10 setembro 2006

Ligas-me?!


Já hoje fizeram Cu-Cu?



Moro Jenоe™

Silenciosamente a mulher deixava que a sua mão se aconchegasse no calor da cona adormecida. Quase tão adormecida como o homem, na sala ao lado, alheio de tudo, até mesmo do filme que seguia automaticamente.
A mulher no quarto, sozinha, guardava a mão nessa cona que mais do que boca era um abrigo. Lentamente começou a masturbar-se. Primeiro com tristeza. Passou ainda pelo desalento que era não conseguir despertar-se a si mesma. Mas então, alheando-se ela própria dessa solidão que era masturbar-se por ter um homem distante na sala ao lado, sentiu-se a si mesma, apenas, como se ninguém mais existisse.
Silenciosamente foi acelerando os movimentos sobre o clítoris. Silenciosamente guiou a sua outra mão, de olhos fechados, sobre a pele macia, quente, ainda um pouco húmida do duche. Silenciosamente começou a ouvir o seu coração bater mais depressa, a sua cona despertar para esse estímulo que se sabia de cor.
Silenciosamente sorriu ao sentir que sim, que o orgasmo viria. Retardou-o um pouco. Abrandou o movimento dos dedos sobre o clítoris, deixou que um dos dedos fingisse que tinha vontade própria e entrasse na cona molhada.
Da sala ao lado chegou-lhe um leve ruído, o homem tinha mudado de canal, o filme devia estar no intervalo.
Não se distraiu. Com a mão esquerda afagou as mamas, sempre sedentas de prazer. Com a mão direita descreveu os conhecidos e automáticos círculos sobre o clítoris.
Silenciosamente veio-se, sem grandes estertores, apenas o suficiente para não adormecer tão sozinha.
Na manhã seguinte não acordou.

Que vos façam muitos bicos!

crica para aumentares... o lápis...

"Oi :-)
T-shirt recebida.
Linda. Assenta-me que nem uma luva... uiiiii... és muito criativa ;-)
Ainda não fiz divulgação... foste a primeira, Sãozinha... ;-)
Durante a semana irei trabalhar nessa matéria.
Podes publicar a foto sim, aquela que achares melhor e, se alguma gaja ou gajas insistirem querer saber quem é esse gajo, não hesites... adoro novidades e surpresas ;-)
A foto foi tirada à beira do rio Mondego, na EN110, Coimbra -> Penacova...
Podes ver mais info
aqui.
João Carlos"


"A minha T'shirt, depois da primeira lavagem, ficou muito russa. Será que foi falta de habilidade da minha parte? Como vivo sozinho tenho alguma dificuldade com a máquina de lavar, mas adiante. Olha, manda novamente o NIB para eu fazer a transferência da geba para dois exemplares (um M e um L).
F. Costa"

Russa?! Em vez de «faz-me um bico» ficou escrito «делать один клюв»?!

"Querida São (espero que sejas mulher)
A T-Shirt chegou ontem. Parabéns, é magnífica, ainda melhor do que estava à espera. Passando pela estampagem, pelo tecido da t-shirt e o pormenor do lápis, tudo é mesmo muito bem feito.
Hoje deves ter recebido uma encomenda do meu irmão (Duo Olho Negro) e mais devem surgir. Vou divulgá-las pois elas são fantásticas.
Continua com o bom trabalho.
Ricardo F."
Espero que sejas homem ;-)

8/8: "Olá São!
Elas são giras, São!
Vou mandar duas no Brasil. Vai ser giro porque lá o fazer um bico não é o mesmo que por cá. Depois te informo os resultados."
... ... ...
8/9: "Regressei. Mandei muitas e boas....
A t-shirt fez sucesso. Nem queiras saber como explicava o significado... depois da prova oral passava para a prova prática. Ficaram a saber o significado da expressão «sapeca» portuguesa. rsss
Obrigado, ó São!
rod"

Sárává, mêrmão :-)
É assim mesmo. Fizeste uma acção patriótica. Mas... putisgrila... oral e prática neste caso não são a mesma coisa?
__________
Adooooooro que me contem histórias!
E tu, já tens a tua t-shirt da funda São?

CONTRA O VINHO

Mas pergunto: Podem os homens bem viver, ou viver sem beber vinho? Não se pode negar que podem, pois de cem partes do mundo, mais de noventa e nove o não bebem, nem tem: e contudo vivem muito, e quiçá mais que os que o bebem, e alguns em terras muito fria, e muito mais sãos e fortes. E se não houvesse vinho, nem vinhas, ao menos nas terras boas, claro está, que dariam essas mesmas pão ou fruta (que pode sustentar, o que o vinho per si não pode) ou caça, ou pasto, ou madeira, ou lenha, e tudo isto, ou qualquer destas coisas, daria mais fartura, que a falta do vinho, nunca causou fomes, nem carestias, e se pode escusar.


in ANDRADA, Miguel Leitão de (1867) Miscellanea/ de Miguel Leitão de Andrade. Nova ed. Correcta. Lisboa: Impr. Nacional. Pág. 73

O autor nasceu em Pedrógão por volta do ano de 1555 tendo falecido em Lisboa em 1629 ou 1630. Frequentou a Universidade de Salamanca e a Universidade de Coimbra. Partiu para África em 1578 acompanhando D. Sebastião a Alcácer Quibir, tendo aí sido feito prisioneiro e conduzido para Fez, onde sofreu cativeiro.

Por vezes o seu apelido surge com Andrada.

