10 agosto 2006

corre, corre...

Não consigo (nem comigo...) recusar nada à São... Ela estranhou-me a ausência... insistiu, vergastou-me, até, com raminhos de salsa (que não se me dá levar vergastadas com coentros...) e lá saiu qualquer coisa, que um homem estimulado até faz das tripas coração. Quadrinhas para brincar na areia, que espetar o prego parece estar a cair em desuso...

corre-corre em lufa-lufa
topa a trufa que apetece
tropeça em ópera-bufa
e a traulitada acontece

tiro-liro mais acima
tiro-ló na mó de baixo
tiro o sentido da rima
se em tira-linhas me encaixo

ventanias ventarolas
ventoinhas entre as pernas
historinhas de estarolas
p'ra arejar penas eternas

“fui ao mar colher cordões
vim do mar cordões colhi”
fui ao ar em tropeções
quando os versos repeti

ora essa fogo à peça
dá-lhe forte mas com jeito
já que não sai prosa à Eça
tens de mim um dó de peito

que na vida o que mais dói
nem é criar uma ode
é ficar neste ir-não-foi
tipo quem quer e não pode

tu que uma ode me pedes
com toda a força que podes
pedes bem mas tu nem medes
que com essa é que me fodes…

beijos canibais

.


.

Os beijos que eu gosto...

Beijos canibais
mordidos
lambidos
sugados
devorados
doces
quentes
ardentes
Delicia-me o teu beijo salgado
quando nele me reencontro...
É o paladar do nosso desejo
É o lacre de duas vontades...
Papoila_Rubra
16/ 03/2006

O canibalismo inspirou o Bartolomeu:

"É o pulsar de um desejo ardente
O materializar da foda urgente
É o beijarar-te usando o dente
Que te faz sentir a cona quente

Sou eu e tu em avanços desmedidos
Em espasmos, enlaces e gemidos
Nossos ventres fermentes, destemidos
Na entrega dos corpos bem unidos

E é o tesão avassalador
que inunda a alma de paixão
E és tu que te encaixas no pendor
do estandarte que detens em tua mão

hihihihihihi"

E o OrCa já há muito que não odia:
"do beijo...

e um beijo a saber a queijo?
e outro então a camarão?
e um dado repenicado?
e um furtivo aldrabão?
e aqueloutro sabendo a pouco?
e este aqui com chupão?
e um aguado em linguado?
e um que adoço no pescoço?
e mesmo em cheio num seio?
e no abrigo do umbigo?
e o lingual labial?
e o et coetra e tal?
e carícias ternas nas pernas?
e que deslizas nas coxas?
e um qual fénix no pénis?
e no início ao prepúcio?
e por fim no precipício?
e esse roçar de lábios?...
sabe-los bem... senão, sabe-os!"

O cheiro a carne atraiu também o poetaeusou:

"OFERECE-ME
Junta
Teu Corpo
Tua Alma
Teus Pensamentos
E na noite Calma
Embrulha num Beijo
Esperam os meus lábios Carentes
Que alimentes o meu fogo de Desejo"


O Bartolomeu até deu duas seguidas sem tirar:

"E chega sem saber de onde
essa vertigem breve, insana
abrasa, tenta e não esconde
o caminho que leva à tua cama

E em pueris desmandos me abandono
ao desmancho de fantasmas guturais
Quando pelos sonhos, vem teu cono
derrotar meu caralho entre teus ais"


O Nelo confessa a sua paixão assolapada pelo OrCa:

"Ai Orca melhér, tu odes beim
Navegas lindo nosh sons que lavras
Çe stiveçes máis pertu de mim
Çô éu mejmo que te digo açim:
Podes crer cu nam me scapavash

Fasias logo uma puezia,
Deças mejmo de pé quebrado
Éu asdepois logo te disia
O que com os teus verços fasia
Caundo stivesse todintalado

Hera rima e transrima
E verçejos çem parar
Pulavas-me todo pra sima
Fasias de mim um´ obra prima
Um puema çem igual.

Mas açim perdes o té tempo
Co´eça melhér, a gaija Ção
Que nam çabe o que é o tormentu
Nem dos shoros jogados ao vento
Pur um pacote morto em tezão.

