13 junho 2006

Pequenos grandes prazeres


foto: Lee Stranahan

Há coisas que não se explicam…
Há emoções que despertam todos os sentidos…

Sentir a textura lisa, quase uniforme
Apoderar-me de toda a sua envolvência
De uma só vez
Com uma só mão
Pressentir, reconhecer a pele suave e apetitosa
Lamber vagarosamente a plenitude daquele fruto
Acompanhar com a língua os movimentos vigorosos da mão
Morder muito suavemente
Envolver toda a boca num riacho de contrastes frios e quentes
Sentir um arrepio na pele causado pelo ácido aveludado que escorre
Pelos lábios ávidos
Pela mão perseverante

É incrível a sensação que se pode ter ao saborear uma simples maçã.

Mad
____________________
Ao OrCa, este mimo da Mad sugeriu-lhe a síndrome do louva-a-deus:
pudera eu ser maçã
de ser assim pressentido
pendente de árvore louçã
em suave colo caído

e depois saboreado
por doces lábios carmim
ah que bom ser degustado
quando se é comido assim...

a mancha

“Ó mãe, tem de se rir assim?”, queixava-se ele, resignado. A mãe ria-se. A nora chorava, envergonhada. O enteado sorria apalermado. E o pai, bem bebido, dormia. A mãe abraçou-o ternamente e a avó embevecida sentiu os olhos embaciarem. O avô babava-se e batia com a mão no braço do sofá, encostado à perna da cadeira do compadre que o olhava, mas não via. “Ó mãe, porra!”, o encontrão que a mulher lhe dera deu-lhe alento e firmeza, “Cale-se!”, mas a mãe só o abraçou com mais força. Ele soltou-se e pediu “Por favor”, e viu a mulher bater com a porta da cozinha. A mãe baixou os olhos, cravou-os no filho e numa gargalhada explicou “És mesmo como o teu pai que Deus tem,” o enteado olhava-lhe a mancha à volta da braguilha e a avó adormecera, “um triste ejaculador precoce!”

A Axe volta a brilhar em publicidade


Secco - O duelo dos homens das pizzas

12 junho 2006

o Badalo do Mundial

raim´s blog

Cisterna da Gotinha



Site de erotismo.

Queres-me dar
música?!

Galeria de Fotografias de
Scarlett Johanson

Para quem é adepto do minimalismo, eis
4 Bikinis.

Vídeo:
Melyssa Ford numa sessão fotográfica.

Keeley Hazell - Zoo (June 2006) - World Cup Strip!

A Musa do Futebol brasileiro para o Campeonato de Futebol:
Estrela Pereira

Onda Humana.


A Ola é um dos efeitos visuais mais bonitos que se pode observar nos estádios. Trata-se também de um exemplo concreto de colaboração entre adeptos "rivais" que percebem que têm algo em comum: Gostam de futebol.

Ontem vi uma, no Portugal x Angola, e gostei. Assim decidi promover uma aqui no blog também. Começo eu: éééÉÉÉÉÉÉ, agora vai aqui pela direita, com a colaboração de algumas amigas simpáticas, [ 1 2 3 4 5 ], e segue para vocês...

Confissão - do Trovador Alado

"Sou admirador da Arte Erótica do Arturo Pizá.
E eu juro que tentei fazer umas fotos parecidas com esta do CUadro (inspiradas no Arturo).
Mas não consegui enquadrar muito bem a minha modelo (preferida). E tal foi a tenSão de não conseguir o ângulo perfeito, que quando dei por mim... estava ela a segurar-me na perna do meio do meu tripé... e a dizer-me ao ouvido «apetece-me...» e nem dei tempo de ela acabar a frase. Mergulhei logo de língua no quadro dela.
Só depois de toda aquela saga epopeica ela me disse outra vez ao ouvido: «sabes, eu só me apetecia... um copo de água...». Sou mesmo Amador na Fotografia!
Trovador Alado"

Anúncio para a MTV

Polémico quanto baste, da Planned Parenthood Golden Gate para fomentar o sexo seguro:

Escolhe sempre a ferramenta adequada


Aqui podes descarregar o ficheiro (PC ou Mac)

O Bartolomeu... odeu:

"Eu?! com aquela mulher
de capacete amarelo?!
passava o dia a foder
e ia ao cu ao martelo
(pneumático)

Se virem aí pelas ruas
crianças a andar aos pulinhos
Não são dela... não são tuas
são minhas e do martelinho
(pneumático)

Aquele ritmo vibratório
sempre a enterrar pelo chão
lembra-me logo um casório,
dá-me um imenso tesão
(viste São? ficou-me a lição)
ai... ai..."


Nelo:
Ai melhér Bartalodeli.
Çe tu queris martelar
Nam te vás eim coiza reli
Aprovêta o cu te quero dar.

