31 janeiro 2006

Nestes tempos conturbados em que vivemos deixo-vos com um conselho singelo dos Manos Metralha!


Choque tecnológico: O peido é uma força motriz que sai do cu e entra pelo nariz!

Arraia-miúda: O peido é um arroto que não tem 50 cêntimos para subir de elevador!

O "betinho": O peido é uma brisa que desliza pela fralda da camisa!


(ACEITA-SE ENTULHO!)

E a fina-flor do entulho aproveitou a deixa e largou a ameixa...

O Alcaide do alto do seu castelo largou o seguinte:
“Peido meu, má fortuna, calor ardente!!“


xp apita no pito:
“Um peido ou um assobio, a qualquer um tira o pio.” e ainda nos informa que o Saber (assim como peido) não ocupa lugar”.

Bruno qual melómano:
“O peido é uma nota musical que sai do cu e cheira mal!”

O meteorico não está para teorias:
“Nunca prendas um peido: pode-te subir à cabeça e teres ideias de merda...”

A Dina alerta-nos para os actos falhados:
“Um peido é um grito de um cagalhão entalado.” ou “Um peido é um telegrama enviado pelos intestinos a avisar que há merda próxima.”

No Reino das Sequelas de Hollywood...

... nada de novo. Apenas um pequeno storyboard, a que tivemos acesso, da próxima grande sequela de animação, o Shrek 3.
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Obviamente que a minha filha NUNCA vai ter acesso a este que será certamente o último episódio da saga. Mas nem que chore baba e ranho.

A Lindsay Lohan desestabiliza o herói da varinha mágica


As mamenturas de Harry Potter

Adoçai o pacote ao Nelo

"As boas dozes de afundanso
Ção coisas de repartiri
Uma vez afoguem o ganso
Doutra vesh fassam-me viri

Çou assim plo iquilíbrio
Çem mai nada a sconderi
Sou bichona, mê martirio
É tar sem nada pra comeri

E asdepois vêm os bardos
Fazer novas puezias
Afugentam-me os rapazes
Prás covas delas; Mama Mia...

Bem podiam alternari
Num salto de cangurú
Ora cona o espetari
E doutras vezis no mê cu.
Nelo"

30 janeiro 2006

Hmmm. Que preguiça...


(Webpark)

O que é o: Amor.


Amor é fogo que arde sem se ver, ou não passa de uma figura de estilo literário a cair em desuso? Amor faz-se ou sente-se? Eu gosto de fazer amor, se a contextualização de onde provenha esta afirmação me indique claramente uma relação unívoca com sexo. Mas amor, amor mesmo... o que é? No fundo sei que não é bem aquilo que eu tanto gosto de fazer, é mais qualquer coisa...

Já o vizinho partilhava uma assim:
O amor não é uma coisa que você esconde dentro de si e não mostra para ninguém.
A isso chama-se vibrador tailandês de três velocidades.
O amor é outra coisa.
Que depois até derivou numa rubrica bastante participada com outras pérolas de sabedoria do género. Mas também lá não encontrei toda a verdade.

Seja lá o que for, o que nos faça fazer em seu nome, tudo tem alguns limites. Fica aqui um conselho final: Não façam destas figurinhas, em nome do amor. Isto não é amor. Amor é outra coisa.

Rica bilha!

A Galp lançou uma bilha que é um espanto!
Segundo fontes sempre bem informadas (a Mad e o Nikonman), a menina da bilha chama-se Katrin, é polaca, tem 22 aninhos, 1,80m, 89-59-89 e é estudante de medicina.
O video do anúncio da televisão com aquela bilha a passear pelas ruas está aqui (dos 30 segundos faltam os 10 finais mas já recebi a versão completa - obrigada - e enviei-a para os membros e membranas registadas no grupo de mensagens da funda São no GMail).
Todos os gajos que são gajos que conheço estão a regressar do gás natural para... a bilha.
O Tiko Woods adverte: "Esta questão das bilhas é preocupante. Se as bilhas ainda têm gás pode acontecer um episódio tipo o "E tudo o vento levou" ali mais em baixo.
Se as bilhas não têm gás, o melhor método de as encher é meter cuidadosamente a mangueira e... ... ... ir accionando a bomba até atestar. Por isso cada bilha deve ser escrupulosamente examinada para verificar se existem fugas. Logo, qualquer racha ou orifício detectado terá que ser de imediato obturado com a ferramenta mais adequada".

