E de repente lá se passou mais um Carnaval. Como sou um doidinho por essas coisas resolvi este ano, numa jogada inédita da minha parte, disfarçar-me de "Gajo-preguiçoso-acorda-tarde-vê-televisão- -adormece-outra-vez-vê-futebol-tudo-sem-sair-de-casa". Convenhamos, de todos os putos de carnavais que populam por esse planeta fora fomos logo imitar o Brasileiro?! É que eles lá têm as condições climatéricas para fazer o que fazem. Nós não! Se queriamos ser macaquinhos de imitação, porque é que não escolhemos os Americanos (do norte)? Lá é que é um carnaval fixe*. *se aparecer a mensagem "Found 0 results for «mardi gras»" a seguir aparece "family filter is on". Basta cricar para desligar esse filtro. |
01 março 2006
Carne, Vale?
O Alcaide disfarçou-se de bilha no Carnaval
Há amizades na internet
O ognid da Catedral sabe deixar uma gaja toda ensopadinha. Escreveu um texto sobre os blogs. Um excerto ao calhas :
"Temos também o grupo daqueles blogs que se divertem de um modo saudável e sem preconceitos com os mais diversos assuntos e dos quais destaco, sem favor, a funda São. Quem os frequenta diverte-se sem segundas nem terceiras intenções sem chatear aqueles que apenas pretendem estar aqui para fazer e partilhar qualquer coisa que gostam".
Que bom ler uma coisa destas... e isto tem uma explicação: este blog tem os membros mai'lindos e as membranas mai'fofinhas do mundo.
Não sei porquê, lembrei-me desta anedota enviada por Lamatadora:
Noite de núpcias. Depois de fazer amor pela primeira vez, a noiva diz ao noivo:
- Amorzinho, eu nunca imaginei que tu tivesses um órgão tão pequeno!
- Nem eu sabia que um dia teria de tocá-lo numa catedral.
"Temos também o grupo daqueles blogs que se divertem de um modo saudável e sem preconceitos com os mais diversos assuntos e dos quais destaco, sem favor, a funda São. Quem os frequenta diverte-se sem segundas nem terceiras intenções sem chatear aqueles que apenas pretendem estar aqui para fazer e partilhar qualquer coisa que gostam".
Que bom ler uma coisa destas... e isto tem uma explicação: este blog tem os membros mai'lindos e as membranas mai'fofinhas do mundo.
Não sei porquê, lembrei-me desta anedota enviada por Lamatadora:
Noite de núpcias. Depois de fazer amor pela primeira vez, a noiva diz ao noivo:
- Amorzinho, eu nunca imaginei que tu tivesses um órgão tão pequeno!
- Nem eu sabia que um dia teria de tocá-lo numa catedral.
Gustavo
Só sei São, que perdi o meu norte. Fiz do gajo a minha bússola dos artigos de jornal, das secções da FNAC, das salas de cinema, do périplo das lojas de roupa citadinas, com os pés a muitos nós e o corpo à temperatura da linha do Equador, magnetizada na confiança que me dava como se fora eu própria.
Hoje, soergo-me com os braços cruzados e deixo as mãos espalmarem-se nos meus ombros. Quando desço às minhas coxas sei que continuo cá, com braços e pernas para abraçar, seios e vagina para atestar que sou mulher e que perdida está a esperança de com ele navegar no mar alto de uma sensualidade tempestuosa, implantada no topo da sua gávea para avistar terras de gemidos e gíria, areias de repouso de epidermes salgadas do suor e salpicadas no baixo ventre da espuma viscosa das marés.
Recordo-me da sua face onde uma barba crespa despontava todos os dias e de como me depositou na testa um beijo antes de mergulhar sofregamente na boca daquele gajo de caracóis, giríssimo por sinal, naquela noite de copos no Portas Largas.
Hoje, enrosco-me cada noite a sopesar se o vou arquivar como Gustavo, o gajo que eu gostava de ter comido em qualquer ponto do universo, se o astrolábio não indicasse que somos gémeos.
Hoje, soergo-me com os braços cruzados e deixo as mãos espalmarem-se nos meus ombros. Quando desço às minhas coxas sei que continuo cá, com braços e pernas para abraçar, seios e vagina para atestar que sou mulher e que perdida está a esperança de com ele navegar no mar alto de uma sensualidade tempestuosa, implantada no topo da sua gávea para avistar terras de gemidos e gíria, areias de repouso de epidermes salgadas do suor e salpicadas no baixo ventre da espuma viscosa das marés.
Recordo-me da sua face onde uma barba crespa despontava todos os dias e de como me depositou na testa um beijo antes de mergulhar sofregamente na boca daquele gajo de caracóis, giríssimo por sinal, naquela noite de copos no Portas Largas.
Hoje, enrosco-me cada noite a sopesar se o vou arquivar como Gustavo, o gajo que eu gostava de ter comido em qualquer ponto do universo, se o astrolábio não indicasse que somos gémeos.
28 fevereiro 2006
Uma pívia histórica
Há momentos na vida que valem muito pouco por si só mas ouro pela sua relevância histórica.
