02 abril 2006

CISTERNA da Gotinha

A moda do iPod chega a todos os domínios: iBuzz Music Activated Sex Toy. (sugestão do Jumento)

Aqua": a verdadeira queca aquática.

Suburban Sex Spot: um Blog erótico.

Meninas
Beijoqueiras.

Quem é que gosta de
hot-dogs??!: vídeo.

Anna Benson é casada com um tal de Kris Benson que parece que é jogador de baseball... alguém conhece??!

Equitação antípoda?

Da Poesia de António Botto


Inédito

Nunca te foram ao cu
Nem nas perninhas, aposto!
Mas um homem como tu,
Lavadinho, todo nu, gosto!

Sem ter pentelho nenhum
com certeza, não desgosto,
Até gosto!
Mas... gosto mais de fedelhos.

Vou-lhes ao cu
Dou-lhes conselhos,
Enfim... gosto!

António Botto

(de "Antologia de poesia portuguesa erótica e satírica")

Como é que não fica com pele de galinha?...


Dança no Gelo

O Predatado prefere uns bons momentos
de jogos olímpicos de Inverno...

Terapia

Ele abraçou-a suavemente, afastou a cara para a olhar nos olhos, olhou-a, sorriu embevecido e sussurrou apaixonado:
– Amo-te muito – e tornou a abraçá-la, enleando-a carinhosamente. – És um anjo – murmurou-lhe ao ouvido e beijou-lhe o pescoço amorosamente. – És o meu anjo.
Ela fez um esgar de tédio e, sem levantar os braços que mantinha estendidos junto ao corpo, perguntou:
– É por isso que não me fodes?
Ele fez que não ouviu.
Ela soltou-se do abraço e deu-lhe um murro na boca do estômago, fazendo-o curvar-se à sua frente.
– É por isso que não me fodes?! – Agarrou-lhe nos cabelos, obrigando-o a endireitar-se e a olhá-la nos olhos. – Não ouviste, caralho?!
– Ouvi – balbuciou ele, ainda agarrado à barriga, – mas sabes que não gosto que fales assim.
Ela soltou-lhe o cabelo e, acto contínuo, deu-lhe uma forte estalada com as costas da mão direita na bochecha direita.
– É por isso que não me fodes?!
– Nós fazemos amor... – justificou ele, sem convicção.
– Amor?! – Desdenhou ela, transformando o esgar de tédio em pura náusea. – Mas quem é que se interessa por amor, caralho!? Eu quero é sexo. SEXO! Quero que tu me fodas, não quero fazer amor.
– Mas, quando fazemos amor...
– Lá 'tás tu, foda-se! – Ela rilhava os dentes, cerrava os punhos e abanava a cabeça, contendo-se, com dificuldade. Suspirou e disse – Fazemos amor?! Fazemos amor?! Tu fazes amor e eu vejo-te, em cima de mim, com cara de parvo, ofegando como um galgo em fim de corrida, a revirares esses olhos remelgosos e a repetires, a repetires ad nauseam, amo-te muito, amo-te muito... Vai-te foder, mais o teu amor!
– Está bem – disse ele, com uma ligeira vénia.

– Amanhã à mesma hora? – Perguntou ela, olhando para o relógio que tinha no pulso.
– Sim – concordou ele, – mas não me bata na cara. Fica marcado.
– Entusiasmei-me... Desculpe.
– Eu percebi, não faz mal.
– Está a resultar, não está?
– Acho que sim – anuiu ele. – É doloroso, mas acho que sim. Sinto que estou quase a libertar-me.
– De mim? – Perguntou ela, sorrindo.
– Não, dela – ele ainda afagava a bochecha direita – quando estamos assim, eu não a vejo a si, só a vejo a ela. Até amanhã.
– Até amanhã.

de Garfiar, só me apetece

Adoro quando me odem... hmmm...

"Manifesta São

Trabalho idealizado duramente
Num delírio de busca... de escrever
A comisSão elabora ternamente
Um voto de amizade... de prazer!

É assim a São Rosas! Ela sente
Como seus filhotes, os que vêm ter
Seus momentos de sonho, finalmente,
Na sua Funda São! Um beijo a haver!

Não chamem só o Nelo... chamem tudo
Não deixemos a funda São, carente
E em manif com belos cartazes

Vamos lá divertir-nos neste Entrudo!
Talvez que de muitos... belo presente
Alcaide, te dê uma rosa... pelos rapazes

Alcaide"

(escrito nos dias do Carnaval...
... mas aqui é todo o ano)


O Nelo não pode ver uma melher que ode logo também:

"Esti Alcagoita, de palafra açim
Monta as letras fêto um pueta
Se ele me quizeçe montar a mim
Das letras fasia-lhe uma punheta

Andem todos desconfiados.
Será que ele rialmente quer
Provar cá o Nelo em verços?
Ai fofo, cala-te melhér

Eli é os tais çonetos
É toda coiza em puezia
Nam há verço em que nam meta
O Nelo em forssa (iço, é o qê queria...)

