20 julho 2006

Os membros e membranas fizeram umas perguntitas à Pecadora...

... a respeito do seu livro «As Fantasias de um Homem» e na sequência da entrevista que eu lhe fiz.
Desafiei a Pecadora a responder a essas perguntas que deixaram nos comentários... e ela não deixou nem uma por responder:
Bruno - Masturbaste-te a escrever o livro?
- Quando estamos a escrever, concentramo-nos, mesmo que seja numa área sensível. O que não quer dizer que não sejamos "afectados" posteriormente.
Bruno - De quem é o cu da capa?
- Tens de perguntar ao Günter Hagedorn.
Mano 69 - «Eu gosto de oferecer coisas giras e boas às pessoas. Pela minha natureza, não podia escrever um livro que não marcasse positivamente quem o lê.» Nem quero pensar como serão as tuas ofertas no Natal. A masturbação marca positivamente?
- Marca e eu considero-a uma coisa natural da nossa sexualidade.
Bruno - Já experimentaste relações homossexuais?
- Lê o livro que está lá a resposta a esta pergunta.
Bruno - Qual a fantasia que tens por realizar?
- As fantasias vão-se realizando e surgindo novas, posso dizer-te que não fica nenhuma por concretizar.
Bruno - Qual a maior perversidade que já realizaste?
- O que consideras perverso hoje já não te parece tanto daqui a uns dias ou semanas. Ao "alcançares" uma etapa, pensas logo noutra. As coisas estão em permanente evolução/alteração, não são estáticas.
Bruno - Como reages à crítica "Literatura de cordel, vazia de verdadeiras emoções e cheia de lugares comuns"?
- "literatura de cordel" - o livro é encadernado, não tem cordel a segurar as folhas.
- "Vazia de verdadeiras emoções" - o meu livro não deixa ninguém indiferente.
- "Cheia de lugares comuns" - não encontro muitos livros como o meu, portanto não sei em que lugar comum é que se enquadra.
Bruno - Já contaste o número de beijos que existe no livro?
- Não, mas espero que tu me digas quantos. É que existem pessoas que quanto mais beijamos mais nos apetece beijar. E o livro tem uma.
Seven - Já experimentaste a fodinha no sovaco?
- Traduz por miúdos.
Seven - Qual a tua posição sobre as experiências médicas em animais?
- Os animais não têm opinião, nem podem tomar decisões sobre o que querem ou não. Acho injusto que se façam experiências nos animais sem se respeitarem os seus direitos. Do lado científico a justificação dada é a de que se as experiências não forem feitas em animais terão de o ser nos humanos. Mas estes sabem perfeitamente ao que vão e estão conscientes em cada momento de quais os riscos. Os animais não.
Seven - O que pensa o Nuno Rogeiro do teu livro?
- Não faço a menor ideia, mas também gostava de saber.
Seven - Sabes o que significa acarretar saudades às costas?
- Perfeitamente. Mas o tempo cura tudo.
Seven - Gostas mais do papá ou da mamã?
- Sem malícias, dos dois.)))
Matahary - A entrevista é verídica?
- Claro que é, nem eu nem a São andamos a brincar com estas coisas, distraímo-nos com outras mais "giras" e aliciantes.
zb - Perguntitas?! Queres o meu número de telefone?
- Não sei se esta questão não será para ti, São.))))

As bacas - por Falcão


Das bacas que já me comeram
guardo boa recordaxão
umas, marradas me deram
outras, muita emoção

Mas todas foram queridas
e todas não foram poucas
umas sararam-me feridas
outras sacaram-me as lecas

Queridas bacas que eu canto
Nesta quadrinhas singelas
Xois o motibo de encanto
mais as bossas mamadelas

Canto também boxas tetas
e boxas coxas potentes
canto boxas conas profundas
que me deixam tão cuntente

Canto ainda boxos rabos
que axenando me dão
luxuriantes afagos
Em campos de extremo tesão

Falcão

19 julho 2006

Aumentar o Calor, por mostrengo Adamastor


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PS: Retornei... e com uma gigante tumescência pélvica.

Os fazedores de sonhos.

