Orgasm Girl - o jogo
03 setembro 2006
02 setembro 2006
O Fim do Verão
Conjugação da fantasia
Como era corrente, nos dias combinados, rodou a chave na fechadura e entrou. Deixei-me estar no computador que o calor destes últimos dias torna cada movimento uma árdua tarefa. Vi-o aproximar-se e com o tique de quem só usa óculos frente a monitores, retirei-os antes de arvorar os lábios para tocar os seus, não fossem eles incomodar a esgrima de narizes nas diversas estocadas de língua.
Pedi-lhe uns minutos para terminar e ele acomodou-se no sofá próximo, pernas cruzadas a chupar um cigarro, percorrendo com o olhar a minha pele não oculta pelas duas pequenas peças de lingerie que a minha visão periférica não me deixa mentir.
Ainda não tinha concluído a minha tarefa e reparei que a sua t-shirt e jeans pendiam nas costas do sofá, exibindo o topo das suas pernas uns boxers pretos. Sorri e comentei que em nome da sua paixão pelo Nick Cave já tinha apetrechado a casa de banho com Renova Black. Ele arrebitou do cadeirão e avançou para mim, um pé à frente do outro como um bailarino, para num gesto estudado e teatral me puxar para baixo as alças do soutien, argumentando que quando despimos as roupas descolamos a colonização inglesa e francesa que nos colam à pele. Estendi um braço para lhe descer os boxers, puxei os óculos para baixo e para cima para focar o produto nacional exposto e concordei que estava na altura de demonstrá-lo. Com um braço atrás das costas desapertei o que me tapava as mamas e estendi a boca àquela excrescência com gotas de orvalho como as alfaces frescas. As suas mãos desceram-me rapidamente pelos cabelos a segurar-me os seios, a contornar-me a cintura, a espalmarem-se nas nádegas, a rolarem a tanga por elas fora para se introduzirem em todas as fendas vulcânicas de mim. Soergueu-me para um beijo e fiz menção de retirar os óculos num gesto que ele travou. Sentou-se na cadeira giratória e manifestou o seu desejo de experimentar uma intelectual no seu local de trabalho e com as insígnias da profissão postas.
Pedi-lhe uns minutos para terminar e ele acomodou-se no sofá próximo, pernas cruzadas a chupar um cigarro, percorrendo com o olhar a minha pele não oculta pelas duas pequenas peças de lingerie que a minha visão periférica não me deixa mentir.
Ainda não tinha concluído a minha tarefa e reparei que a sua t-shirt e jeans pendiam nas costas do sofá, exibindo o topo das suas pernas uns boxers pretos. Sorri e comentei que em nome da sua paixão pelo Nick Cave já tinha apetrechado a casa de banho com Renova Black. Ele arrebitou do cadeirão e avançou para mim, um pé à frente do outro como um bailarino, para num gesto estudado e teatral me puxar para baixo as alças do soutien, argumentando que quando despimos as roupas descolamos a colonização inglesa e francesa que nos colam à pele. Estendi um braço para lhe descer os boxers, puxei os óculos para baixo e para cima para focar o produto nacional exposto e concordei que estava na altura de demonstrá-lo. Com um braço atrás das costas desapertei o que me tapava as mamas e estendi a boca àquela excrescência com gotas de orvalho como as alfaces frescas. As suas mãos desceram-me rapidamente pelos cabelos a segurar-me os seios, a contornar-me a cintura, a espalmarem-se nas nádegas, a rolarem a tanga por elas fora para se introduzirem em todas as fendas vulcânicas de mim. Soergueu-me para um beijo e fiz menção de retirar os óculos num gesto que ele travou. Sentou-se na cadeira giratória e manifestou o seu desejo de experimentar uma intelectual no seu local de trabalho e com as insígnias da profissão postas.
01 setembro 2006
CISTERNA da Gotinha
A menina do fruto proibido.
Angelina Jolie e muitas das suas tatuagens.
Vídeo da modelo Amy Weber e outro vídeo da sessão fotográfica da modelo Bali Rodriguez
Olh' á calça da moda! Quando é que vendes isto na tua loja, São?!