Museu erótico de Veneza abrirá em Fevereiro

Há quem tenha uma colecção de arte erótica e não tenha onde a mostrar ao púbico.
Entretanto, em todo o mundo há cada vez mais museus dedicados à arte erótica. Desta vez, em Fevereiro abrirá um museu em Veneza, perto da Praça de São Marcos. Quem promove a exposição é Claudio Dell'Orso, autor, entre outros, dos livros «Venezia erotica» e «Venezia Libertina», dedicados à cidade dos canais escancarados para os turistas atravessarem.

Fonte: Portal Ansa em português e em italiano.

29 janeiro 2006

CISTERNA da Gotinha

Vida Guerra e Ana Benson: vídeos.

Jessica Alba: Galeria fotográfica.

Marlene: Jogo para maiores de 18 anos.

Keep a Breast: diversas exposições.

Alien
sex animation.

Meus amigos, aproveitem os saldos: Roupa Interior Masculina

Nos Globos de Ouro a actriz Scarlett Johansson foi apalpada e parece que não se importou nada.

Causas pelas quais vale a pena lutar

Consegues imaginar um lugar em que duas mulheres se beijam na rua e um vizinho as molha com uma mangueira? Esse lugar existe... e é Portugal! [notícia no Público]
A homofobia está enraizada na nossa cultura. As pessoas que têm uma orientação sexual diferente da «««««normal»»»»» são impedidas de fazer a sua vida, maltratadas na sua dignidade e prejudicadas na sociedade e no trabalho.
E Portugal até "é, neste momento, o único país da Europa cuja Constituição proíbe explicitamente a discriminação com base na orientação sexual. No entanto, essa discriminação continua a existir na lei uma vez que o casamento civil continua a não ser permitido para casais de gays ou de lésbicas". [Associação ILGA Portugal]. A situação nos outros países é diversificada [PortugalPride]
Entretanto, na semana passada "o Parlamento Europeu aprovou uma resolução que afirma que os casais de gays ou de lésbicas devem ter a mesma protecção perante a lei". E convidou os Estados-membros a velarem para que "lésbicas, gays, bissexuais e transexuais sejam protegidos dos discursos de ódio e das violências homófobas e a agirem para que os parceiros do mesmo sexo gozem do mesmo respeito, da mesma dignidade e da mesma protecção que o resto da sociedade". [Portugal Diário]
A Teresa e a Lena estão de parabéns pela sua coragem: irão tentar casar na próxima quarta-feira, na 7ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa. Assumindo que isso será um direito que lhes será recusado. E estando preparadas para "levar o caso até ao Tribunal Constitucional e, se necessário for, até ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos". [PortugalGay]
Esta causa noutros blogs - [Renas e Veados][Random Precision]
Aconselho-te a leres os comentários. Para quem não vai lá, ficam alguns excertos:
Seven - "Uma coisa é não ser discriminado e ser tratado com dignidade; outra coisa é a lei e o casamento. Não vejo nenhum problema em haver casais homosexuais mas não estou de acordo que haja casamento entre eles. São coisas diferentes. Eu não sou homófobo mas concordo que este país é uma merda nesse aspecto"
Matahary - "Para mim, não é, nem nunca foi importante o ritual, o sacramento, do casamento. Mas, sim, todos devem ter essa oportunidade, essa liberdade e direito (lembremos que nem sempre foi assim na sociedade portuguesa e continua a haver alguns restos por aí). Não consigo sequer imaginar o que é querer andar abraçada na rua ou dar um beijo, e sentir-se coibida de fazê-lo pela pressão social. Eu acho que não conseguia! Por isso, Força! Coragem! E venham-se até às últimas consequências! Coragem!"
Gabriel - "Se aceitarmos a homossexualidade, o que acho bem, temos de aceitá-la até às últimas consequências desde que não prejudique terceiros. Estou a pensar na adopção em que a questão poderá ser mais controversa... mas em tudo o resto, porque não o casamento? Lembremos a questão das casas, dos empréstimos, dos impostos, das heranças...
Aceitar a vida em comum e depois, em caso de morte, negar ao «sobrevivo» o direito à herança por não estar casado... E, por outro lado, não ter criado legislação que autorize esse casamento...
Liberdade não é libertinagem! - Há casais homo que se portam na sua vida social como se de casais «ditos normais» convencionais, se tratasse (Reflexões de um «coroa» já no ocaso da vida mas que teima em se manter actualizado)"
Lolaviola - "cem por cento a favor da luta pela felicidade e dignidade"
São Rosas - "O que está aqui em causa é algo tão simples como o «direito ao bem-estar», como eu lhe chamo. Reparem nestas coisas do dia a dia que para nós são adquiridas e que para esta malta são pequenos infernos:
Teresa e Lena querem poder pedir um empréstimo em conjunto, partilharem os mesmos direitos como mães em relação a Marisa [filha biológica da Teresa] e não serem barradas à entrada de um hospital porque a sua união não é reconhecida pelo Estado português, nem terem de arranjar subterfúgios na escola para poderem acompanhar o percurso de Marisa - Lena é «a mãe», enquanto Teresa é a «encarregada de educação»"
