André
09 julho 2006
08 julho 2006
Estamos a postos para o 2º Salão Erótico de Lisboa
O Salão Internacional Erótico de Lisboa, que nós aqui baptizámos carinhosamente de ExpoFoda, está quase a vir-se. Decorrerá dos dias 13 a 16 de Julho, no pavilhão 1 da FIL.Aqui, no blog porcalhoto, a equipa já está a postos para cobrir, respectivamente de pau, grelo e rabo feitos:
Pedro Laranjeira - webmaster e repórter de interiores
São Rosas - repórter de exteriores
Nelo - repórter das traseiras
Na passada quinta-feira foi a apresentação do SIEL. Como sou uma gaja amiga, têm aqui o press release com todos os detalhes do que se está a preparar para o evento.
Para já, além do espaço do Swing, o que mais desperta a minha curiosidade (neste caso, até é mais conariosidade) é isto:
"A Sonia Baby pretende bater um recorde mundial, ao retirar da vagina uma corrente metálica com 19 metros de comprimento, no dia 14, às 21 horas, no palco principal"
Luís de Matos, reforma-te que estás ultrapassado (com muitas voltas de avanço)!
Sónia... Baby... estás com ar de quem enfiou uma corrente... eléctrica...
Mulher altaneira e marido poltrão dá lugar a...
Sei muito bem que é da fraqueza e da cobardia de alguns maridos que dimana o erro, a desordem e a má conduta de suas mulheres. Mulher altaneira, marido poltrão, casal em palpos de aranha. Amar e estimar sua senhora é dever insofismável; exagerar o cumprimento deste dever erro é esse, comparável ao da cabeça da serpente deixar-se guiar pelo rabo.
OLIVEIRA, Cavaleiro de, 1702-1783
O galante século XVIII / Cavaleiro de Oliveira, compilou e verteu Aquilino Ribeiro. - Lisboa: Bertrand, [195-]. - Pág. 46.
Preliminares* - por Charlie e Papoila Rubra
Já uma gaja não pode brincar que se vêm logo com conversas sérias:
"O mais interessante dum relacionamento é a aventura dos preliminares.
Começar com o olhar, o aproximar lento, os aromas dos corpos a tomar conta dos sentidos. Os lábios a descobrir-se e a afundar...
Quanto mais tempo melhor. Devagar, que a pressa não é boa conselheira. Quase em simultâneo vêm as mãos, eternos navios a desbravar os segredos dos corpos...
A temperatura a subir e a tempestade a tomar forma...
Deixem que o tempo se encarregue de disparar os raios e os trovões.
Não tenham ânsias de terminar a viagem.
Voltem costas ao porto de abrigo e deixem-se afundar nas eternidades dos espíritos perdidos nas tormentas.
Afinal, as fragilidades dos nossos navios de madeira e velas rasgadas não cabem nos espaços frios e exíguos de um micro ondas...
Charlie"
"Adoro que me surpreendas
e te aproximes pé-ante-pé
e me agarres por trás
e me segures pela cintura.
Adoro que as tuas mãos
em frenesim
descubram os meus contornos
percorram minhas coxas
acariciem minhas nádegas
e levantando-me a saia
encontrem a minha nudez
por dentro da roupa...
E depois
ser apertada com força
no peito
dentro do abraço
desses teus braços fortes e grandes
onde os meus seios
encaixam e preenchem as tuas mãos
enquanto ofegante
roço meu rosto no teu
sentindo o sangue a ferver
sob a pele ruborizada
sentindo o picar da tua barba
deslizando no meu pescoço
nos meus ombros
que o teu queixo desnuda...
É tempo de não adiar mais
de me fazeres rodar
de unir minha boca à tua
de respirar o teu ar
de colar todo o meu corpo no teu
em bicos de pés
num ajuste perfeito
sempre possível
entre o côncavo e convexo...
