19 maio 2006
18 maio 2006
Era uma espécie de ursa preguiçosa. No inverno, hibernava. Fechava-se em casa e no seu egoísmo. O gozo era só seu. Vinha-se infalivelmente e não sentia falta de ninguém.
Mas quando o sol começava a fazer despertar os dias, saía para a caça. Faminta de carne fresca, a pele eriçada pela expectativa, as pulsações a denunciarem-lhe a presença, o cheiro, ai o seu cheiro, de tal forma intenso que mal tinha tempo para escolher a presa. As presas escolhiam-na a ela, a esta ursa faminta.
Depois era onde calhasse, onde fosse mais perto, que os devorava enquanto eles se iludiam pensando que a pirâmide estava invertida.
Com eles, os caçados, não se vinha. O orgasmo era só seu. Fodia-os enquanto lhe apetecia e só depois, de novo no seu egoísmo, se vinha.
Infalivelmente.
ContradiSão - por Alcaide
"São,
O teu aceno e a vontade de saberes porque conas ando perdido, relembrou-me por onde andei...
Tempo de descansar o coração!
O sorriso, esse, já envelhecido,
fica parado e até quase perdido
de ti...Vejo o aceno da tua mão
na minha boca e silêncios que dão
melancolia. Eles deixam ferido
o sonho que adormece guarnecido
de saudade! Mar de contradiSão!
Se amor não pode olhar o horizonte
se leve graça baila em tua fronte,
se o que resta é cumplicidade...
Então vamos foder!... Beber tua fonte...
Molhar palavras secas com verdade...
Jamais matar a nossa realidade!
Alcaide"
É sempre bom ver o OrCa a oder: "Alcaide, com merecida vénia, ressoneto-te:o sorriso decerto já envelhecido
a tremura da mão então em desacerto
o vivaz do olhar turvo e mal desperto
e um apêndice murcho de escafedido
esse andar por aí sempre a ser fodido
que nos magoa a vida por tal desconcerto
urgindo aos céus bradar com o peito aberto
que à vida há que dar um diverso sentido
comer-lhe e beber-lhe e gozar e folgar
um abraço ao amigo e deixar sempre à mão
um abraço também p'ra quem for a passar
qual fénix das cinzas regressa o tesão
a aquecer-nos bem mais que lareira no lar
e a fazer da vidinha de merda um vidão!"
O Nelo mandou também uma (supostamente... atrás):"I çe nam foçe assim tam tarde,
Fasia ja uma rexposta
Ao puema que até arde.
Deçe pueta que é o Orka
Ai mas que bén verseja
Que é da gente partir a moka.
Junta letras e nam falseja,
Nenhum puema é minorca
E çe eu foçe um pueta
Cumo çê quele u é
Nam perdia us més dias.
com Lalitos e Baldés.
Enchia eças livrarias,
Scaparates e quejandos
Com o dinhêro das puezias.
Esculhia é, os més marmanjos
Açim nunca más na vida
Me apanhavam numa retrete
Nem olhava pró Lalito
E us que me palmam a poxete.
Mas a vida é açim
Nam é o que nós queremos.
Tudo não paça dum çonho
Oh Orca, oh mé piqueno.
Nam querás tu çer o home
que me palma o imaginário
Faz-me lá um puema,
Acalma lá o mé calvário..."
O seven desabufa: "Foda-se, que isto é um país de poetas. Posso também versejar?Penetrei-te como um raio
O sangue subiu ao teu rosto
Quase tiveste um desmaio
Maio, Junho, Julho e Agosto
(Ganda foda!)"
O OrCa não ode uma vez que não queira oder segunda:"Nelo, Nelo, meu desvelo
que se te não parta a moca
o teu poema é libelo
que pede já outro em troca
em troca ou mesmo ao contrário
e que bem que se diria
ao palmar-te o imaginário
entre nós a poesia
nada como alma sensível
retroactiva ou não
para erguer ao poema o nível
e ao poeta... a inspiração!"
O Alcaide re-ressoneta "o grande OrCa, poeta que me alegrou ao comentar algumas «palavras criuzadas» que principalmente me divertem... e com a devida vénia:Comentas, poeta, a «contradiSão»!
É bela a tua forma de escrever,
que me põe pequeno, sem entender,
como podem tanto uns e outros... não!
Não te digo que é falta de tesão
Nem «apêndice murcho» a aparecer!
Digo-te: o que me fode... é foder
sem amor, sem verdade, sem paixão!
Ah, mas se pega!... Qual vela que enfuna
a noite é curta. Não há quem me desuna
de uns braços de uma boca que me encante!
E a vida lá se passa com fortuna,
como posso. Alcaide só garante
Prazer de te ler... Nisso sou bacante!"
O teu aceno e a vontade de saberes porque conas ando perdido, relembrou-me por onde andei...