Nelo - "E intam eu, melhéres? Que tive de arranjari a Efigénia, sinhora de beins partimoneiais, para me poder safari nesta çossiedade ipocrita. Çim, perque a riforma anteçipada de contínuo da Caxa, nam dava pra nada. Açim tenho de viveri esti fas de conta cando o que ê queria era cazari cum um home como o Lalito mas que nam foçe poçidónio come eli. Ai melhéres, o que uma melhér pena..."
MN - cita Madonna: «Poor is the man whose pleasures depend on the permission of another» mas "já a adopção me levanta (muitas) dúvidas"
Sorriso teu - "Irritam os falsos liberalistas, que clamam estar a favor «que se juntem, cada um sabe de si»... mas casar... casar é de mais, dizem eles. Nada pior que um hipócrita disfarçado. Ao menos digam logo que são contra, que vos incomoda, não varram para debaixo do tapete como se de nada se tratasse"
Katraponga - "Já era tempo de pensar mais livremente neste país"
São Rosas - "Pois eu vou lançar ainda mais polémica: A democracia é a ditadura das maiorias sobre as minorias. E é por isso que quando me perguntam se sou democrata, nunca respondo um «sim» convicto"
Maria Árvore - "Aplaudo Sãozinha! É isso mesmo! Quando todas as minorias tiverem os mesmos direitos não sei como se chamará mas é isso que falta. Porque, em última análise, defendo a liberdade até das minorias de um"
Encandescente - "Direi mais, São: Em democracia, a maioria tem de zelar e salvaguardar os direitos das minorias. Admiro a coragem dessas duas mulheres, tinham de ser as mulheres! Nunca entendi bem em que é que a sexualidade alheia afecta os valores da família chamada «tradicional» que, se vista e comparada com a noção de família há 50 anos atrás, de «tradicional» não tem nada"
zb - "Mas porquê casar? Juntem-se. De qualquer forma, não precisam casar para comprar uma casa a meias, basta cada um comprar 50% da casa e assumir essa responsabilidade perante o banco. O principal problema está nas instituições, e não no casar ou não casar.
De qualquer forma, penso que os homossexuais têm, de uma forma geral, relações mais instáveis (não há regra sem excepção) e isso cria alguma contenção dessas instituições em relação a eles. Eu também penso que (vá lá, chamem-me retrógrado), alguns direitos sociais a mais os casais normais devem ter, pois estamos a gerar futuros cidadãos pagadores de impostos para este país, enquanto que os restantes, por muito boa vontade que tenham, não irão conseguir dar nada de futuro com a sua relação a esta sociedade, para poderem tirar vantagens inerentes da sua relação da mesma"
Meteórico - "Sou heterossexual e nada homófobo, e isto não é dito da boca para fora, mas sim fruto das reacções que tive quando abordado por homossexuais. Cada qual é livre de se relacionar com quem quiser, e ninguém tem nada a ver com isso. O objectivo não é ser feliz? Mas será que o nosso (meu) conceito de felicidade é válido para toda a gente? O Estado é ainda o maior fazedor de mentalidades, através do que legisla para que vivamos uns com os outros em harmonia. E somos uma democracia, que acredita na liberdade. Como podemos continuar a não reconhecer como casal uma pessoa que decide partilhar a vida com outra do mesmo sexo? É isso liberdade? Ou o 'nosso' conceito de liberdade? O ideal não é dar os mesmos direitos aos homossexuais, é acabar com os benefícios ao casal. O ideal de família está mudado e a maior parte dos heterossexuais casam-se por interesse". E explica: "Toda esta questão está mal desde o iní­cio. Os benefícios aos casais, bem como os benefí­cios ao facto de ter filhos (IRS, por exemplo) são baseados numa forma de pensar conservadora, de famí­lia à antiga. Se considerarmos que 40% das crianças portuguesas vivem em famí­lias monoparentais e que o número de divórcios é enorme, depressa concluímos que alguma coisa está mal. Esqueçam esses subterfúgios de regulação da sociedade e apliquem esse dinheiro na educação das crianças, do tipo material escolar gratuito, refeições correctas gratuitas nas cantinas e mais horas de exercício fí­sico. Se querem controlar a sociedade, que comecem pela saúde e educação, não pela vida privada de cada um".
Seven - "O problema não é casar - coisa que continuo a achar um direito de pessoas de sexo diferente - mas sim em garantir aos casais homossexuais direitos equiparados aos casados (disse equiparados, não disse iguais). Essa cena de rever os direitos do casal - fiscais e outros - não é mal vista. Eu não diria retirar mas sim reajustá-los aos dias que correm (chiça que pareço o ministro a falar!). É claro que isto passaria por rever muitos outros direitos... nem quero pensar... E ainda dizem que o teu blog é porno! Porra, São!"
A Matahary cita o Rabbit's blog:
"Se ela estivesse...
...com um homem alcoólico...
...com um homem tóxico-dependente...
...com um homem que lhe batesse...
...com um homem que batesse na criança...
...com um homem com um historial de abuso sexual de menores...
...com o pior dos homens...
... o tribunal ter-lhe-ia provavelmente dado a custódia da criança. Mas como estava com uma mulher, o tribunal tira-lhe a filha, por falta de condições morais".