Natalie Portman numa cena de strip
Faz-me um bico!
As t-shirts da funda São estão a ser um susexo.
Além das mensagens que circulam pela internet com assunto «a t-shirt deste Verão» e com a imagem da minha criação «Faz-me um bico», algumas das pessoas que compraram t-shirts já me enviaram histórias que lhes pedi. Eis mais alguns testemunhos (para juntar aos primeiros):
"A T-Shirt fez um sucesso do caneco e as miúdas ficam doidas com ela.
As malucas querem logo fazer um bico no bicho e acho que vou ter de contratar segurança privada.
Só é pena é não melhorar a vida sexual de quem a usa...
Consigo observar de soslaio as pessoas a tentarem ler «discretamente» o que vem escrito na t-shirt, pois embora leiam o grosseiro «faz-me um bico», aparentemente não se apercebem da falta de bico do passarito.
Aqui há uns dias atrás, no Jumbo, um tipo parou em frente a mim na caixa para pagar e só ficou satisfeito quando chamou a mulher para observar a t-shirt com ele... e o que ele se ria.
Ainda ontem, estava a dar umas trincas numa sãodes (sandes à moda do norte) e estava um grupo de ucranianos a olhar para mim. Agora das duas uma, ou eram bichas, ou estavam a tentar decifrar o que raio estava escrito na t-shirt.
De facto, a dita tem tanto sucesso no meio masculino como no feminino, o que é pena.
Os meus amigos adoraram-na, e em breve vou pedir-te outra.
Provavelmente é a melhor invenção desde a roda.
Pedro Carvalho"
"Claro, como sabes, que a «Faz-me 1 Bico» foi eleita a t-shirt do verão 2006!
No que a mim diz respeito, fica a saber que usei-a uma só vez lá no festival em Coura e foi terrível. Sim, para além dos retratos, vários a sério, a reacção das pessoas enquanto eu desfilava rua fora na pequena vila minhota, foi qualquer coisa... sorrisos e mais sorrisos, mãos na face para camuflar a gargalhada... nem queiras saber!
Quanto ao assédio, sim amiga... foram muitas e muitos que insistiram em fazerem-me um bico mas não deixei, sabes... não encontrei o tal genuíno orifício sugador, abocanhador digno de concretizar tal privilégio, right? Eram muitas cremalheiras desengonçadas e, como está na moda, uma boa parte armadilhadas com peças metálicas, aparelhos de correção e piercings... assustador, tásaber?
Anónimo a pedido"
O susexo é tanto que que um amigo do Isso Agora... já encontrou uma versão pirata à venda na feira de Paço d'Arcos: "Apesar da ideia ser a mesma o desenho é diferente, mais tosco e em vez de um lápis tem uma mão com o indicador a apontar. O grafismo da letra também não tem nada a ver. Têm à venda por € 8.00". Já lhe encomendei um exemplar, para mostrar à malta que as minhas criações já são equiparáveis às Lacoste, Adidas, Giorgio Armani, Nike,...
Compra tu também uma das t-shirts da funda São. Vive - e conta-me - também a tua história.
Além das mensagens que circulam pela internet com assunto «a t-shirt deste Verão» e com a imagem da minha criação «Faz-me um bico», algumas das pessoas que compraram t-shirts já me enviaram histórias que lhes pedi. Eis mais alguns testemunhos (para juntar aos primeiros):
"A T-Shirt fez um sucesso do caneco e as miúdas ficam doidas com ela.
As malucas querem logo fazer um bico no bicho e acho que vou ter de contratar segurança privada.
Só é pena é não melhorar a vida sexual de quem a usa...
Consigo observar de soslaio as pessoas a tentarem ler «discretamente» o que vem escrito na t-shirt, pois embora leiam o grosseiro «faz-me um bico», aparentemente não se apercebem da falta de bico do passarito.
Aqui há uns dias atrás, no Jumbo, um tipo parou em frente a mim na caixa para pagar e só ficou satisfeito quando chamou a mulher para observar a t-shirt com ele... e o que ele se ria.
