30 dezembro 2005
São Votos sinceros meus...
Pessoal, esta sai hoje assim sem grande preparação, e era só para desejar-vos a todos um excelente ano de 2006. Olhem, por exemplo, cheio de animação...
Pá, eu juro que tentei encontrar qualquer coisa mais conforme o contexto específico deste blog, mas... tudo o que achei foi isto e tal. É pressa de chegar à festa de fim-de-ano, a que vou, é o que é. Um último conselho: Não tentem viver a vida num só dia. Abraços.
Pá, eu juro que tentei encontrar qualquer coisa mais conforme o contexto específico deste blog, mas... tudo o que achei foi isto e tal. É pressa de chegar à festa de fim-de-ano, a que vou, é o que é. Um último conselho: Não tentem viver a vida num só dia. Abraços.
Fantasias de Ano Novo
- Conta-me uma estória. - Pediu ela enquanto recuperava o fôlego depois dos corpos se terem saciado em aventuras muito para além da pele e dos orgasmos.
- Tu conheces a estória. – Disse ele enquanto passeava os dedos pelo ventre dela que ondulava devagar, depois de ter sido todas as mulheres que lhe apetecera ser.
Conheço, pensou ela, demorando as carícias que adoçavam a pele dele, por cima do vermelho como estradas finas de unhas…
Conheço o teu imaginário, que é o meu.
Seríamos corpos e fantasias.
Ela é a minha amiga como amante, tu és o meu amante como amigo.
E sei que sonhas com a outra de mim, com a sua pele na minha, quatro mãos de unhas pintadas entrelaçadas, dois corpos redondos e mornos, unidos em aromas iguais, duas bocas de mulher coladas num espelho paralelo.
Duas de mim. Três de nós. O número perfeito.
O Charlie disse assim, lá no outro lado:
Um pequeno toque suave na superfície fez estremecer toda a imagem.
Nos círculos concêntricos que se entrecruzavam depois de se reflectirem nas margens dos teus peitos.
Quase incrédula levantaste o olhar para mim.
Vi-te a angústia de seres arrancada a um momento que querias só teu.
Não me atrevi sequer a mexer-me mais.
Tranquilamente deixei que o tempo alargasse os círculos até não serem mais que um leve dançar da imagem que os teus olhos voltaram a procurar.
À minha frente estavas tu entregue àquela outra submersa em ti.
Respirei fundo. Uma, duas vezes. Três vezes.
Fechaste os olhos.
Suavemente, sem levantar uma única gota.
Todo dedos e corpo, linguas e sal, seivas e sol, viagem em gota indissociável do seu meio.
Mergulhei em ti e no teu sonho, numa viagem de outra luz e transparência.
Uterinos na mãe água, diluidos na grande placenta donde vem toda a vida.
Afundei-me no teu corpo até sermos um só.
Esse outro de mim que tem tanto de ti como tu de homem tens em mulher...
charlie 30.12.05 - 9:04 am
- Tu conheces a estória. – Disse ele enquanto passeava os dedos pelo ventre dela que ondulava devagar, depois de ter sido todas as mulheres que lhe apetecera ser.
Conheço, pensou ela, demorando as carícias que adoçavam a pele dele, por cima do vermelho como estradas finas de unhas…
Conheço o teu imaginário, que é o meu.
Seríamos corpos e fantasias.
Ela é a minha amiga como amante, tu és o meu amante como amigo.
E sei que sonhas com a outra de mim, com a sua pele na minha, quatro mãos de unhas pintadas entrelaçadas, dois corpos redondos e mornos, unidos em aromas iguais, duas bocas de mulher coladas num espelho paralelo.
Duas de mim. Três de nós. O número perfeito.
O Charlie disse assim, lá no outro lado:
Um pequeno toque suave na superfície fez estremecer toda a imagem.
Nos círculos concêntricos que se entrecruzavam depois de se reflectirem nas margens dos teus peitos.
Quase incrédula levantaste o olhar para mim.
Vi-te a angústia de seres arrancada a um momento que querias só teu.
Não me atrevi sequer a mexer-me mais.
Tranquilamente deixei que o tempo alargasse os círculos até não serem mais que um leve dançar da imagem que os teus olhos voltaram a procurar.
À minha frente estavas tu entregue àquela outra submersa em ti.
Respirei fundo. Uma, duas vezes. Três vezes.
Fechaste os olhos.
Suavemente, sem levantar uma única gota.
Todo dedos e corpo, linguas e sal, seivas e sol, viagem em gota indissociável do seu meio.
Mergulhei em ti e no teu sonho, numa viagem de outra luz e transparência.
Uterinos na mãe água, diluidos na grande placenta donde vem toda a vida.
Afundei-me no teu corpo até sermos um só.