Telhados

Da minha janela via o telhado da igreja e a torre sineira daquela cidade impregnada da mística dos Templários. Fixei-me nos cambiantes de cor de cada telha mas cada marca da passagem do tempo e do clima lembrava-me os traços do seu rosto, as sobrancelhas carregadas, o nariz aquilino, os olhos escuros como uma gruta por explorar, o sorriso irónico, os dedos esguios luzindo no copo de uísque da discoteca da noite anterior, os pés abanando ao compasso da música, os polegares a ajeitarem o cinto nas calças de ganga e esta última imagem não descolava da retina.

Era evidente que eu queria mesmo era mexer-lhe no espanta-espíritos. Provocar-lhe sons estridentes e sem qualquer regra rítmica. Estraçalhar-se o cinto, fazer saltar o botão, correr cada degrau do fecho e com as mãos em concha, beber água da fonte. Como se fosse líquido cefalorraquidiano a transbordar. E num abraço de ancas encaixá-lo até clicar, para numa descarga eléctrica lhe retribuir a cumplicidade do olhar.

Nisto, um ronco abafadito e uma volta de braços e pernas oriunda da minha cama de casal devolveu-me à realidade do meu objecto de desejo se encontrar noutro quarto daquela pensão de férias e perguntei-me, Sãozinha, se a eternidade não será a memória dos momentos de desejo que guardamos nos nossos telhados de massa cinzenta.

28 janeiro 2006

E tudo o vento levou



E ela era linda e a noite tinha sido perfeita, pensava ele, os dois agora no carro quente fechado ao frio lá de fora, à chuva lá de fora e a boca dela queimava e a língua sondava-o e parecia saber já da boca dele e roubava-lhe palavras e ar e saboreava-lhe saliva e a vontade dentro dele crescendo e descendo e crescente e ele pensando a boca silenciada pela dela,”ainda não… por favor ainda não…” e a mão dela descendo na camisola, levantando-lhe a camisola, desabotoando a camisa, tocando a pele e “ai meu Deus, não agora… “ e ele sem poder dizer da vontade que tinha e do que queria e daquela aflição, daquela urgência e tentando fugir à mão e à dona da mão e do coração dele e sabendo que não lhe podia contar do que sentia e tentando conter-se, encolhendo, recolhendo ventre e vontade e urgência reprimida e a mão dela no sexo procurando volume e pulsar e os dedos passeando, contornando, apertando e ele, “é agora não posso mais…” e tentando fugir ao toque e à vontade sabendo que era aquele o momento, a pressão já no baixo-ventre, acima do sexo que ela apertava e tocava e, “ai a mão tão quente… ai que não aguento… ai o amor da minha vida que era ela ou podia ser…”
E ela fugindo do carro, nauseada, gaseada e ele sabendo que nunca mais a veria e desesperado, desconsolado dando um murro no banco do carro, “ malditos gases, maldita aerofagia!”

Foto: Quest4knowledge

O Efeito Axe no Chuveiro

Axe-celente!!

(via Twenty-Four)