Todos nós temos um artista escondido dentro de nós. No entanto apenas alguns de nós dão largas a esse dom, a maior parte das vezes por falha no domínio das ferramentas técnicas que dão materialidade às ideias artisticas. Recentemente este cenário tem vindo a alterar-se e dou um exemplo concreto: As máquinas fotográficas digitais, Software de edição de imagens (ex: PhotoShop), e a Internet vieram massificar o mundo das artes. Qualquer um pode agora, com poucos conhecimentos, dar luz às obras-primas que tem dentro da cabeça, e disponibilizá-las ao público directamente, sem o crivo da critica especializada. Atentem no seguinte exemplo construído aqui pelo je, a partir de imagens avulsas da internet. Dei-lhes inclusivé um toque internacional e tudo:
A Bridge is a passage to other shore.
Sharing food is one of the first social acts known to mankind.
Eternal Love, imortalized in stone, for future knowledge.
Hand without owner trys to get back to the beginning.
Solitude often antecipates the exploration of the inner-self.
Closed tight in plastic and kept in the fridge for better days.
Point out your best to achieve recognition among others.
Licking it with such delight that it's almost misinterpreted as obscene.
A good deed: Helping someone passing thru. Have you done yours today?
The need to worship something greater always creates false gods.
As imagens não eram minhas, mas o resultado final é? Quem diz, após tratamento, de quem eram? Como reage o sistema (medieval?) de Direitos de Autor a este crescente desafio? Com mutismo. E Casmurrice.
(Ideia desenvolvida a partir da visita à excelente Erotica Lee.)
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