19 maio 2006

Diálogos entre aspas.


Uma amiga minha surpreendeu-me hoje ao dizer-me algo que me pareceu bastante inédito. Puxou-me para o lado e segredou-me: "Hoje é Sexta-feira, e eu, esta noite, quero cantar, dançar e pular..."
Ora se rir é o melhor remédio, cantar dá para os males espantar, lá diz o povo, e tem razão. E eu, que não sou desmancha prazeres disse-lhe: "Pois, e tal... sim senhoras, parece-me bem. Atão e aquela final da Liga dos campeões, hã?"


Uma fucking song para banda sonora de um fucking weekend:

Fuck the beast
fuck with fist
fuck the priest
fuck the feast


fuck your life
till you cum screaming
fuck your wife
while she is dreaming


fuck with anger
until you fall
fuck the hunger
cause they are small


fuck for money
fuck to die
cause your honey
will no reply


fuck old ladies
fuck them hard
so male oldies
can get more smart


fuck the beast
fuck with fist
fuck the priest
fuck the feast


and when you have fucked it all
all the others, all of you
all the minutes, all the words
all the hope, all the beauty
all the money, all innocence
all freedom, all respect
the one thing that will be missing
is just
is just
is just
to blow your brains out


(não me peçam é nomes de autores, pôr aqui a letra já foi obra)

Qual a Melhor Legenda?!


(via Fishki)

Mário Santos:
- Que belo código.
- Da Vinci?
- Não. De barras!

Kaiser: "É só tirar as riscas pretas!"
matahary: "Deixas-me assim... zebrada. Hummmmmmm. Desenovela-me. Liberta-me."
zb: "Isso do desenovela é não te deixar ver novelas? E o zebrada tem alguma coisa a ver comigo (zb)? Hummmmmmm?"
viperino: "Estás na minha lista negra!"
Dupont: "Relação de risco..."
Pintelhinho: "Risca aqui, risca ali, mama ali, chupa aqui!"
São Rosas: "Passadeira ou piçadeira?!"
Trovador Alado: "Arrisca-te e passa, em mim..."

Qual Sharon Stone, qual quê?...

Isto sim, é descruzar pernas!
(esfrega o rato em cima da imagem)

O Zezinho é tão sensível que se vem antes da punhetinha:
"Lá me atrevo num olhar
A abrir o link mostrado.
Oh, meu Deus, que azar
Que este louco descruzar
Deixou-me logo molhado.

Ela mostra a maravilha
Tudo aquilo que é o meu sonho
Fica entre uma e outra virilha
Abro logo a braguilha
E é nele que a mão lhe ponho.

Mas com esta situação
em que ela assim se expõe
Mal lhe pousei a mão
Nem acaricei colhão
Na cueca tudo entornei."

Carta à São Rosas

"Sabe-se hoje a importância da visão na educaSão. Aprendemos muito mais se virmos aquilo que temos para aprender, fruto da nossa maior capacidade de memória visual.
Aliás, a sabedoria popular reflecte sobre isto lançando as mais diversas frases, do tipo: 'Só acredito vendo...' ou 'Contado ninguém acredita...'.
Por isso São, aqui está o meu modesto contributo para a felicidade do mundo em geral... para que aprendam mais qualquer coisinha!
Sexo ilustrado
Marco Mendes"

Seven - "Eh pá, isto deu-me umas ideias. Tenho que falar com o meu ortopedista para ver se as posso fazer..."

Quem não gosta de futebol?...


... e quem não tem amor à pátria?
(a Gotinha tem...)

crica para visitares a página John & John de d!o

18 maio 2006


Era uma espécie de ursa preguiçosa. No inverno, hibernava. Fechava-se em casa e no seu egoísmo. O gozo era só seu. Vinha-se infalivelmente e não sentia falta de ninguém.
Mas quando o sol começava a fazer despertar os dias, saía para a caça. Faminta de carne fresca, a pele eriçada pela expectativa, as pulsações a denunciarem-lhe a presença, o cheiro, ai o seu cheiro, de tal forma intenso que mal tinha tempo para escolher a presa. As presas escolhiam-na a ela, a esta ursa faminta.
Depois era onde calhasse, onde fosse mais perto, que os devorava enquanto eles se iludiam pensando que a pirâmide estava invertida.
Com eles, os caçados, não se vinha. O orgasmo era só seu. Fodia-os enquanto lhe apetecia e só depois, de novo no seu egoísmo, se vinha.
Infalivelmente.

