostam de vir para a rua ao serão apanhar fresco... e nòs que tinhamos entrado para lá às 8 da noite e estávamos despachados às 10, tivemos que ficar até às 2 da manhã à espera que a rua ficasse vazia. Vá lá que tinhamos muito com que nos entreter..."
Venham-se daí mais dos vossos azaralhos e das vossas azaronas.
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Uma por dia tira a azia