É toda uma tempestade
Que nos naçe dentro do ser
Tolhe-nus cerce a çanidade
O pinçar com claridade
Çó tu Orca me podes valer"

O que não lembra ao diabo, lembra à Wonderbra!


Nos Emiratos Árabes Unidos é prática corrente a censura dos conteúdos da imprensa que estejam fora dos critérios aceitáveis para o governo.
Numa jogada de antecipação, a Wonderbra publicou lá este anúncio «auto-censurado». A mensagem transmitida é que o soutien da Wonderbra aumenta de tal forma os peitos da modelo que os censores tiveram que gastar muito mais marcador preto.
Se não consegues vencê-los, goza-os.
Fonte: Adrants

A masturbação ajuda a vender sapatos


Sapatos Bunker - Satis-fashion 1



Sapatos Bunker - Satis-fashion 2

09 agosto 2006

Os Javardos

Mensagem do autor.
Por não se enquadrar no espirito deste blog retirei o primeiro episódio dum trabalho que se chama " Os Javardos" .
É um relato extenso sobre sexo e crime, com laivos de factos reais, mas por ser diferente entendo que nao se enquadre no que este blog pretende ser, como aliás ficou bem expresso nas caixas de comentários.
Deixo o meu pedido de desculpa pelo tempo que perderam a ler e os meus agradecimentos.
Prometo de futuro ser mais sucinto e directo.
Charlie.

CISTERNA da Gotinha


Resmas de mulheres em bikini: vídeo.


Insólito e
indolor?! Será orgástico?!


Miss USA 2006: Tara Conner


A
modelo é gira mas os bikinis e os fatos de banho são ainda mais!

Olha que jóia tão apetecida.

Piano de escaldanços


Oooooouch.com

A DDB Brasil criou para a marca de bronzeadores e protectores solares Sundown este «teclado de meninas» em que não se pode tocar nem com o rato, porque elas gemem de dor. Como a malta é sádica, vai cricando nas várias meninas. Poderás assim criar a tua própria música... e até gravá-la.

O mestre de cerimónias - por Charlie

Naquela tarde de Verão, poucas pessoas teriam reparado no seu aspecto polido, nos seus finos modos e nos pequenos tiques que quase se confundiam com a coreografia de gestos tão comuns às cerimónias onde ele pontuava com todo o seu saber e estilo.
Todo o ambiente condizia com ele. Tudo nos lugares, os enfeites das mesas, a decoração primorosa, tudo mas tudo encaixava com o aspecto de requinte que ele transparecia, fazendo-o passar por apenas mais um elemento dum universo perfeito.
Era o mestre de cerimónias mais competente e requisitado de toda a cidade.
Acontecimento que estivesse sob os seus hábeis e dedicados dedos era evento memorável na certa, pela qualidade e desenvoltura no serviço. Pela excelência nos meandros protocolares, pela invulgar postura de homem de sociedade.
Assim, quase passou despercebido o instante em que o padrinho passou junto a ele e lhe fez um sinal discreto, retirando-se para os fundos do imenso salão onde estava a decorrer o copo de água. O mestre ficou impávido e sereno como se de nada se tivesse dado conta.
Deu as suas ordens, arranjou mais uns lugares para os recém-chegados convivas e rapidamente saiu para as traseiras do recinto.
Ali estava ele. O padrinho. Esperava-o nervosamente como se o que fosse dizer lhe queimasse a língua:
- Escute... Eu tenho algo para dizer-lhe...
O mestre não esperou mais. Sem que o padrinho esperasse, atirou-se a ele num abraço quente, de lábios encostados aos dele que assim de repente nem reagiu, apanhado de surpresa.
Num gesto brusco afastou-o e disse-lhe visivelmente alterado:
- O que pensa que está a fazer?! Por quem me toma?!
A compostura foi imediatamente retomada e o mestre, sabedor pelos muitos anos de experiência feita, ouviu o pedido que o padrinho tinha para fazer-lhe, impávido e sereno, como se nada tivesse acontecido. Que precisava dum momento de recato para combinar uma coisa com o noivo, e que não podia ser interrompido por nada deste mundo.
O abanar de cabeça condescendente do mestre deixou-o descansado. Episódio esquecido sem mais memórias.
Tudo decorreu sobre carris, as coisas servidas numa gestão perfeita do tempo, como só o mestre sabia fazer. A música a tocar suavemente temas de gosto esmerado e de cadência a condizer com o leve crescente das emoções, à medida que o etílico ia alargando os círculos e elevando o tom das vozes.
Aproximava-se o momento de partir o bolo, um pé de dança e, daí a pouco, todo o cerimonial estaria terminado. O ambiente estava excelente, como sempre acontecia sob o mando sabedor deste grande mestre.
Foi assim um espanto para todos quando viram entrar pela salão a noiva em pranto, depois de ter saído apressadamente após umas breves palavras ditas ao ouvido por um dos serviçais, que depois se retirou do recinto.
Ela chorava desalmadamente. A mãe de expressão tomada em sofrimento e o pai a fugir para os privados após ter ouvido da sua filha o que ela tinha presenciado.
Quase sem se dar a ver, junto à mesa grande na zona da copa, o mestre servia-se duma taça de champanhe, apreciando, conhecedor como era, como certas coisas só tem o paladar certo se forem servidas frias...