Ainda ontem, estava a dar umas trincas numa sãodes (sandes à moda do norte) e estava um grupo de ucranianos a olhar para mim. Agora das duas uma, ou eram bichas, ou estavam a tentar decifrar o que raio estava escrito na t-shirt.
De facto, a dita tem tanto sucesso no meio masculino como no feminino, o que é pena.
Os meus amigos adoraram-na, e em breve vou pedir-te outra.
Provavelmente é a melhor invenção desde a roda.
Pedro Carvalho"
"Claro, como sabes, que a «Faz-me 1 Bico» foi eleita a t-shirt do verão 2006!
No que a mim diz respeito, fica a saber que usei-a uma só vez lá no festival em Coura e foi terrível. Sim, para além dos retratos, vários a sério, a reacção das pessoas enquanto eu desfilava rua fora na pequena vila minhota, foi qualquer coisa... sorrisos e mais sorrisos, mãos na face para camuflar a gargalhada... nem queiras saber!
Quanto ao assédio, sim amiga... foram muitas e muitos que insistiram em fazerem-me um bico mas não deixei, sabes... não encontrei o tal genuíno orifício sugador, abocanhador digno de concretizar tal privilégio, right? Eram muitas cremalheiras desengonçadas e, como está na moda, uma boa parte armadilhadas com peças metálicas, aparelhos de correção e piercings... assustador, tásaber?
Anónimo a pedido"
O susexo é tanto que que um amigo do Isso Agora... já encontrou uma versão pirata à venda na feira de Paço d'Arcos: "Apesar da ideia ser a mesma o desenho é diferente, mais tosco e em vez de um lápis tem uma mão com o indicador a apontar. O grafismo da letra também não tem nada a ver. Têm à venda por € 8.00". Já lhe encomendei um exemplar, para mostrar à malta que as minhas criações já são equiparáveis às Lacoste, Adidas, Giorgio Armani, Nike,...
Compra tu também uma das t-shirts da funda São. Vive - e conta-me - também a tua história.
Os três
Até que foi emocionante a época em que acumulei os três. Um mais velho, um da mesma idade e um mais novo. Afinal, feitas as contas, não foi nada que uma criteriosa gestão de tempo não resolvesse.
Fazia-me falta o mais velho para entre as baforadas de um cigarro, enquanto lhe encaracolava os pêlos púbicos, me deliciar com as histórias empolgantes que ele tão bem sabia narrar . Fazia-me falta o da minha geração para suar durante horas colada aos seus músculos e ossos numa tântrica fusão que me deixava rastos de saliva do lóbulo das orelhas ao dedo grande do pé. Fazia-me falta o jovem para saborear os apalpões desordenados na sala de cinema, os beijos densos de esterno contra esterno, de coxas contra coxas e mais qualquer coisinha, no meio de qualquer via pública e as mãos dadas sobre a mesa como se não existissem talheres.
Mas era uma canseira os relatórios de actividades sobre os outros que a cada um tinha de fazer. Como se cada detalhe fosse imprescíndivel na tabela de cada um como um registo dos lances do adversário num jogo de xadrez. E caramba, se nenhum cumpria todos os requisitos, dei por terminado o período de experimentação e dediquei-me a uma aturada pesquisa de modelos que como os champôs já conseguissem ser três em um.
Fazia-me falta o mais velho para entre as baforadas de um cigarro, enquanto lhe encaracolava os pêlos púbicos, me deliciar com as histórias empolgantes que ele tão bem sabia narrar . Fazia-me falta o da minha geração para suar durante horas colada aos seus músculos e ossos numa tântrica fusão que me deixava rastos de saliva do lóbulo das orelhas ao dedo grande do pé. Fazia-me falta o jovem para saborear os apalpões desordenados na sala de cinema, os beijos densos de esterno contra esterno, de coxas contra coxas e mais qualquer coisinha, no meio de qualquer via pública e as mãos dadas sobre a mesa como se não existissem talheres.