Ficou olhando pela fresta da porta encostada enquanto ele se esfumava na escuridão dum céu sem Lua, e se ia tornando sucessivamente nas silhuetas das sombras que enchiam de noite a rua estendida aos pés do minúsculo ponto de luz que um velho e tremeluzente candeeiro pontuava em miragem, algures e já fora do alcance do olhar.
Suspirou, e prolongou-se perdida pelas formas escuras e infinitas onde as suaves tiras de luz, que surgiam aqui e ali, barravam o afundar dos pensamentos. O mundo real a reclamar os seus direitos, pedaços de rua, uns perfis de janelas, um recorte quase adivinhado duma porta e já distante, uma ponta de telha fendida duma nesga de telhado a desafiar, transportada por um fio fino de luz, o céu novamente fundido no escuro e infinito do seu sonho.
Fechou a porta, e sentou-se no sofá. Encostou a cara ao tecido e às almofadas e fechou os olhos. O seu cheiro…Inspirou uma e outra vez e mordendo os lábios saboreou novamente o gosto da sua boca.
- Meu Deus!... Ainda só agora ele se afastara e já a angústia e a ausência lhe cobravam os tributos com toda a força.
Levantou-se novamente e abriu a porta com um nó na garganta. Queria gritar. Dizer-lhe: - Volta amor… nunca mais me deixes só...
Não ligues aos meus argumentos. Não te deixes embalar pela minha retórica de dizer-te que quero viver a minha liberdade e de não querer partilhar o meu espaço com nenhum homem. Quero-te sim, meu amor. Quero-te para sempre ao meu lado, em cima de mim, dentro de mim. Quero sentar-me no teu colo e perder-me em beijos e carícias. Sentir as tuas mãos no meu corpo e perder-me, pequena e indefesa no teu infinito de homem e sentir-me toda envolvida por ti…Quero fazer todo o amor do mundo contigo e não quero que te vás embora nunca mais…Não quero ficar só. Preciso de ti meu amor. Vem! Volta e dorme comigo, abraçado a mim, toda a vida… Fazes-me tão feliz...
Saiu do mergulho do vazio da rua e abaixou o olhar.
Fechou a porta e sentou-se novamente. Fitando sem ver o canto da sala numa estranha modorra, de braços fechados sobre si própria, cruzando o peito à altura dos ombros, de cabeça baixa entregue à suave carícia dos polegares remetendo as intensidades para a doçura calma dos mundos interiores à beira do sonho, dos gestos dele, dos seus lábios e carícias, das palavras suaves sussuradas ao ouvido, e dos corpos entregues ao infinito.
Flutuava suavemente, num compasso de espera sem tempo...


O telemóvel deu dois curtos toques, e o seu coração despertou.
Era ele!
Uma mensagem.
- Saudades… - uma única palavra.
Sorriu mordendo levemente o lábio inferior.
Rapidamente digitou: -Volta, amor. Preciso de ti. Agora…
Depois ficou olhando para o visor, esperou, inspirou fundo e apagou tudo.
Escreveu: - Beijos mil... - enviou e ficou esperando a confirmação do envio.
Viu como tardava, como novamente a inquietação tomava forma e acedeu aos relatórios de mensagens. - Pendente. –
Duas ruas mais abaixo ele desligara o telemóvel antes de entrar para o carro. Sentou-se, colocou o cinto e encetou a viagem de regresso a casa, enquanto o nó na garganta o transportava a caminho do sonho...

CISTERNA da Gotinha



Keep Jesus off my penis interlúdio musical.

O fundo das coisas: a preto e branco!

Francine Dee: quantos Kgs de silicone?!

A menina tem nome de rebuçado:
Candy

Fazer moldes do rabiosque ou até
dos genitais: para mais tarde recordar!!

Foto Compras.

Todos nós temos um artista escondido dentro de nós. No entanto apenas alguns de nós dão largas a esse dom, a maior parte das vezes por falha no domínio das ferramentas técnicas que dão materialidade às ideias artisticas. Recentemente este cenário tem vindo a alterar-se e dou um exemplo concreto: As máquinas fotográficas digitais, Software de edição de imagens (ex: PhotoShop), e a Internet vieram massificar o mundo das artes. Qualquer um pode agora, com poucos conhecimentos, dar luz às obras-primas que tem dentro da cabeça, e disponibilizá-las ao público directamente, sem o crivo da critica especializada. Atentem no seguinte exemplo construído aqui pelo je, a partir de imagens avulsas da internet. Dei-lhes inclusivé um toque internacional e tudo:

A Bridge is a passage to other shore.
Sharing food is one of the first social acts known to mankind.
Eternal Love, imortalized in stone, for future knowledge.
Hand without owner trys to get back to the beginning.
Solitude often antecipates the exploration of the inner-self.
Closed tight in plastic and kept in the fridge for better days.
Point out your best to achieve recognition among others.
Licking it with such delight that it's almost misinterpreted as obscene.
A good deed: Helping someone passing thru. Have you done yours today?
The need to worship something greater always creates false gods.

As imagens não eram minhas, mas o resultado final é? Quem diz, após tratamento, de quem eram? Como reage o sistema (medieval?) de Direitos de Autor a este crescente desafio? Com mutismo. E Casmurrice.

(Ideia desenvolvida a partir da visita à excelente Erotica Lee.)

MN, tens os tomates no seguro?...


"Está provado: as mulheres têm a cabeça oca!"