É tempo da tua mão
encontrar o meu sexo
e sem mais delongas
medir-lhe a profundidade
sentir-lhe o calor
aumentar-lhe a humidade
triplicar a velocidade
fazendo-o transbordar
repetidamente
todo o prazer
por não conseguir suster mais
acontecendo assim e apenas
o primeiro dos muitos orgasmos
que me farás sentir...
Já nos adivinhamos.
Vem... Eu sei que será assim...
Papoila Rubra"
E em verSão mais... mecânica (como diria o George Coast):
"preliminares = ZERO
Quando eu estou sozinha
A contas com o meu «lilás»
Nunca há preliminares
É logo... zás... zás... trás!...
Quando a ele eu recorro
É por estar mesmo à rasquinha
Com a dor no baixo-ventre
E muito mais que molhadinha...
Por isso não há esperas
E logo num arremesso
Movimento-o bem rápido
Sempre desde o começo
Apressada «bato» então
Uma, duas, três ou quatro...
Só páro se treme a mão
ou quando me dói o braço...
Com o lilás sinto bem forte
O gozo de ser mulher...
Acho que tenho sorte
nos orgasmos que quiser...
Obedece quando mando
e nunca se queixou do nome
não tem pilhas, nem comando
o meu homem de silicone
Por isso não há humano
Que vença o meu lilás
É sempre uma fervurinha
É pegar e... zás... zás... trás!...
Papoila Rubra"
George Coast: "Se é para ser a sério... então lá vai: Mas ele existe no planeta alguma coisa que se assemelhe aos preliminares de duas almas que perdidamente se amam? Eu tive um preliminar que durou 11 meses! Alguém aqui (ou ali) imagina o que vale um preliminar assim?
A queca que lhe acabei por dar... foi isso mesmo, uma queca (preciso de amenizar isto, senão fica sério de mais).
Mas aquele início de tudo, tenho eu a certeza que poucos terão tido... um semelhante.
A Sãozinha diz (e muitos outros dirão, é claro) e eu também partilho: Melhor do que a viagem, é muitas vezes a preparação da mesma.O que não se «goza» a preparar uma viagem, não é? E muitas vezes, chegados ao destino...
Agora imaginem preparar uma «viagem»... 11 meses?!
É que hoje em dia e na verdade só me lembro da preparação. Da «estadia»... já nem sei como foi!"
* para dizer esta palavra até se enrola a língua... e isso é bom... hmmm...
"O mais interessante dum relacionamento é a aventura dos preliminares.
Começar com o olhar, o aproximar lento, os aromas dos corpos a tomar conta dos sentidos. Os lábios a descobrir-se e a afundar...
Quanto mais tempo melhor. Devagar, que a pressa não é boa conselheira. Quase em simultâneo vêm as mãos, eternos navios a desbravar os segredos dos corpos...
A temperatura a subir e a tempestade a tomar forma...
Deixem que o tempo se encarregue de disparar os raios e os trovões.
Não tenham ânsias de terminar a viagem.
Voltem costas ao porto de abrigo e deixem-se afundar nas eternidades dos espíritos perdidos nas tormentas.
Afinal, as fragilidades dos nossos navios de madeira e velas rasgadas não cabem nos espaços frios e exíguos de um micro ondas...
Charlie"
"Adoro que me surpreendas
e te aproximes pé-ante-pé
e me agarres por trás
e me segures pela cintura.
Adoro que as tuas mãos
em frenesim
descubram os meus contornos
percorram minhas coxas
acariciem minhas nádegas
e levantando-me a saia
encontrem a minha nudez
por dentro da roupa...
E depois
ser apertada com força
no peito
dentro do abraço
desses teus braços fortes e grandes
onde os meus seios
encaixam e preenchem as tuas mãos
enquanto ofegante
roço meu rosto no teu
sentindo o sangue a ferver
sob a pele ruborizada
sentindo o picar da tua barba
deslizando no meu pescoço
nos meus ombros
que o teu queixo desnuda...
