01 maio 2006

Jorge Pintelheira (George Bush, em americano) sempre a brilhar


Até a primeira dama!...

(enviado por Culturas)

O fetiche (1º episódio) - por Charlie

Tínhamos já bebido uma meia dúzia de cervejas quando ele se descoseu com a tirada que eu lhe sentia há algum tempo a queimar a língua:
- Eh, pá! Tenho uma coisa que gramo fazer às gajas.
Perante o meu mutismo, de interrogação no olhar, enquanto passava com a língua pela espuma colada aos lábios, ele, sabiamente, esperou que eu adiantasse a pergunta.
Olhei para ele, pisquei-lhe o olho e, com um breve sorrir, ele continuou, aceitando o meu gesto como se fosse o perguntar que ele queria ouvir de mim.
- Gramo essa cena das algemas, pá. E depois, o que mais gramo é pôr uma venda nos olhos delas e pular-lhes para cima.
Eu, que sempre gostara de sentir as unhas das minhas parceiras cravadas nas
costas e de olhar o branco dos olhos por entre as pestanas semicerradas
nas alturas dos apogeus, fiquei-me na expectativa.
- E elas gostam? - Perguntei lá do fundo dos meus ingénuos verdes anos.
- Se gostam?! As gajas torcem-se todas, querem deitar as mãos à gente e, ao sentirem-se presas, entra-lhes um misto de angustia e tesão. Agora experimentei essa coisa pá.
Além de as algemar, depois de as aquecer, vendo-lhes os olhos. É uma coisa divina. Hás-de experimentar, pá...
Fiquei sem resposta.
- Nunca experimentei nada disso - Avancei depois de um ligeiro desconforto perante a súbita pequenez que sentia face à desenvoltura e segurança deste tipo.
Desviei o olhar e mirava as ondas que batem com força nos paredões da estrada marginal que segue para Cascais e que muitas vezes galgam a estrada.
Havia-o conhecido uns dias antes num minicurso e, um lanche depois e umas
cervejas uns dias mais tarde, haviam encetado o princípio de uma amizade.
- Não experimentaste ainda, pá? Tens de vir comigo.
Acordei subitamente.
Fiquei olhando em silêncio. Ele também.
Bebeu um pouco mais e olhando-me bem nos olhos prosseguiu derrubador:
- E se quiseres, pode ser já.
Recusei amavelmente mas ele adiantou logo:
- Aquilo não é putedo reles, ouviste? São moças que eu conheço e que é gente de classe, que gosta tanto disto como nós e é tudo com muita reserva e recato... não penses que... anda, pá!
Sorri para ele, pagámos e seguimos os dois, ele sempre falando e eu com um formigueiro leve a percorrer-me todo o corpo.
Alguns minutos depois parou o carro e disse-me para esperar um pouco.
Voltou com o dedo indicador sobre o nariz a pedir silêncio.
- Anda! Não faças barulho, pá. Vou fazer-te uma surpresa. Mas passe-se o que
se passar, não interrompas nem faças barulho. Mantém-te quieto até eu te chamar...

(continua)

Charlie

Jolly Margalho


(enviado por Seven - blog Obvious)

30 abril 2006

CISTERNA da Gotinha

Carros e miúdas é uma boa combinação. (sugestão do MN das moscas e veados)

The Xkolkhoze: isto foi antes da Internet e antes da TV.

The Neo-Symbolism Photography (sugestão do Trovador Alado)

O restaurante da
Lingerie: ao sábado é a noite da mulher e do casal...

Uma
morena de cabelos compridos.

A primeira do informático

raim´s blog

A Jenna Jameson é uma porreirona



Momentos de descontracção nas filmagens

Enviado pelo MN

Corpo em branco


chega de repente esta primavera de cores anunciadas e escrevemos poemas de amor como quem pinta palavras reinventadas

soubesse eu desenhar as palavras
e faria do meu corpo uma pintura de amor

no branco do ombro, gravaria um beijo a quente
no vale entre os seios, inventava uma textura de laranja
no ventre plano, tatuava uma serpente verde
na curva onde a nádega encontra a coxa, esperaria por ti
do triângulo húmido sonharia uma concha
e sorriria em prateado a pérola escondida.

soubesse eu pintar as cores do amor a aguarela
e seria hoje o meu corpo em explosão a tua tela.