MN
(recebido por e-mail)

Qrónica das trazeras

À uns dias cando pra screveri o enserramento da Eispo-Fodas melhéres.
Mash tem çido us cabus dus trabalhus, a perparari o méu clube e açim.
Agora que já acabô póço dezer que no gerali valeu a pena.
Ouve uns mumentos altos mas neim tude foi bom.
Nam gestuei munto dalgumas coizas cu per lá vi.
Per ixemples: O seksu alterativo nam tem u mejmo dirêto?
Intam çe teim, perqueim é que erá çó Stirp Tizes com as gaijas a faserem babar os homes, que nem viom cá o Nelo que lhes trasia as bejekas?
E ishto pra nam falari daquela gaija, melhéres, a Çónia que inté prassia uma loja de ferrajens tantó ferru meteu pra dentro das covas... ts ts... Nu sigundo dia forão vinti e três metros... Tive fasendo as contas melhéres, e nem que o Baldéi me foçe ao pacote sinco anus seguidos conçeguia uma prueza açim...irra que à com cada cova máis funda!...
Olheim fofos, guestei pois guestei das maçajens... çim é bom e uma melhér feicha os olhos e imagina açim uns homes de çonhos... e ai melhéres... o pior ei quande acaba e fica çabendo a pôco....
Mash çe quereim çaber, o cu me valeo foi mejmo o pavilhaom do Suingue melhéres.
Ai caleim-çe daí que çe nam foçe iço, nem lhis conto...Esta Eispo Foda, hera uma boa percaria... Fó fó fó... çó gaijas e maísh gaijas e coizas prós homes por nas pilas para ireim ainda mais pras covas das gaijas, e uma melhér açim cumo eu a penari e a sofreri com auzênsias, e vendo us homes todus perdidus neça temozia dir çempre hás gaijas cumo çe nam houveçe másh nada ao simo da terra cus podesse fazer felises.
Hora hora ....Na próssima Eispo Foda ezijo cája uma seksão bisha cumo deve çer, cuma melhér cumo eu tamém tem o direto a çer felish.
Mash nem çó de tristesas vive uma melhér, e um mumento altu foi com o Pedro Tinjarina.
Andava a veri uns livrus de tezão e iço e repari neli quande ele se afiambro pra tirar umas fodografias juintamenti cum o Joãu Albuqerki a uma gaija toda de covas e mamas e asdpois me vierom conatari quera um matulão, açim dus que nam sam bichas cumo eu, mas mais que çe trasformam e fasem operasão e põeim armónicas prás mamas e iço.
Ai u que me farti de rir melhéres asdpois quando stava a buberi uma bijeka cum o Tinjarina e açim e lhe vierom diser a nuticia hihihihih
Ai melhér... Cá com cada coiza...
Ouve melhér... Tinjarina: Au menus o Nelo nam te ingana melhér... Çô uma bisha leal hihihih nam me disfarso de gaija...
E a porpósito, Pedro, já te dei o méu cunvite pró méu Clube Suingue Bisha? Çe nam te dei spera çó um poco queu paço-te ó pé da porta e deicho-te um cartãu...
Éi que a Eispo-Foda éi çó pró Anu, e um home nam é de ferro....
Tensh o Nelo hás ordes melhér, pra todo o çervisso... hihiihihih
Inté maish veri, piçoal deshte broche...

Nelo

crica para visitares a página John & John de d!o

18 julho 2006

... o repórter esteve lá


raim's blog

A SIDA E O PRESERVATIVO


Não há vacina para a Sida, não há cura para a Sida, por isso protejam-se!
O grupo etário acima dos 70 está a aumentar...
Fomos a uma multinacional portuguesa e à saída não nos apertaram a mão...
Existem muitas pessoas que são despedidas do seu trabalho...
A discriminação faz-se sentir ainda muito... embora não tanto como há 25 anos...
O vírus social por vezes magoa mais e traz mais sofrimento do que até o outro vírus!
A grande frustração da Liga é cada pessoa que passa aqui levar um ou dois preservativos... e pedir-nos vinte...
É com pessoas como vocês, mass media, comunicação social, que conseguimos passar a mensagem!

...são excertos da entrevista abaixo... vale a pena ouvir...


LIGA PORTUGUESA CONTRA A SIDA
800 20 10 40
TANTO FAZ COMO FAZES,
DESDE QUE USES PRESERVATIVO

(entrevista da Liga Portuguesa Contra a Sida à "aFundaSão")

in surdez:

Ela:
Foda-se mais o verão.
A outra:
A que propósito vem agora isso?
Ela:
Opá, com calças e tal, isto ainda vai. Mas chega o verão, a gente começa a olhar-se melhor ao espelho e é uma foda.
A outra:
Não te estou a perceber. O que é que é uma foda? O verão?
Ela:
O verão, os trinta, o que quiseres. A verdade é que o rabo começa a ficar mais descaído, a barriga mais flácida, as mamas sem firmeza.
A outra:
A mim o que me parece é que te está a faltar elasticidade no cérebro.
Ela:
Elasticidade?
A outra:
Ou isso ou uma boa foda de verão.

Tem que ser Já e Agora!



zulauf/Bert