É tempo de não adiar mais
de me fazeres rodar
de unir minha boca à tua
de respirar o teu ar
de colar todo o meu corpo no teu
em bicos de pés
num ajuste perfeito
sempre possível
entre o côncavo e convexo...
É tempo da tua mão
encontrar o meu sexo
e sem mais delongas
medir-lhe a profundidade
sentir-lhe o calor
aumentar-lhe a humidade
triplicar a velocidade
fazendo-o transbordar
repetidamente
todo o prazer
por não conseguir suster mais
acontecendo assim e apenas
o primeiro dos muitos orgasmos
que me farás sentir...
Já nos adivinhamos.
Vem... Eu sei que será assim...
Papoila Rubra"
E em verSão mais... mecânica (como diria o George Coast):
Quando eu estou sozinha
A contas com o meu «lilás»
Nunca há preliminares
É logo... zás... zás... trás!...
Quando a ele eu recorro
É por estar mesmo à rasquinha
Com a dor no baixo-ventre
E muito mais que molhadinha...
Por isso não há esperas
E logo num arremesso
Movimento-o bem rápido
Sempre desde o começo
Apressada «bato» então
Uma, duas, três ou quatro...
Só páro se treme a mão
ou quando me dói o braço...
Com o lilás sinto bem forte
O gozo de ser mulher...
Acho que tenho sorte
nos orgasmos que quiser...
Obedece quando mando
e nunca se queixou do nome
não tem pilhas, nem comando
o meu homem de silicone
Por isso não há humano
Que vença o meu lilás
É sempre uma fervurinha
É pegar e... zás... zás... trás!...
Papoila Rubra"
George Coast: "Se é para ser a sério... então lá vai: Mas ele existe no planeta alguma coisa que se assemelhe aos preliminares de duas almas que perdidamente se amam? Eu tive um preliminar que durou 11 meses! Alguém aqui (ou ali) imagina o que vale um preliminar assim?
A queca que lhe acabei por dar... foi isso mesmo, uma queca (preciso de amenizar isto, senão fica sério de mais).
Mas aquele início de tudo, tenho eu a certeza que poucos terão tido... um semelhante.
A Sãozinha diz (e muitos outros dirão, é claro) e eu também partilho: Melhor do que a viagem, é muitas vezes a preparação da mesma.O que não se «goza» a preparar uma viagem, não é? E muitas vezes, chegados ao destino...
Agora imaginem preparar uma «viagem»... 11 meses?!
É que hoje em dia e na verdade só me lembro da preparação. Da «estadia»... já nem sei como foi!"
* para dizer esta palavra até se enrola a língua... e isso é bom... hmmm...
07 julho 2006
Achas para uma fogueira Vibrante.
E acerca da recente temática da utilização de utensílios fálicos, vibrantes ou nem tanto, por parte de comunidade de gaijedo mundial tenho para mim o seguinte: Não me sinto nada ameaçado e até gosto de assistir...
[ 1 | 2 | 3 | 4 | 5 ]
[ 6 | 7 | 8 | 9 | 0 ]
Afinal, se eu fosse gaja, ah pois era utilizante, ai não, conão era!
[ 1 | 2 | 3 | 4 | 5 ]
[ 6 | 7 | 8 | 9 | 0 ]
Afinal, se eu fosse gaja, ah pois era utilizante, ai não, conão era!
If you have to cum, cum with a smile...
CISTERNA da Gotinha
É uma corrida "au naturel".
NoScruf: eu não faço a depilação enquanto tu não te barbeares!!
Adriana Lima em 45 fotografias.
Joseph Sayers é o nome deste modelo jeitoso que gosta de andar com o pirilau a dar a dar...
E tu??! És submisso?!
Vamos fazer Cu-Cu! Hoje o dia é dedicado às Mulheres!!!
