A malta aproveitou para fazer teatro «de terra enterra»:
Dina
"Com a praxis que revelas, só poderias gostar de Coimbra...
Ó São, foi lá que queimaste o grelo?"
Alcaide
"Dina...
Quem te viu e quem te vê!
Andas com frases jocosas
praxis e grelo... o que se lê
Abandalhas a São Rosas!
Dina
"Alcaide,
que grande toleima!
O grelo supracitado
é aquele que se queima
antes de seres fitado."
Alcaide
"Queimar grelos... nas panelas
Queimar fitas... fim de curso!
Queimar grelos... coisas belas
Sem haver outro recurso...
Devia estar a escrever
Sonho que o amor me traga
Se nesta terra estiver...
E te encontrar... I love Braga"
OrCa
"Rimais, poetas, rimais
rimais pelos cotovelos
mas porque não rimais mais
com a rima de Carcavelos?
E por falar em cardápio
rimado com corpo belo
que tal fica o sardanápio
com tal sugestão de grelo?
tem Carcavelos o mar
ondas doces, água fria
tem a moça o seu olhar
com cheirinho a maresia...
(... se calhar fiquei muito perto do monitor...)"
Alcaide
"De Carcavelos o olhar
Das ondas o sonho ao tê-las
Quem mas dera lá encontrar
Quem me dera Carca vê-las... (caravelas!)"
(o pano cai antes que a peça chegue a Freixo de Espada à Cinta)
10 abril 2006
Bons velhos tempos de puto - por zb
"Lembraram-me uma cena em que eu mais três manos estávamos a jogar à lerpa, numa mesa redonda, com aquelas camilhas até ao chão!
A Fátima - católica até dizer basta, com jeito para vocalista - pôs-se debaixo da mesa e, sempre que um ganhava, dava-lhe um prémio extra: chupava-lho até ele gritar...
Ah, bons velhos tempos de puto, em que um gajo fazia doideiras do caralho...
zb"
A Fátima - católica até dizer basta, com jeito para vocalista - pôs-se debaixo da mesa e, sempre que um ganhava, dava-lhe um prémio extra: chupava-lho até ele gritar...
Ah, bons velhos tempos de puto, em que um gajo fazia doideiras do caralho...
zb"
Apresentamos o Baldé e a sua amada
Graças (isto é, piadas) aos Manos Metralha, revelamos aqui a grande paixão do Baldé, uma autêntica
jóia do Oriente
E, porque isto é serviço púbico, podes ver aqui uma fodografia do Baldé, tirada momentos antes de ele vir para a Europa à procura duma vida melhor... a carregar baldes de massa e tijolos nas obras.
jóia do Oriente
E, porque isto é serviço púbico, podes ver aqui uma fodografia do Baldé, tirada momentos antes de ele vir para a Europa à procura duma vida melhor... a carregar baldes de massa e tijolos nas obras.
09 abril 2006
Conselhos de amigo?!
O POETA CAUTELEIRO
O algarvio António Aleixo era cauteleiro e analfabeto.
Ficou conhecido pelas suas quadras de cariz popular e conteúdo social e humanista.
A AbLaZe relembra-nos que, "apesar de mal letrado, brincava com as palavras e tocava nas feridas da sociedade com sal. Mas Aleixo também era pintor. E esta é genuína".
CISTERNA da Gotinha
Menina das obras: será arquitecta?!?
Cédric Gaudet: fotógrafo.
Jogo: Sex with Simon.
Andar de bicicleta é um desporto saudável.
Sobremesa apetitosa.
Isto é que é ter ânimo no local de trabalho!
Cédric Gaudet: fotógrafo.
Jogo: Sex with Simon.
Andar de bicicleta é um desporto saudável.
Sobremesa apetitosa.
Isto é que é ter ânimo no local de trabalho!
Teste - sabes seduzir?
Flirtomatic
O teste está disponível para homens e para mulheres
"Ele" - mais um teatro em quadras
a_miúda_do_gás
"Ele" é muito ciumento
Quase nem me deixa pensar
Mas meu desejo voa, voa
e está sempre a recordar...
"Ele" saíra em viagem
para negócios ir tratar.
Cheiinha de apetite
aceitei o teu convite
pr'á festinha particular.
Como relembro esse céu
e a nossa dança... coisa louca...
Tu... apenas de chapéu
Eu, rubra flor, na minha boca...
(e quem é "ele"?)
Ele é bem apessoado
todas de mim têm inveja.
Acho que não lhe falta nada
até pancinha... de cerveja.
Homem alto, bela figura
farto bigode que é um espanto
Tem também grossa medida
mesmo como eu gosto tanto.
Sempre que me faz visita
ferve o sangue, abano o leque...
entre orgasmos e uma prendita
pinga... generoooso cheque....
Para mim tem um defeito:
olha tudo com aumento!
Cada vez está pior.
É galã, mas... ciumento!...
Tem dias que é demais
e a paciência me consome.
Acreditem, é bom rapaz
É Alcaide o seu nome.
Alcaide
Miúda:
Anda alguém a enganar-te
Alcaide sou eu... evidente!
Nem dou cheques p'ra pagar-te...
Ciúmes? só do teu... "recipiente"!
a_miúda_do_gás
Porquê essa cor estranha?!
Viraste-te do avesso?!
Será vergonha tamanha?!
Eu nunca mais me confesso!
ognid (a tentar meter o pincel em tela alheia)
As tuas confissões lembram-me o céu
E quando te recordo de flor nas bêças
Tenho de te tirar o chapéu
Porque não há (São) rosas que não mereças.
a_miúda_do_gás
Tu... tu chamas beiças
à minha querida boquinha?!