Quando soube que a GQ deste mês iria ter uma sessão fodográfica da Cinha Jardim com a filha (Pimpinha do mesmo), urdi logo um plano genial: comprar a revista e, na primeira oportunidade, tocar uma pívia - clássica, com a batuta na mão direita e a revista profissionalmente aberta com a mão esquerda, que a experiência de muitos anos há-de contar para alguma coisa - em honra à Cinha Jardim (a Pimpinha que me perdoe mas estava aqui em causa, relembro, um momento que teria de ser digno de um programa televisivo do José Hermano Saraiva, nada menos que isso).
A GQ estar esgotada em todo o lado onde a procurei confirmou que não seria o único luso a querer erigir o marco dos descobrimentos. Tive que comprar um exemplar em bastante mau estado, mas felizmente não tinha as páginas coladas (sim, que gosto de as colar eu). E a dificuldade aguça - e enrijece - o engenho...
Como esporr... esperava, foi complicado concentrar-me porque só me vinham à cabeça-com-crânio imagens da Cinha Jardim nos concursos televisivos em que ela tem participado... e nas festas da alta (em termos de saltos dos sapatos) sociedade. Mas a escola de Caria da minha adolescência tinha que dar os seus frutos. E agora já tenho o que contar aos meus netos.
O OrCa ode o Cruijff (salvo seja):"da Cinha siliconada
à enconada Pimpinha
fica a mão cheia de nada
na pila pequenininha
cá por mim, eu vos confesso
que sexo não tem anúncio
vidas voltadas do avesso
não dão tesão, abrenúncio!
quanto muito serão renda
p'ra quem do corpo se valha
vendendo o pano da tenda
e iludindo a maralha
'inda assim é bom de ver
que repimpado na Cinha
não desdenharia eu de ter
carne fresca da Pimpinha
mas carne é coisa arredia
aos coiros do "jet-set"
por saberem que algum dia
o silicone derrete
e então é só fogacho
fazendo flores sugestivas
entusiasmam o macho
mas furtam-se às investidas
saberão pois os mirones
desse drama contundente
quanto escorrem silicones
se lhes ferramos o dente!..." E remata com controlo remoto:
"Eu entendo bem o Cruijff e posso, até, estar solidário com as suas ansiedades, pois a nossa carne é fraca, lá se diz e anda no ar muita fominha...
Mas aves-raras ou pássaros-bisnaus que se mostram pelas revistas, dando o corpo ao manifesto e arvorando-se em «gente fina», naquela pose do «olha que boa que eu sou, mas não sou para o teu dente...» enervam-me um bocado e tiram-me bastante a ponta. E consta-me que ganham melhor com isso do que a rapaziada que se passeia pelo Parque Eduardo VII.
Se calhar é a história da raposa e das uvas, estando eu no papel da raposa."
O Alcaide diz "alto!" e manda parar o baile:"Alto problema na sociedade!
O baile de Entrudo é interrompido!
Alguém que a gozar só faz maldade
Fez tal escândalo... e sai dolorido!
O conde deu dois peidos... sujidade
pintou a Cinha... vestido comprido
de brocado! Ele que era a vaidade
ficou tal horror... de merda tingido!
Corre a Pimpinha por ver a «barraca»
corre p´ra mãe, que com cara de vaca
Olhava o brocado e um cheiro... sentiu!
Desvelo de filha... o tal conde ataca,
que no estardalhaço ainda sorriu.
Berra alto a Cinha: «Puta que o pariu!»" O fgs ode e louva a punheta: "Com GQ quem punheteia é você
Bendita seja a pívia, acto nobre
de engenho e perícia acumulada.
Para deixar a picha bem esgaçada
há quem a torça toda e quem a dobre.
Às vezes é o melhor que se descobre
para amansar a fera desalmada,
mas friccioná-la com a mão fechada
agrada quer ao rico, quer ao pobre.
Louvai, ó punheteiros, a revista
que publicou para vós – gesto altruísta! –
tão suprema e excelsa maravilha.
Um par de putas – que uma é sempre pouco –
prà tara que vos dá tesão mais louco:
virem-se ao mesmo tempo em mãe e filha"
Quando soube que a GQ deste mês iria ter uma sessão fodográfica da Cinha Jardim com a filha (Pimpinha do mesmo), urdi logo um plano genial: comprar a revista e, na primeira oportunidade, tocar uma pívia - clássica, com a batuta na mão direita e a revista profissionalmente aberta com a mão esquerda, que a experiência de muitos anos há-de contar para alguma coisa - em honra à Cinha Jardim (a Pimpinha que me perdoe mas estava aqui em causa, relembro, um momento que teria de ser digno de um programa televisivo do José Hermano Saraiva, nada menos que isso).
A GQ estar esgotada em todo o lado onde a procurei confirmou que não seria o único luso a querer erigir o marco dos descobrimentos. Tive que comprar um exemplar em bastante mau estado, mas felizmente não tinha as páginas coladas (sim, que gosto de as colar eu). E a dificuldade aguça - e enrijece - o engenho...
