07 janeiro 2006

Faz um striptease em qualquer lado - video

elevator_pole.jpg
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A desculpa

Sempre quero ver o que ela me vai dizer agora. Sempre atrasada, mas sempre a sorrir como se fosse uma menina e eu tivesse de lhe perdoar tudo.
Tens 34 anos, porra! Cresce!
Chega a horas, pelo menos uma vez na vida!
Lá vem ela, a sorrir, a descarada. Com cara de pseudo-pedido de desculpas. Nem uma cara séria de pedido de desculpas consegue fazer, porra! Está a gozar. Nitidamente a gozar, antevendo o meu pronto perdão ao seu mínimo pedido de desculpas e justificação absurda. São sempre tão absurdas, tão esfarrapadas, tão sem jeito as justificações que ela faz o favor de me dar. É isso mesmo: faz o favor de me dar, de me conceder. Conta-me uma pequena história com um sorriso desarmante, com um brilho nos olhos hipnótico e com a expressão "toma lá mais esta, que tu gostas" e eu gosto. Gostava.
Gostava.
Acabou.
Acabaram-se as desculpas miseráveis, a falta de cumprimento de horários, o desrespeito reiterado de sorriso nos lábios. Acabou, ou há uma explicação convincente, séria e verosímil ou bau-bau. Amanhã é outro dia.
Faço-me duro, empedernido, cara fechada, sobrancelhas cerradas, dentes escondidos, mãos nos bolsos, sem um gesto de aproximação ou simpatia e rosno:
"Então?"
Ela sorri, como se eu também o fizesse:
"Comprei uma lingerie espectacular para logo à noite", e pisca-me o olho e manda-me um beijo, que lhe deixa os lábios lindos.
Assim está bem, explicações convincentes, sérias, verosímeis!
Descontraio-me, abro um sorriso, mostro os dentes, tiro as mãos dos bolsos e beijo-a:
"Eu também cheguei agora mesmo."

06 janeiro 2006

São Rosas


Oru

Assim também eu vendia apartamentos!

Nos anúncios Classificados do diário «as Beiras», de Coimbra, descobriram como criar filas para compra de um apartamento.
E ainda pedem desculpa na edição seguinte, pela sua genialidade:
Crica para veres como se vendem apartamentos que nem ginjas
Comprem, meninos, comprem!

(enviado pela Gotinha)

Flirt

Saí de casa e dei de caras com ele naquela tapete vermelho luminosamente macio como uma passerelle. Era um cinquentão charmoso, seguro e confortável apesar de menos sorridente que o Júlio Machado Vaz. Apenas pronunciando a frase "Olhos nos olhos" que juro, me deixou confusa. É que, Sãozinha, bem sei que somos a única espécie de mamíferos que o faz cara a cara e não exclusivamente num contacto de patas bamboleantes sobre os quadris da fêmea mas, honestamente, isso fez a diferença há milhares de anos atrás quando as mulheres perderam o período de cio para o terem à mão sempre que queiram.

E depois, aquela manifestação de paixão afigurava-se-me curta porque era apenas um olhar apaixonado. Pensei também que se por acaso eu fosse homem ou lésbica até poderia ter levado a mal aquela investida equívoca de olhos nos olhos, como se fosse um desafio e ora vamos lá a uma pega de caras para tirar a limpo quem é mais macho.

Acabei por me fartar de namoriscar com aquela cartaz cheiroso e lá segui para a bica rápida, no café da esquina, antes de mergulhar no stress do dia a dia.

04 janeiro 2006

CISTERNA da Gotinha

Ashley Massaro: a moçoila está um cadito despenteada.... mas duvido que alguém tivesse reparado.

Vídeo: uma modelo
bem jeitosa...

Cumrades: fotografia masculina erótica .

Manual da sedução: aprendam, aprendam...

Alyssa é o seu nome!

Sexy e Bizarro:
Clip Musical "Your Body is Talking".

(rebanho de Lamatadora)

«Let the beast go!»


(fonte - The Spunker)

A revista belga Humo decidiu distribuir preservativos Durex numa das suas edições.
Para promover essa campanha, criou estes anúncios, que podem ser vistos aqui em tamanho maior:
um, dois e três.

03 janeiro 2006

Quem Gosta de Ruivas?!


Rinaldi é o nome do artista.

Brinquedos sexuais - faça você mesmo (M/F)

Recomendo esta página para os membros e membranas que precisem de algo de diferente nas suas vidas sexuais:

Homemade Sex Toys

Alguns exemplos (alternados para homem e mulher):
Auto-broche
Puxar o cobertor
Ratola portátil
Bola de praia
Balão
Bancos de bar (genial!)

Fado triplicado do marinheiro desgraçado - por Charlie

Foi no primeiro de Janeiro
Que eu Zeca marinheiro
Fui passear ao Bairro Alto
Pelas ruas todas estreitas
Não há nenhuma direita,
Avistei um lindo salto.

No meu deambular tosco
Confesso-me convosco
Não esperava encontrar
E o pé que a trazia
De perna em maravilha
Quase me deixou sem ar.

Fui-me eu logo a ela
Parecia um barco à vela
A vencer o alto mar.
Acendeu-se o Sol lampeiro.
Neste peito de marinheiro
Todo o corpo a navegar.

Mas mal eu me cheguei
Hesitei e gaguejei
Não me saiu o piropo
Ela era um só brilho
Seria Mãe dos meus filhos
O assobio morreu num sopro.

Ela olhou para mim
Riu-se de eu estar assim
E lá seguiu o seu rumo.
E eu cara de parvo
Acendi um cigarro.
Enevoei-me todo em fumo.

Mas logo recuperei
Da nuvem densa saltei
Fui fugindo atrás dela.
Corri ruas e calçadas
Dei as voltas sem ver nada
Sumiu-se névoa nas vielas.

E então eu Ser perdido
De coração todo ferido
Procurei uma distracção
Andei mais duas vielas
Aquela porta amarela
Era o bordel da dona São

Entrei escuro e ela dona
Sabedora e matrona
Leu logo a minha alma
Disse-me "lindo menino
São as coisas do destino
Tens de pensar com calma"

E então eu desejoso
Corpo em raiva e fogoso
Perguntei-lhe novidades.
"Tenho ali coisa nova
É linda já a provas
É moça em tenra idade

De momento ocupada
Fica livre daqui a nada
Espera só um bocadinho"

Soou perto uma risada
Uma voz meio abafada
Mesmo atrás do paninho.

Afastei a atenção
Da atenta dona São
E desviei o cortinado
E o que vi deixou-me assim
Completamente fora de mim.
O tesão caiu p'ró lado.

Lá estava deitada em cu
Em cima dela um gabiru.
O meu sol a minha lua
Seria a mãe dos meus filhos
Arranjei um tal sarilho
Fui corrido p'ró olho da rua.

Decidi vingança ali
E sem mais resolvi
Engatar à força bruta
Naquele bairro estou a ver
não é preciso escolher:
Cada gaja é uma puta

Passou uma e eu logo
Deitei-lhe a mão em fogo
E levei uma estalada.
Passei a noite na pildra
De algemas triste vida
Era mulher-polícia na esquadra

Contei isto a um velhote
Ele disse: "Rapazote.
Ouve o conselho deste Poeta
Quando estiveres aflito
Nota bem o que fica dito
Bate antes uma punheta..."


Charlie