Mash nam paça d´intenssão
De palafras de parangona
Enxem o Nelo de tesão
Mash depois çó querem cona.

I per iço ó Alcagoita
Çe queres mejmo ter o Nelo
Dô-te o númaro numa folha
ou num mail do telelelo

I despois çempre quero veri
Se me éz home pra m´dar coizo
ó çe iço da puezia
Uza o Nelo prá ter poizo...

(poish, tô farto de çaber destes manfios candam com as bishas çó pra saberi coizas das gaijas. Asdepois papam-nas e a genti, fofas, fiquemos açim olhandem pró buneco. Ai melhér, melhér... sô bisha mas nam sô tonta...)"

01 abril 2006

Gosto do Carapau Fresquinho

Michael Klim - Medalha de ouro olímpica em natação

Paul Freeman

Entre as tuas pernas - Octavio Paz

Entre as tuas pernas há um poço de água adormecida,
baía onde o mar de noite se aquieta,
negro cavalo de espuma,
pátria de sangue,
única terra que conheço e me conhece,
única pátria em que creio
única porta para o infinito...

Octavio Paz


in Casimiro de Brito, "Imitação do Prazer", Publicações Dom Quixote, 1991 (tradu São Rosas)

A LolaViola ensina-nos que este é um excerto do poema «Cuerpo a la vista», que pode ser lido na íntegra nesta página dedicada a Octavio Paz.
O Charlie destaca este excerto, que o deixou "com a pele arrepiada [isto é, com uma tusa dos diabos] pela força única que as palavras têm":

.... Tus ojos son los ojos fijos del tigre
y un minutos después
son los ojos húmedos del perro.
Siempre hay abejas en tu pelo.
Tu espalda fluye tranquila bajo mis ojos
como las espalda del río a la luz del incendio...

crica para visitares a página John & John de d!o

31 março 2006

para as senhoras da funda!



BOM FIM DE SEMANA!



(vai em dose dupla, porque sei que são difíceis de satisfazer)

fotos: victor cody photo

CISTERNA da Gotinha

Sharon Stone promove o sexo oral.

Sexo cheio de resistência.

Roberto Roseano: fotografia.

Alejandra Gutierrez num casting.

Yuko Shimizu: Letras do desejo.

Bibelots eróticos da República Checa.

Bom fim de semana


autor: Mircea Bezergheanu

A Dina alerta: "Aquela «curva de Gauss» está ligeiramente assimétrica! Parece-me ter havido um certo desvio na dePILAção... Gaja que é gaja não phode... digo pode CUmeter desvios em relação à média, uma vez que corre o risco de ficar com a c*n@ desalinhada, o que na minha perspectiva pode desencadear riscos gravíssimos à... humanidade! (já que não há «fins-de-semana para gajas», resta-nos a análise estatística... da c*n@...)"

Máquina consoladora - uma peça deliciosa da minha colecção

Quem se lembra de em Janeiro de 2005, a propósito de uma «corrente de dildos», eu ter apresentado aqui a máquina consoladora, peça da minha colecção?
Na altura não expliquei a origem desta geringonça. Tal como o jogo «não vale espermentar», é uma réplica. Neste caso, de um banquinho mecânico de uma exposição sobre bruxaria que visitei há uns anos em Óbidos.
Segundo a anotação que os organizadores lá tinham, tratava-se de um banco usado por uma bruxa. Se era, imagino que fosse para aliviar as dores de andar montada o dia inteiro numa vassoura, que deve dar mais cabo das partes pudibundas que um selim de bicicleta (e, claro, bicicleta sem selim mais ainda).
Foi só fazer um rabisco num papel e encontrar, passado algum tempo, a pessoa indicada para executar este trabalho: o pai de uma amiga e colega minha, Abílio Fonseca, mestre das artes da carpintaria. Segundo ele contou, quando terminou a obra foi mostrá-la a todos os amigos da aldeia. Levava-a embrulhada num cobertor e, quando a mostrava, a galhofa era geral.
Esta máquina consoladora faz parte da minha colecção de arte erótica e funciona mesmo. Procuro voluntários (M/F) para testar o mecanismo. Alista-te, diziam. Terás vida pura e sã sacanagem
Máquina consoladora