Já reparei que a tua é... linda
mas, não é mais linda que a minha!...
ognid
Desculpa a demora na resposta
Mas "cadrinhas" eram com o Aleixo.
E não queria que ficasses mal disposta
Por à tua boquinha ter chamado beiço.
a_miúda_do_gás
Não fico zangada por tão pouco
e como aqui ninguém nos ouve
Acho isto bem divertido
ainda mais que o baile da couve...
(o pano fecha sem saber o que rimar com beiças)
"Ele" é muito ciumento
Quase nem me deixa pensar
Mas meu desejo voa, voa
e está sempre a recordar...
"Ele" saíra em viagem
para negócios ir tratar.
Cheiinha de apetite
aceitei o teu convite
pr'á festinha particular.
Como relembro esse céu
e a nossa dança... coisa louca...
Tu... apenas de chapéu
Eu, rubra flor, na minha boca...
(e quem é "ele"?)
Ele é bem apessoado
todas de mim têm inveja.
Acho que não lhe falta nada
até pancinha... de cerveja.
Homem alto, bela figura
farto bigode que é um espanto
Tem também grossa medida
mesmo como eu gosto tanto.
Sempre que me faz visita
ferve o sangue, abano o leque...
entre orgasmos e uma prendita
pinga... generoooso cheque....
Para mim tem um defeito:
olha tudo com aumento!
Cada vez está pior.
É galã, mas... ciumento!...
Tem dias que é demais
e a paciência me consome.
Acreditem, é bom rapaz
É Alcaide o seu nome.
Alcaide
Miúda:
Anda alguém a enganar-te
Alcaide sou eu... evidente!
Nem dou cheques p'ra pagar-te...
Ciúmes? só do teu... "recipiente"!
a_miúda_do_gás
Porquê essa cor estranha?!
Viraste-te do avesso?!
Será vergonha tamanha?!
Eu nunca mais me confesso!
ognid (a tentar meter o pincel em tela alheia)
As tuas confissões lembram-me o céu
E quando te recordo de flor nas bêças
Tenho de te tirar o chapéu
Porque não há (São) rosas que não mereças.
a_miúda_do_gás
Tu... tu chamas beiças
à minha querida boquinha?!
Já reparei que a tua é... linda
mas, não é mais linda que a minha!...
ognid
Desculpa a demora na resposta
Mas "cadrinhas" eram com o Aleixo.
E não queria que ficasses mal disposta
Por à tua boquinha ter chamado beiço.
a_miúda_do_gás
Não fico zangada por tão pouco
e como aqui ninguém nos ouve
Acho isto bem divertido
ainda mais que o baile da couve...
(o pano fecha sem saber o que rimar com beiças)
08 abril 2006
In white
Trabalho sobre foto de Ognid
inspirado pelo voto de bom fds da mad...
... e com a voz embargada pela emoção curvilínea que lá mais abaixo se nos depara, não pude resistir a deixar-vos este singelo desabafo:
há assim por vezes um "frisson"
que perpassa por nós quase agonia
de querer e saber que algo tão bom
estará ao nosso alcance qualquer dia
que não fica uma curva sem deleite
que não falta a firmeza onde se quer
que diabo! onde está a cama onde me deite
com uma tentação assim feita mulher?
entretanto passa o tempo qual murcão
através da maçã-melancolia
a deixar atrás um rasto de ilusão
desiludida nessa frase "- bem que eu queria..."
alguém disse certa vez mais perspicaz
ao saber tão impossível a tal lide
"- se não podes tu amá-la meu rapaz
olha então … love the one you’re with!"
O Nelo «cumoveu-se» e ode o OrCa (salvo seja):
"Orca Melhér,
çabes da coiza tamanha
O quanto çe quer,
quande nada çapanha
Éu çê do sufrer
Nas nôtes do Saldanha
Ao parque Mayer,
quande nada çapanha.
Paço çem querer
Pelo Eduardo e a fassanha
Fica-çe pelo broche
é çó o que çapanha.
de pé no andar e pensar-se de coche
Como tu çabes, melhér
do deboche é o que çapanha..."
há assim por vezes um "frisson"
que perpassa por nós quase agonia
de querer e saber que algo tão bom
estará ao nosso alcance qualquer dia
que não fica uma curva sem deleite
que não falta a firmeza onde se quer
que diabo! onde está a cama onde me deite
com uma tentação assim feita mulher?
entretanto passa o tempo qual murcão
através da maçã-melancolia
a deixar atrás um rasto de ilusão
desiludida nessa frase "- bem que eu queria..."
alguém disse certa vez mais perspicaz
ao saber tão impossível a tal lide
"- se não podes tu amá-la meu rapaz
olha então … love the one you’re with!"
O Nelo «cumoveu-se» e ode o OrCa (salvo seja):
"Orca Melhér,
çabes da coiza tamanha
O quanto çe quer,
quande nada çapanha
Éu çê do sufrer
Nas nôtes do Saldanha
Ao parque Mayer,
quande nada çapanha.
Paço çem querer
Pelo Eduardo e a fassanha
Fica-çe pelo broche
é çó o que çapanha.
de pé no andar e pensar-se de coche
Como tu çabes, melhér
do deboche é o que çapanha..."
Ode do Nelo à Encandescente
Ai que rai d´cabessa á minha
Que paçei com istó lado
Uma linda poezia
E éu assim desacordado
É da noça incandessente
Eçta melher é um az
Puezia que toca á genti
Dá tesão, á frenti e atràs.
Nelo
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