Charlie

crica para visitares a página John & John de d!o

08 agosto 2006

Não há nada como estar à varanda para receber uma aragem fresca

Qualquer semelhança entre esta varanda e uma varanda de Beja é pura coincidência
(clica para aumentares... a varanda)

foto - Johannes Barthelmes

recordando :)


Não é nada transcendente visto à distância de trinta anos, mas, na altura…
íamos morrendo de susto!!!


Tinha nesse tempo um apessoado namorado, razoavelmente mais velho que eu, dono de um automóvel espaçoso. Estranhamente ele mandara substituir o volante de origem, que dizia ser demasiado grande, por outro de reduzidas dimensões, sob pretexto de ter um ar mais desportivo. Limitava-me a observar sem nada entender, ingenuamente supondo que ele pretendia um maior espaço para a sua estimada barriguinha de trintão.

Como na altura estava a tirar carta de condução, ele disponibilizara-se e deixava-me praticar no seu carro . A horas tardias e em locais de pouco movimento, era-me permitido conduzir. Certa noite, finda a aula prática, encaminhávamo-nos para a minha casa paterna, em terras de relevo montanhoso, indo já ele na condução. A certa altura, numa ruinha inclinada e estreita, de sentido duplo, mas, onde apenas passava uma viatura de cada vez, ele resolveu parar, sensivelmente a meio. Olhou-me com ar muito maroto, lançando-me o desafio:
- Experimentamos aqui?!
Em simultâneo, fez recuar o seu assento de condutor, convidando-me com irrecusável gesto de mãos, para o seu colinho. O espaço pareceu-me suficiente para ambos cabermos. Porém, hesitei um pouco. E se acontecesse de vir outro carro?... Se viesse no sentido descendente, ficaria meio oculta. Mas, se viesse no sentido ascendente, os faróis, devido à inclinação, acertariam em cheio nas minhas partes traseiras… Adivinhando o motivo da minha hesitação, ele segurou-me a mão encorajando-me com o argumento:
- Anda, a esta hora não vem ninguém…

Confesso que o desafio também me fez um brilhozinho nos olhos. Sem necessitar repetir o convite, com acelerados preparativos, saltei para cima dele. Estávamos super entusiasmados com a experiência maluca, que para mim era estreia. Devido ao meu posicionamento sobranceiro, competia-me acelerar os movimentos. Porém, no auge do nosso entusiasmo, soltei um apavorado e valente berro acompanhado de ensurdecedora buzinadela... Assustados, refugiámo-nos em apertado e ofegante abraço… É que sem querer, o meu rabinho acertara em cheio no reduzido volante, accionando a buzina por alguns segundos…

Momentos volvidos, refeitos do susto e entre tresloucadas gargalhadas, apressámo-nos a desembaciar o pára-brisas e a abandonar o local, não fosse algum vizinho com insónia, ser despertado na sua curiosidade de voyeur.

A experiência acabou por não correr mal de todo, mas, só após este episódio é que eu realmente entendi, o verdadeiro e secreto motivo da troca de volantes…

Enfim, mais uma, entre muitas, das vantagens e benefícios da experiência de um namorado mais velho…

Papoila_Rubra / Março de 2006

Balões malandrecos


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adulta da Darkside Boutique
descoberta pela Gotinha

O futebol é um desporto para homens de barba rija

Som na máquina, minha gente!