Um cuzito há manêra
Para tu ezersitaris
O martelo da brincadêra
Eçe pneumatic'a ari


Bartolomeu:
Oh Nelo... é sem cabelo,
o cu que me ofereces?
é que se tu tens lá pêlo...
o meu sardo não mereces

Além disso, por convicção
Há que ter à minha frente
sexo da mulher fremente
onde eu poise a mão

Mas não desanimes ,Nelo
para ti tenho a solução
o caniche do meu vizinho
que é um poço de tesão

O Zezinho e a incontinência espermática

A propósito do post ContradiSão - por Alcaide, odeu-se às pívias-metralhadoras do Zezinho, que respondeu:
Zezinho:
"E já que me falas em foder
Com tantas letras saindo em fonte
Dir-te ei, bem podes crer
Que não me masturbo desde ontem.

Faço da vista coisa casta
Nem me atrevo a olhar
à punheta digo : - Basta!
Haja mulher p'ra me curar

Mas eis! Que oculto mistério
me calhou neste meu dom
Mal falei eu em mulher...
Não me demoro... (ai que bom...)"

Alcaide:
"Zezinho,
Tudo bem espremidinho
Que não haja grande perda!
P'ra gozar mais o versinho
Faz a pívia com a esquerda!"


Zezinho:
"À São Rosas e Alcaide,
Que me glozam e aconselham
Dir-lhes ei e sem vaidade
Bato todas de mãos meias.

Uso a Esquerda generosa
Como rezam os canhenhos
Mas a outra que é vaidosa,
Tem direito e plenos meios.

Porque um homem é de partes
alinhadas por um prumo
Ao meio mora a verdade
É ao meio que está o rumo.

Sou eu pois que faço lei
A tribuna é sagrada
As duas servem ao rei,
É ao centro que elas agradam."


Bartolomeu:
"Ao centro... direita... esquerda...
mas que grande agitação
Já experimentaste com os pés?
ou isso tira o tesão?

Punheta é coisa insípida
de pouca realização
é como comer tremoços
em vez de um bom camarão

Mas para tudo há gostos
que tiram a melancolia
para quem não come a prima...
que se lixe... come a tia

Assim... vou acabar
tenho a februda à porta.
O mangalho vem adorar
e eu vou regar-lhe a horta."

Have a cigar

...ou como diria Fidel de Castro "OU CUBA OU EU"!

crica para visitares a página John & John de d!o

11 junho 2006

Meninas, cá estamos em mais um Mundial de futebol...

O apaixonado - por Charlie

Era já a terceira vez esta semana que lhe telefonava.
- Está? – dizia ele ainda antes de ela ter tempo de lhe dizer fosse o que fosse.
Ficava calada, inspirava fundo e tentava segurar o seu enfado aparente pela insistência com que ele a presenteava continuamente.
Continuava depois de ela lhe dizer que sim, que estava, mas dizendo habilmente que tinha pouco tempo.
Afazeres e compromissos adiantava-lhe ela depois, mas que ele nem ouvia, de tal forma lhe deitava o coração aos pés, de homem perdidamente apaixonado e entregue aos seus encantos. Por ela, ele faria tudo o que lhe pedisse e mesmo mais, faria o impossível para ter o seu amor incondicional.
O céu era pequeno para conter tudo o que sentia por ela, inventaria uma nova abóbada celeste, mais sublime e grandiosa, em que as estrelas seriam poemas em permanente recitação e evolução entre si. Um novo universo onde o seu nome seria o eco primeiro e último entre todos os corpos celestes. Um grandioso poema único em seu louvor, cantado até ao infinito por todos os astros.
Por ela iria ao fundo dos mares e, desafiando os Deuses, entraria nos céus clamando em triunfo a glória suprema do amor que lhe sentia.
Cobri-la-ia de jóias e de ouro, e faria dela uma rainha.
Continuava assim mais de meia hora em crescendo contínuo até ficar exausto, terminando sempre em súplicas e promessas...
Finalmente desligou.
Era a terceira vez esta semana.
- Quem era? – perguntou uma voz ao seu lado.
- Era o Osvaldo.
- Ah, o Osvaldo... Qual Osvaldo? Quem é o Osvaldo? O que queria ele?
- O mesmo de sempre. O que querem todos.
- Mas este não é o tal do carro...
- Sim, é. O de sexta-feira. O que chegou com o Toni.
- O Toni? Mas esse não estava em Lisboa?! É que nem o vi...
- Não o viste porque estavas entretido. O Toni estava em Lisboa mas descobriu-me este saco de dinheiro para a gente esfolar. Bem, podes mandar as tuas putas para casa descansar uma temporada que isto promete. Já agora, liga ao Toni e diz-lhe que precisas de falar com ele. Se tudo correr como prevejo, e se bem conheço o Toni, tens homem para as tuas noitadas e os teus alfinetes, meu querido. Sabes que não o faço por menos. Agora beija-me, meu panasca. Que gosto da forma como sabes beijar...

Charlie