10 agosto 2006

beijos canibais

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Os beijos que eu gosto...

Beijos canibais
mordidos
lambidos
sugados
devorados
doces
quentes
ardentes
Delicia-me o teu beijo salgado
quando nele me reencontro...
É o paladar do nosso desejo
É o lacre de duas vontades...
Papoila_Rubra
16/ 03/2006

O canibalismo inspirou o Bartolomeu:

"É o pulsar de um desejo ardente
O materializar da foda urgente
É o beijarar-te usando o dente
Que te faz sentir a cona quente

Sou eu e tu em avanços desmedidos
Em espasmos, enlaces e gemidos
Nossos ventres fermentes, destemidos
Na entrega dos corpos bem unidos

E é o tesão avassalador
que inunda a alma de paixão
E és tu que te encaixas no pendor
do estandarte que detens em tua mão

hihihihihihi"

E o OrCa já há muito que não odia:
"do beijo...

e um beijo a saber a queijo?
e outro então a camarão?
e um dado repenicado?
e um furtivo aldrabão?
e aqueloutro sabendo a pouco?
e este aqui com chupão?
e um aguado em linguado?
e um que adoço no pescoço?
e mesmo em cheio num seio?
e no abrigo do umbigo?
e o lingual labial?
e o et coetra e tal?
e carícias ternas nas pernas?
e que deslizas nas coxas?
e um qual fénix no pénis?
e no início ao prepúcio?
e por fim no precipício?
e esse roçar de lábios?...
sabe-los bem... senão, sabe-os!"

O cheiro a carne atraiu também o poetaeusou:

"OFERECE-ME
Junta
Teu Corpo
Tua Alma
Teus Pensamentos
E na noite Calma
Embrulha num Beijo
Esperam os meus lábios Carentes
Que alimentes o meu fogo de Desejo"


O Bartolomeu até deu duas seguidas sem tirar:

"E chega sem saber de onde
essa vertigem breve, insana
abrasa, tenta e não esconde
o caminho que leva à tua cama

E em pueris desmandos me abandono
ao desmancho de fantasmas guturais
Quando pelos sonhos, vem teu cono
derrotar meu caralho entre teus ais"


O Nelo confessa a sua paixão assolapada pelo OrCa:

"Ai Orca melhér, tu odes beim
Navegas lindo nosh sons que lavras
Çe stiveçes máis pertu de mim
Çô éu mejmo que te digo açim:
Podes crer cu nam me scapavash

Fasias logo uma puezia,
Deças mejmo de pé quebrado
Éu asdepois logo te disia
O que com os teus verços fasia
Caundo stivesse todintalado

Hera rima e transrima
E verçejos çem parar
Pulavas-me todo pra sima
Fasias de mim um´ obra prima
Um puema çem igual.

Mas açim perdes o té tempo
Co´eça melhér, a gaija Ção
Que nam çabe o que é o tormentu
Nem dos shoros jogados ao vento
Pur um pacote morto em tezão.

É toda uma tempestade
Que nos naçe dentro do ser
Tolhe-nus cerce a çanidade
O pinçar com claridade
Çó tu Orca me podes valer"

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