Refª 0092-001/CARIMBOS/7512
09 janeiro 2006
08 janeiro 2006
CISTERNA da Gotinha
Victor Rinaldi - Pin-Up Art
Johnny Jaan: Fetish
Guido Argentini: Fotografia
Ténis Pénis: rima e tudo: jogo.
Polvo - por Anukis
E agora, agora, ele estragara-lhe anos de treino em despedidas custosas. Ela ia apanhar o comboio depois do reencontro. Mais uma despedida. Talvez esta custasse mais que todas as outras. Estava abraçada a ele. Tinha um envolvimento forte e intenso. Tentou desprender-se de um braço e já lá estava outro. Mais um para tirar e depois mais outro. Parecia estar ligada aos braços dum polvo que nunca mais a queriam largar.
Precisava desligar-se para sofrer menos. Mais um beijo. Sentia a quentura da pele dele na gelidez do adeus. Precisava de voltar à independência do seu corpo, mas ele fundia-se cada vez mais nela. A tristeza crescia pelas suas entranhas. Ficou de coração oprimido a tentar sair dos braços daquela paixão em forma de polvo.
Ele olhava-a nos olhos, abraçava-a, sussurrava-lhe palavras de amor. Ela falava do presente que devia ser vivido mas não conseguia parar de pensar, de se projectar naquele futuro sem ele, sem o seu corpo, sem o seu abraço do qual queria fugir e ao mesmo tempo refugiar-se para sempre...
Finalmente, chegou o comboio. Um último beijo. Virar as costas. Ir em frente. Nunca olhar para trás. Nunca olhar para trás. Nunca olhar para trás...
De olhos secos, alma lacrimejante, viu-o partir pela janela...
Fodografia de Gianni Candido descoberta
Inocência
Desculpei-me de abrir a porta ainda naquele pijama de alcinhas e calções e sentei-me de pernas cruzadas no sofá de dois lugares. Ele seguiu-me, a entrever com um sorriso o contorno das nádegas nos calções brancos e recostando-se completamente no cadeirão. Gracejou que gostava mesmo era de me ver sem nada, em nome do excelente trabalho que Deus fez sem necessidade de cobri-lo com roupa. Respondi com o sorriso mais cândido que encontrei, descaindo a cabeça pelo ombro e as mãozinhas a agarrar as pontas da camisolinha. Os olhos dele, sem descurar um pulo aos mamilos adivinhados sob o algodão, brilharam deliciados a tentar descobrir se eu estava envergonhada e tinha corado como as meninas pequenas, o que lhe deu alento para dissertar que só coramos quando inocentemente somos apanhados a gostar de algo que não era suposto. Curvei-me para as alcinhas permitirem uma mais ampla visão do decote, desci e subi as pálpebras e de um jacto, estendi a mão ao meio das suas calças para melhor lhe exprimir que cumplicidade é entender o desejo do outro. Sentei-me ao seu colo pendurando os braços no seu pescoço e enchendo-o de beijinhos, a exibir a lição aprendida dos seus gostos. E fixando-o, fingindo ingenuidade, deslizei uma mão para abrir o fecho das calças, dar espaço ao seu passarinho e alçando-me, empurrá-lo para dentro de mim.
07 janeiro 2006
Faz um striptease em qualquer lado - video
Vão subir
(na página de entrada crica em baixo, onde diz «Play».
A desculpa
Tens 34 anos, porra! Cresce!
Chega a horas, pelo menos uma vez na vida!
Lá vem ela, a sorrir, a descarada. Com cara de pseudo-pedido de desculpas. Nem uma cara séria de pedido de desculpas consegue fazer, porra! Está a gozar. Nitidamente a gozar, antevendo o meu pronto perdão ao seu mínimo pedido de desculpas e justificação absurda. São sempre tão absurdas, tão esfarrapadas, tão sem jeito as justificações que ela faz o favor de me dar. É isso mesmo: faz o favor de me dar, de me conceder. Conta-me uma pequena história com um sorriso desarmante, com um brilho nos olhos hipnótico e com a expressão "toma lá mais esta, que tu gostas" e eu gosto. Gostava.
Gostava.
Acabou.
Acabaram-se as desculpas miseráveis, a falta de cumprimento de horários, o desrespeito reiterado de sorriso nos lábios. Acabou, ou há uma explicação convincente, séria e verosímil ou bau-bau. Amanhã é outro dia.
Faço-me duro, empedernido, cara fechada, sobrancelhas cerradas, dentes escondidos, mãos nos bolsos, sem um gesto de aproximação ou simpatia e rosno:
"Então?"
Ela sorri, como se eu também o fizesse:
"Comprei uma lingerie espectacular para logo à noite", e pisca-me o olho e manda-me um beijo, que lhe deixa os lábios lindos.
Assim está bem, explicações convincentes, sérias, verosímeis!
Descontraio-me, abro um sorriso, mostro os dentes, tiro as mãos dos bolsos e beijo-a:
"Eu também cheguei agora mesmo."
06 janeiro 2006
Assim também eu vendia apartamentos!
E ainda pedem desculpa na edição seguinte, pela sua genialidade:
Comprem, meninos, comprem!
(enviado pela Gotinha)
Flirt
E depois, aquela manifestação de paixão afigurava-se-me curta porque era apenas um olhar apaixonado. Pensei também que se por acaso eu fosse homem ou lésbica até poderia ter levado a mal aquela investida equívoca de olhos nos olhos, como se fosse um desafio e ora vamos lá a uma pega de caras para tirar a limpo quem é mais macho.
Acabei por me fartar de namoriscar com aquela cartaz cheiroso e lá segui para a bica rápida, no café da esquina, antes de mergulhar no stress do dia a dia.
05 janeiro 2006
04 janeiro 2006
CISTERNA da Gotinha
Vídeo: uma modelo bem jeitosa...
Cumrades: fotografia masculina erótica .
Manual da sedução: aprendam, aprendam...
Alyssa é o seu nome!
Sexy e Bizarro: Clip Musical "Your Body is Talking".