A resposta à pergunta:

«Porque é que os tipos das motas gostam de fazer barulho?»

Vrrum Vrrum

Pode acontecer em qualquer lado - anúncio Axe

ContradiSão - por Alcaide

"São,
O teu aceno e a vontade de saberes porque conas ando perdido, relembrou-me por onde andei...
Tempo de descansar o coração!
O sorriso, esse, já envelhecido,
fica parado e até quase perdido
de ti...Vejo o aceno da tua mão

na minha boca e silêncios que dão
melancolia. Eles deixam ferido
o sonho que adormece guarnecido
de saudade! Mar de contradiSão!

Se amor não pode olhar o horizonte
se leve graça baila em tua fronte,
se o que resta é cumplicidade...

Então vamos foder!... Beber tua fonte...
Molhar palavras secas com verdade...
Jamais matar a nossa realidade!


Alcaide"

É sempre bom ver o OrCa a oder: "Alcaide, com merecida vénia, ressoneto-te:
o sorriso decerto já envelhecido
a tremura da mão então em desacerto
o vivaz do olhar turvo e mal desperto
e um apêndice murcho de escafedido

esse andar por aí sempre a ser fodido
que nos magoa a vida por tal desconcerto
urgindo aos céus bradar com o peito aberto
que à vida há que dar um diverso sentido

comer-lhe e beber-lhe e gozar e folgar
um abraço ao amigo e deixar sempre à mão
um abraço também p'ra quem for a passar

qual fénix das cinzas regressa o tesão
a aquecer-nos bem mais que lareira no lar
e a fazer da vidinha de merda um vidão!"

O Nelo mandou também uma (supostamente... atrás):
"I çe nam foçe assim tam tarde,
Fasia ja uma rexposta
Ao puema que até arde.
Deçe pueta que é o Orka

Ai mas que bén verseja
Que é da gente partir a moka.
Junta letras e nam falseja,
Nenhum puema é minorca

E çe eu foçe um pueta
Cumo çê quele u é
Nam perdia us més dias.
com Lalitos e Baldés.

Enchia eças livrarias,
Scaparates e quejandos
Com o dinhêro das puezias.
Esculhia é, os més marmanjos

Açim nunca más na vida
Me apanhavam numa retrete
Nem olhava pró Lalito
E us que me palmam a poxete.

Mas a vida é açim
Nam é o que nós queremos.
Tudo não paça dum çonho
Oh Orca, oh mé piqueno.

Nam querás tu çer o home
que me palma o imaginário
Faz-me lá um puema,
Acalma lá o mé calvário..."

O seven desabufa: "Foda-se, que isto é um país de poetas. Posso também versejar?
Penetrei-te como um raio
O sangue subiu ao teu rosto
Quase tiveste um desmaio
Maio, Junho, Julho e Agosto

(Ganda foda!)"

O OrCa não ode uma vez que não queira oder segunda:
"Nelo, Nelo, meu desvelo
que se te não parta a moca
o teu poema é libelo
que pede já outro em troca

em troca ou mesmo ao contrário
e que bem que se diria
ao palmar-te o imaginário
entre nós a poesia

nada como alma sensível
retroactiva ou não
para erguer ao poema o nível
e ao poeta... a inspiração!"

O Alcaide re-ressoneta "o grande OrCa, poeta que me alegrou ao comentar algumas «palavras criuzadas» que principalmente me divertem... e com a devida vénia:
Comentas, poeta, a «contradiSão»!
É bela a tua forma de escrever,
que me põe pequeno, sem entender,
como podem tanto uns e outros... não!

Não te digo que é falta de tesão
Nem «apêndice murcho» a aparecer!
Digo-te: o que me fode... é foder
sem amor, sem verdade, sem paixão!

Ah, mas se pega!... Qual vela que enfuna
a noite é curta. Não há quem me desuna
de uns braços de uma boca que me encante!

E a vida lá se passa com fortuna,
como posso. Alcaide só garante
Prazer de te ler... Nisso sou bacante!"