Vibradores
A propósito do armário II do Raim, cheio de vibradores, nos comentários (um autêntico «blog-in-blog») abordou-se este tema de uma forma muito interessante:
Papoila Rubra: "A brincar, a brincar, focaste aqui uma questão bastante importante. Hoje em dia, digo que beneficio da «melhor descoberta do século XX», mas o silicone e a sua aplicação em «brinquedos» sexuais é prática muito recente.
A masturbação feminina sempre existiu, logo a capacidade de improviso (camuflado ou não) da mulher, foi sempre posta à prova... com ou sem cabide...
Na verdade, sob o ponto de vista dos interesses femininos, vibradores e homens não são incompatíveis, sendo na maioria dos casos, complementares. Os homens deveriam ver nele um aliado.
Acho errado ter sido rotulado de «brinquedo». Na verdade trata-se de uma importante descoberta e um grande contributo para a felicidade de muita gente".
Corpos e almas: "Vou falar sério (convém avisar...): Há homens que não conseguem «encaixar» um vibrador numa relação a dois. Aceitá-lo, seria assumir que não conseguem «dar conta do serviço», é pôr em causa a sua virilidade...
Tadinhos, são homens..."
Papoila Rubra: "C&A, este tema, é muito da minha simpatia. Convinha aqui salientar , por exemplo, a benéfica utilização feita por pessoas com algumas deficiências físicas. Conheço o caso de um camionista que após um acidente de viação, ficou paraplégico (apenas da cintura para baixo). Continua casado com a mesma mulher. Desenvolveu e especializou-se entretanto, em várias práticas sexuais, incluindo a utilização do vibrador. Ele afirma que o casal continua a ter vida sexual activa e gratificante.
Poderia ainda referir aqui o caso de casais em que os homens têm de lidar com a situação de ejaculação precoce ou das mulheres que demoram mais tempo a atingir o climax, ou as que, para sua satisfação pessoal adoram ter muitos orgasmos seguidos.
Este objecto só merece ser dignificado!"
Imagens - do interessantíssimo Museu de Vibradores Antigos, que recomendo.
Papoila Rubra: "A brincar, a brincar, focaste aqui uma questão bastante importante. Hoje em dia, digo que beneficio da «melhor descoberta do século XX», mas o silicone e a sua aplicação em «brinquedos» sexuais é prática muito recente.A masturbação feminina sempre existiu, logo a capacidade de improviso (camuflado ou não) da mulher, foi sempre posta à prova... com ou sem cabide...Na verdade, sob o ponto de vista dos interesses femininos, vibradores e homens não são incompatíveis, sendo na maioria dos casos, complementares. Os homens deveriam ver nele um aliado.
Acho errado ter sido rotulado de «brinquedo». Na verdade trata-se de uma importante descoberta e um grande contributo para a felicidade de muita gente".Corpos e almas: "Vou falar sério (convém avisar...): Há homens que não conseguem «encaixar» um vibrador numa relação a dois. Aceitá-lo, seria assumir que não conseguem «dar conta do serviço», é pôr em causa a sua virilidade...
Tadinhos, são homens..."
Papoila Rubra: "C&A, este tema, é muito da minha simpatia. Convinha aqui salientar , por exemplo, a benéfica utilização feita por pessoas com algumas deficiências físicas. Conheço o caso de um camionista que após um acidente de viação, ficou paraplégico (apenas da cintura para baixo). Continua casado com a mesma mulher. Desenvolveu e especializou-se entretanto, em várias práticas sexuais, incluindo a utilização do vibrador. Ele afirma que o casal continua a ter vida sexual activa e gratificante.Poderia ainda referir aqui o caso de casais em que os homens têm de lidar com a situação de ejaculação precoce ou das mulheres que demoram mais tempo a atingir o climax, ou as que, para sua satisfação pessoal adoram ter muitos orgasmos seguidos.
Este objecto só merece ser dignificado!"
Imagens - do interessantíssimo Museu de Vibradores Antigos, que recomendo.
06 julho 2006
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