Esse outro de mim que tem tanto de ti como tu de homem tens em mulher...
charlie 30.12.05 - 9:04 am
Feliz Ano Novo a Todos
29 dezembro 2005
Frase inscrita na parede exterior do Liceu José Falcão em Coimbra
enchia-te - atestava.
conaça - para José João Almeida no seu Dicionário aberto do calão e expressões idiomáticas (pág. 15) este é um termo (calão) que designa o órgão sexual feminino.
bergamassa - é a junção de dois substantivos femininos, verga (órgão copulador do boi e do cavalo) e massa (substância mole parecida com massa).
Manos Metralhas"
O Pita alerta - e publicita - que "o Burro também tem verga, não é só o cavalo e o boi".
O Inculto relembrou outras frases que leu em Coimbra. "3 piçadas nessa cona e rebentava-te com a bacia" ou "levavas tantas com ele que até te saltava a tinta do cabelo".
O Vizinho constata que grave seria esta frase estar escrita na parte de dentro do muro, "por causa dos erros ortográficos". A Matahary acha que "é mais chato que a potassa (ou putaça, dependendo de que lado do muro se escreve)".
O Macaco Adriano trás (ou traz, se for escrito da parte de dentro) a sua já habitual síntese de contextualização: "Advirto que, neste caso, CUNÁÇA não é erro ortográfico. O que o autor quis dizer foi que tanto lhe enchia o cu como a conaça. Trata-se de um processo estilístico que pode ser verificado igualmente na palavra BERGAMASSA (verga + massa), como tão bem foi notado por São Rosas na sua obra Frase Inscrita na Parede Exterior do Liceu José Falcão em Coimbra, ROSAS, São, Edições A Funda São, s.l., 2005. Na verdade, é um processo já adoptado nas obras do moçambicano Mia Couto, pelo que, de um ponto de vista estritamente literário, se poderá dizer que o autor anónimo em questão está ao nível do magnífico escritor moçambicano, introduzindo-nos no universo da plurissignificância".
Dobrada
– Estás a ver aquela gaja?
– Aquele docinho? Uh! Muito boa.
– Podia ser a minha prenda.
– Boa escolha.
– Era a prenda e a ceia.
– Ah! Queres bacalhau fresquinho!
– Qual bacalhau, pá! Dobrada!
– Dobrada?! Dobrada com feijão?
– Não, o feijão não, era só dobradinha no sofá, era cear até partir!
– Dobradinha!? Ah! Dobradinha...
– Era "bend over, baby!" e deeescuulpa!!!
– Aquele docinho? Uh! Muito boa.
– Podia ser a minha prenda.
– Boa escolha.
– Era a prenda e a ceia.
– Ah! Queres bacalhau fresquinho!
– Qual bacalhau, pá! Dobrada!
– Dobrada?! Dobrada com feijão?
– Não, o feijão não, era só dobradinha no sofá, era cear até partir!
– Dobradinha!? Ah! Dobradinha...
– Era "bend over, baby!" e deeescuulpa!!!
Borrego
de Garfiar, só me apetece
28 dezembro 2005
Cisterna da Gotinha
Testículos crescem, cérebro definha: Sexo sem pensar - uma notícia do Correio da Manhã enviada por Chicopada.
Menina-Puzzle.
Gostam da cuequinha?!
Livro para colorir com imagens eróticas.
Uma bíblia de conhecimento...
O tamanho do pénis tem muito que se lhe diga..
Fornicação - momento cultural proporcionado pelo Mano 69
"É o pecado que comprometem duas pessoas de diferente sexo, não estando ligadas nem por parentesco, nem por voto, nem por Matrimónio: Copula carnalis soluti cum soluta. Quando este pecado se compromete com uma pessoa virgem, chama-se Estupro, e é mais grave por estas razões. I.ª Rouba-se a uma donzela a sua virgindade, e o seu pejo (pudor), ou aquela vergonha do pecado, que se lhe faz perder. 2.ª Porque se lhe tira a sua honra, e se lhe faz um prejuízo à sua reputação, e à dos seus parentes, o que se lhe não pode restituir senão casando com ela. (...)
A fornicação em geral é pecado gravíssimo. A Escritura declara, que ela priva do Reino dos Céus aqueles, que o cometem (...) O Direito Canónico põe este pecado no número dos crimes (...)."
in DICIONARIO TEOLOGICO / Trad. Prospero ab Aquila e José do Espirito Santo Monte. Lisboa: Na Regia Offic. Typografica, 1795. - 2 vol ; p. 141-142
Mano 69
A fornicação em geral é pecado gravíssimo. A Escritura declara, que ela priva do Reino dos Céus aqueles, que o cometem (...) O Direito Canónico põe este pecado no número dos crimes (...)."
in DICIONARIO TEOLOGICO / Trad. Prospero ab Aquila e José do Espirito Santo Monte. Lisboa: Na Regia Offic. Typografica, 1795. - 2 vol ; p. 141-142
Mano 69
Objectos malandrecos
As frutas também são, muitas vezes, objectos sexuais:
Refª 3234-9115/BANANA-STRIP/004911
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27 dezembro 2005
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