O sorriso, esse, já envelhecido,
fica parado e até quase perdido
de ti...Vejo o aceno da tua mão
na minha boca e silêncios que dão
melancolia. Eles deixam ferido
o sonho que adormece guarnecido
de saudade! Mar de contradiSão!
Se amor não pode olhar o horizonte
se leve graça baila em tua fronte,
se o que resta é cumplicidade...
Então vamos foder!... Beber tua fonte...
Molhar palavras secas com verdade...
Jamais matar a nossa realidade!
Alcaide"
É sempre bom ver o OrCa a oder: "Alcaide, com merecida vénia, ressoneto-te:
a tremura da mão então em desacerto
o vivaz do olhar turvo e mal desperto
e um apêndice murcho de escafedido
esse andar por aí sempre a ser fodido
que nos magoa a vida por tal desconcerto
urgindo aos céus bradar com o peito aberto
que à vida há que dar um diverso sentido
comer-lhe e beber-lhe e gozar e folgar
um abraço ao amigo e deixar sempre à mão
um abraço também p'ra quem for a passar
qual fénix das cinzas regressa o tesão
a aquecer-nos bem mais que lareira no lar
e a fazer da vidinha de merda um vidão!"
O Nelo mandou também uma (supostamente... atrás):
Fasia ja uma rexposta
Ao puema que até arde.
Deçe pueta que é o Orka
Ai mas que bén verseja
Que é da gente partir a moka.
Junta letras e nam falseja,
Nenhum puema é minorca
E çe eu foçe um pueta
Cumo çê quele u é
Nam perdia us més dias.
com Lalitos e Baldés.
Enchia eças livrarias,
Scaparates e quejandos
Com o dinhêro das puezias.
Esculhia é, os més marmanjos
Açim nunca más na vida
Me apanhavam numa retrete
Nem olhava pró Lalito
E us que me palmam a poxete.
Mas a vida é açim
Nam é o que nós queremos.
Tudo não paça dum çonho
Oh Orca, oh mé piqueno.
Nam querás tu çer o home
que me palma o imaginário
Faz-me lá um puema,
Acalma lá o mé calvário..."
O seven desabufa: "Foda-se, que isto é um país de poetas. Posso também versejar?
O sangue subiu ao teu rosto
Quase tiveste um desmaio
Maio, Junho, Julho e Agosto
(Ganda foda!)"
O OrCa não ode uma vez que não queira oder segunda:
que se te não parta a moca
o teu poema é libelo
que pede já outro em troca
em troca ou mesmo ao contrário
e que bem que se diria
ao palmar-te o imaginário
entre nós a poesia
nada como alma sensível
retroactiva ou não
para erguer ao poema o nível
e ao poeta... a inspiração!"
O Alcaide re-ressoneta "o grande OrCa, poeta que me alegrou ao comentar algumas «palavras criuzadas» que principalmente me divertem... e com a devida vénia:
É bela a tua forma de escrever,
que me põe pequeno, sem entender,
como podem tanto uns e outros... não!
Não te digo que é falta de tesão
Nem «apêndice murcho» a aparecer!
Digo-te: o que me fode... é foder
sem amor, sem verdade, sem paixão!
Ah, mas se pega!... Qual vela que enfuna
a noite é curta. Não há quem me desuna
de uns braços de uma boca que me encante!
E a vida lá se passa com fortuna,
como posso. Alcaide só garante
Prazer de te ler... Nisso sou bacante!"
17 maio 2006
CISTERNA da Gotinha
Loira de ar angelical.
Há cortinas novas no Blog.
Arthur de Pins : um cartonista interessante.
Coisa estranha este Meat Cyborg...
A massagem sensual com Je Joue (sugestão do MN)
O menino está à nossa espera...
Mulheres Nuas
Causas pela quais temos que lutar
Se mais vale prevenir que remediar, o que dizer quando o remédio tarda ou não chega?
No Canadá criaram a campanha CheckOutMyBreasts, em que esclarecem, de forma muito clara, os auto-exames periódicos que as mulheres devem fazer:
Prevenção do cancro da mama
No Canadá criaram a campanha CheckOutMyBreasts, em que esclarecem, de forma muito clara, os auto-exames periódicos que as mulheres devem fazer:
Prevenção do cancro da mama
Mestres da BD erótica - por Serge
(crica nas imagens para as aumentar)
16 maio 2006
Para vegetarianos.
E num acontecimento inédito em todo o mundo, em exclusivo para a A Funda São, e porque vocês o merecem, mulheres que são MELHORES que o milho. [ 1 | 2 | 3 | 4 | 5 ] Não é preciso agradecer. Basta o sabor do dever cumprido. Querem aprender a tirar fotografias destas? Então é isto que têm de ler. Eu já estou prontissimo, só me falta as modelos... Pá, vocês aqui, neste estaminé, só pedem. |
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