Devassidões heterossexuais. – Para concluir o estudo sobre a heterossexualidade mórbida vou referir-me a algumas praticas sexuais entre os dois sexos e que devem agrupar-se sob a designação geral de devassidões heterossexuais. São perversidades que geralmente a decadência da virilidade leva a praticar; mas algumas há que parecem constituir acentuadas perversões. Entre essas devem colocar-se, por vezes, as praticas do cunnilingus e do fellatio. A cópula anal entre o homem e a mulher é uma pratica que está longe de ser rara. Raríssimas vezes traz prazer à mulher e quase sempre o coito é acompanhado de dor que justifica a recusa que ela tem em o aceitar; contudo notam-se algumas excepções: mulheres há que procuram satisfazer desta forma os seus desejos sexuais.


MONIZ, Egas (1902) A Vida Sexual – Pathologia.
Coimbra: França Amado Editor. Vol. II. 1.ª Edição. Pág. 103-104


P.S.1 As devassidões heterossexuais; a prostituição; o sadismo; a necrofilia; o masoquismo; são sub capítulos que estão incluídos na denominada Heterossexualidade Mórbida por Egas Moniz.

P.S.2 Egas Moniz formou-se em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra em 1899, e defendeu a tese de licenciatura em 1900. Em 1901 prestou provas de doutoramento com a tese «A Vida Sexual – Physiologia e Pathologia» e em 1902 entrou para o quadro docente como professor substituto.

crica para visitares a página John & John de d!o

29 abril 2006

Abril é uma ode à Liberdade! - por Nikonman


foto: marcio m. pilot

Onde alguns vêem pornografia, eu vejo poesia
Para uns é uma banalidade, para mim é celebração
Outros dirão que é indecência, para mim é protecção
Muitos só vêem o corpo, onde eu vejo a alma
É vulgaridade o que está a ver? Eu vejo reverência
Onde se vê desrespeito, eu vejo uma homenagem
Para si é nojo, para mim é gozo
Diz-se que isto é o fim
Eu sei que é o começo de tudo, pois foi daí que eu vim.


adaptado por Nikonman de um texto de Jozé de Abreu

Queres uma Fatia??!



David Lachapelle
sleepless

Coincidências

Qualquer semelhança entre mim e o não menos famoso Gaston la Bite, do desenhador e cartoonista Georges Wolinski, é pura coincidência...



Conexão

Ai, Sãozinha, nunca hei-de compreender porque é que os homens demoram 6 meses a ligar uns cabos. Consegues imaginar que aquele marmelo que vive lá em casa compra tudo o que é brinquedo tecnológico para a encher e ainda tem o desplante de me dizer que compro muita roupa?!... Pelo menos, eu arrumo-a nas gavetas e não a deixo empacotada nos caixotes a ganhar pé. Pelo menos, eu experimento-a logo para ver se funciona no meu perfil e não a deixo a levedar como se os cabos, por crescimento, espontâneamente se ligassem nas fichas devidas ou pegassem no telefonezinho para chamar um técnico.

E o mais estranho, Sãozinha, é que quase todas as nossas amigas parecem ter um clone do gajo e até os brinquedos se repetem. Ele é o home cinema para assistir sentado no sofá ao desafio no relvado, o pc justificado com o trabalhinho que se pode trazer para casa e depois, é preciso juntar a impressora, sobretudo para uma vez por ano imprimir a declaração de IRS e o inevitável scanner, para guardar as fotografias da vida toda que continuam nos álbuns antigos e em montinhos de envelopes kodak ou fuji sobre o próprio scanner.

Até que não parece má ideia ligar um cabo coaxial às chuchas para a próxima geração mas, São, ainda bem que o pescoço de galinha que os homens trazem pendurado nas virilhas não necessita de ligação a nenhum sistema informático ou recente tecnologia porque senão, julgo que as mulheres voltariam a ter períodos de cio por falta de uso ou passavam a adoptar stick's USB.