Como esporr... esperava, foi complicado concentrar-me porque só me vinham à cabeça-com-crânio imagens da Cinha Jardim nos concursos televisivos em que ela tem participado... e nas festas da alta (em termos de saltos dos sapatos) sociedade. Mas a escola de Caria da minha adolescência tinha que dar os seus frutos. E agora já tenho o que contar aos meus netos.
O OrCa ode o Cruijff (salvo seja):
à enconada Pimpinha
fica a mão cheia de nada
na pila pequenininha
cá por mim, eu vos confesso
que sexo não tem anúncio
vidas voltadas do avesso
não dão tesão, abrenúncio!
quanto muito serão renda
p'ra quem do corpo se valha
vendendo o pano da tenda
e iludindo a maralha
'inda assim é bom de ver
que repimpado na Cinha
não desdenharia eu de ter
carne fresca da Pimpinha
mas carne é coisa arredia
aos coiros do "jet-set"
por saberem que algum dia
o silicone derrete
e então é só fogacho
fazendo flores sugestivas
entusiasmam o macho
mas furtam-se às investidas
saberão pois os mirones
desse drama contundente
quanto escorrem silicones
se lhes ferramos o dente!..."
"Eu entendo bem o Cruijff e posso, até, estar solidário com as suas ansiedades, pois a nossa carne é fraca, lá se diz e anda no ar muita fominha...
Mas aves-raras ou pássaros-bisnaus que se mostram pelas revistas, dando o corpo ao manifesto e arvorando-se em «gente fina», naquela pose do «olha que boa que eu sou, mas não sou para o teu dente...» enervam-me um bocado e tiram-me bastante a ponta. E consta-me que ganham melhor com isso do que a rapaziada que se passeia pelo Parque Eduardo VII.
Se calhar é a história da raposa e das uvas, estando eu no papel da raposa."
O Alcaide diz "alto!" e manda parar o baile:
O baile de Entrudo é interrompido!
Alguém que a gozar só faz maldade
Fez tal escândalo... e sai dolorido!
O conde deu dois peidos... sujidade
pintou a Cinha... vestido comprido
de brocado! Ele que era a vaidade
ficou tal horror... de merda tingido!
Corre a Pimpinha por ver a «barraca»
corre p´ra mãe, que com cara de vaca
Olhava o brocado e um cheiro... sentiu!
Desvelo de filha... o tal conde ataca,
que no estardalhaço ainda sorriu.
Berra alto a Cinha: «Puta que o pariu!»"
Bendita seja a pívia, acto nobre
de engenho e perícia acumulada.
Para deixar a picha bem esgaçada
há quem a torça toda e quem a dobre.
Às vezes é o melhor que se descobre
para amansar a fera desalmada,
mas friccioná-la com a mão fechada
agrada quer ao rico, quer ao pobre.
Louvai, ó punheteiros, a revista
que publicou para vós – gesto altruísta! –
tão suprema e excelsa maravilha.
Um par de putas – que uma é sempre pouco –
prà tara que vos dá tesão mais louco:
virem-se ao mesmo tempo em mãe e filha"
É Carnaval, ninguém leva a mal
Esta imagem faz-me lembrar aquele tipo que estava deitado na cama enquanto a namorada lhe fazia um broche:
- Chupa... chupa... ah... que bom... sim... chupa... oh... hmmm... oh... chupa... chupa... assim... oh... sim... chupa... chupa... chupa... ... ... ... ... ... ... ... ... sopra que o lençol está a entrar-me pelo cu!
que isto assim já sufoca...
Continuas a puxar...
vêm-te os colhões para a boca!
Alcaide
27 fevereiro 2006
CISTERNA da Gotinha
Wilfrid Wood é um artista cheio de boa disposição.
Doce Mia: vídeo
Keleey Hazell : já conheciam esta menina?!
Kissing Babes: duas loiras às beijocas. (sugestão da Maria)
A necessidade aguça o engenho: este é o exemplo acabado deste ditado!
Doce Mia: vídeo
Keleey Hazell : já conheciam esta menina?!
Kissing Babes: duas loiras às beijocas. (sugestão da Maria)
A necessidade aguça o engenho: este é o exemplo acabado deste ditado!
Julian Murphy é o nome do artista de diversas peças eróticas de edição limitada. Desconfio que a São Rosas já deve ter alguma peça deste senhor na sua extensa colecção. Desconfio bem, miúda??!
Vai uma corridinha até à Cisterna?!
Vai uma corridinha até à Cisterna?!
É Carnaval!
foto: marcello rubini
Depois de na Sexta-feira vos ter sugerido um disfarce y olé, hoje trago-vos a sugestão de uma pintura oriental, para que o vosso Carnaval seja diferente.
Afinal, é no Carnaval que mudamos de máscara, não é?
(repto: deixem aqui sugestões de disfarces a usar hoje à noite)
Até logo!
O OrCa agradece como ode:
"ó, São,
pudera e dava-te um beijo...
te direi, minha maluca
que para as Odes no Brejo
cursei muito em truca-truca
mas inspirei-me em desejo..."
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