Mas era uma canseira os relatórios de actividades sobre os outros que a cada um tinha de fazer. Como se cada detalhe fosse imprescíndivel na tabela de cada um como um registo dos lances do adversário num jogo de xadrez. E caramba, se nenhum cumpria todos os requisitos, dei por terminado o período de experimentação e dediquei-me a uma aturada pesquisa de modelos que como os champôs já conseguissem ser três em um.
31 agosto 2006
O dia dos Blogs é sempre que a malta quiser
Obrigada Gotinha, por me lembrares que hoje é o Blog Day e por dizeres do nosso blog: "a pimenta saudável da Blogoesfera e também porque a sua t-shirt «Faz-me um Bico» fez tanto sucesso que até já se vendem t-shirts piratas na feira de Paço d'Arcos".
Obrigada, membros e membranas, por tornarem este nosso cantinho tão apetecível, convivendo e recriando-o continua e deliciosamente.
E desculpem-me mas nos próximos instantes vou mirar o meu próprio umbigo (e que pena não chegar lá com a língua...). É que estas palavras do Sharkinho deixaram-me tão molhada que não há higrómetro com escala nem comprimento suficientes:
"Foi a primeira pessoa, das que blogam, que conheci na versão analógica. Foi também quem organizou o meu encontro blogger de estreia, magnífico, no decorrer do qual pude confirmar que se trata de alguém fora do comum.
Claro que bastaria uma visita à Funda São (o blogue) para ficar espantado com a desenvoltura com que o sexo é mimado todos os dias naquele espaço onde prevalece o bom humor.
São (mesmo) Rosas as cores com que se fazem acontecer de uma forma original e despudorada (sem falsos pudores) as cenas explícitas ou implícitas de um assunto que, afinal, está sempre na moda e interessa abordar qualquer que seja o tom.
E o daquele blogue, embora demasiado hardcore para a maioria das sensibilidades, pauta-se por um «não sei o quê» que filtra os tradicionais labregos que costumam assentar arrais onde lhes dê o cheiro a gaja fácil.
Mas dá-se ao respeito, esta São que acolhe a poesia com a mesma alegria que nos transmite as ilustrações em catadupa nos posts como nos comentários ou as anedotas e cartoons que debocham na boa com o lado castiço e brejeiro da sexualidade que todos deveríamos cultivar com frequência.
E tudo isto, com a Gotinha a funcionar como uma parceira perfeita e diversos colegas a colaborarem no blogue individual mais colectivo de que há memória, acontece n’A Funda São.
É um blogue ímpar, impossível de imitar. Arrojado, divertido, «escandaloso», alterna textos sublimes com paródias «de partir o tarôlo».
E a mentora, pessoa que me deixou uma inesquecível impressão (rima com… com… confuSão, não é?), tem uma estrica para blogar que bate certo com a que pude observar no dia em que conheci a croma.
Será sempre uma referência para mim nesta comunidade que se faz de gente de todos os tamanhos (a São não desdenha minorcas mas prefere XXL) e feitios.
Vão-lhe ao blogue já, eu sei que ela deixa. Mas não se esqueçam de levar o BI, o boletim de vacinas e uma mente (tem que se começar por algum lado) bem aberta.
Aquilo é mesmo só para maiores de idade, vacinados/as contra o preconceito e apreciadores/as da melhor fruta.
E termino com uma rima. É de morrer a___________.
Se forem lá num instantinho, estou certo de que saberão completar a frase.
A Funda São é o Googléu (um google com as maminhas ao léu) e tem o motor de busca na zona da_______.
Vão lá que encontram de certeza" (texto retirado daqui... sem vénia, que seria perigosa)
gastronomia: canibalismo camuflado...
Em tempo de Verão e de férias
de praia e de montanha
de rodízio e picanha
de assadas, churrascos e espetadinhas...
não poderá ser esquecido
um BOM "bifinho" na pedra...
Porém, enorme dúvida se põe e... impôe:
- meninas, deverá ser comido de faca e garfo, ou... à mão e à dentada ??!!!!
foto daqui
Subscrever:
Mensagens (Atom)