A primeira edição da sua obra Miscelânea do Sítio de N. Sr.ª da Luz do Pedrógão Grande veio a publico em 1629.


crica para visitares a página John & John de d!o

09 setembro 2006

Cai nos meus Braços... vá, cai! Eu Agarro-te!



Elena Platonova (Elle Nova)
Lembras-te dos anúncios polémicos da Puma?
Pois Dolce & Gabanna resolveram fazer uma nova versão, sem fluidos e mais... Neleira:

dg_blowjob_ad.jpg
«Faz-me um bico» - versão Dolce & Gabanna*


* a minha versão em t-shirt é muito mais interessante... cóf... cóf... cóf...

The Love Boat

Continuavam a trocar olhares quando ela se chegou ao pé dele e disse:
– És parvo ou quê?!
Ele fitou-a, semicerrou as pálpebras, alinhou os maxilares e cerrou os dentes para fazer os lábios mais finos, tudo para endurecer a expressão como via fazer nos filmes, e perguntou em falsete, estragando qualquer efeito conseguido com o olhar, os dentes e os lábios:
– Desculpa?!
– És parvo? – tornou ela, com ar e tom naturalmente duros.
– Porquê? – balbuciou ele, confundido.
– Estás aí há duas horas e não me dizes nada?!
– E porque é que havia de dizer? – respigou ele, tentando perceber o que lhe estava a acontecer.
– Estás há duas horas a olhar para mim!
– Para ti?!
– Não estávamos a trocar olhares?!
– Eu, contigo?
– Sim, tu, comigo!
– Não!
– Não?!
– Não.
– Ah! – A tipa encavacou e emudeceu, corou e emburrou, agarrou-lhe no copo e emborcou, sorriu palidamente e seguiu.
Ele procurou-a, mas já não a viu. “Estúpida desta gaja, agora a outra foi-se embora! Duas horas! Duas horas...”
Agarrou no copo vazio “e ainda me bebeu a cerveja, isto ao menos...”, procurou avistar a empregada, mas só viu a tipa que o interpelara voltar para trás, sem olhar para ele. Confirmou que o lugar dela na outra mesa ainda estava vago. “Ficou desorientada, é bem feita!”
– Podemos começar de novo? – perguntou, tocando-lhe no braço.
– Desculpa?! – Espantou-se ela, parando.
– Eu chamo-me... chamam-me António – apresentou-se com o seu melhor sorriso. – Parece que ouve um mal entendido...
– Parece que está a haver um agora!
– Agora?!
– Ela já lá não está, não é?
Ele procurou-lhe os olhos, fez uma pausa, olhou para o lugar que a outra ocupara e respondeu:
– Pois não, ela já lá não está, mas estamos nós. Posso pedir uma imperial para ti ou bebes a minha outra vez?
Ela riu. Gostou da sinceridade.
– Podes, podes pedir uma para mim, António.

08 setembro 2006

CISTERNA da Gotinha



A geografia da Vagina: para os estudiosos e não só!

A Carla Matadinho
já tem site!

Pornocha: quem adivinha o que é?!...

Galeria Fotográfica de
Sergey Razumnyy

Bom fim de semana

clica na imagem para aumentar... a cama
(clica na imagem para aumentar... a cama)

Fotografia: Pascal Renoux

Gotinha, foste tu que falaste no homem aranha?

Qrònica do Nelo


Tenho uma vezinha nova melhéres.
Ai que já dei barraca, no mejmo dia em que shegou aqui ó nóço prédio.
Ela éi Alimã, e shama-se Helga, gosta qui le shamem meinfrau Helga, e eu melhéres, com esta boquinha afinada pró broshe e açim, sheia de criatividade, shamei-le logo de mafrai Melga, u que me valeu um riparo, melhéres, que cuaze hera uma escompestura!
Ai ca minha Efigénia mal çôube da vezinha nova do andar debaicho , çalvo seija, melhéres, quinté me benzu çó de pinçar ficar per sima dela, teve logu de convida-la pra um xázinho com bolashas e açim.
Melhéres quela cuaze nam çabe falari Pertugûes, mazintão fala que çe farta, e mestura as palavras alimãs com ôtras. E foi na altura em que já pinçava tar squecida da troca do nome quela çe saiu com uma tirada quande a Efigénia tinha ido buscar unsh bescoitos lá dentru.:
- Escute Mein Herr Gounçálo Manüel. O sinhôrr tens o açúcar em sua formigueiro? – E olhou pra mim açim com a cara munto séria, mazonde éu vi logo, pur um laivo de brilho nozolhos quela stava a ençinuar queu hera bisha.
Ai melhéres, que aí foi a minha vesh de le dezer que stava inganada e que çe devia preguntari çe tinha fromigas no assucareiro, mas ela asdepois, cuaze çem despegar diçe-me que mal tinha shegado ó apartamento e tinha idu arrumar umas coizas no fredirífico, tinha dadu com o cozinho cheio de formigas. Ai u queu ri melhéres, çó de pinçar na mafrai Melga toda nua e com o cuzinho e as covas sheias deças diabólicas e minúscolas porssões de veneno com patinhas. Munto ri éu melhéres e cuande shegou a Efigénia com us bescoitos, tava eu splicandu à mafrai Melga a defirensa entre cuzinho e cosinha.
Ai melhéres, u quela çe riu, caleim-çe daí cuma bisha que çe preze tem de fazer rir as piçoas hihihihi …
Mas u melhor foi u que acontesseu ónte já paçava da meia nôte e nam tinha picado inda nada e estava aburrecida e deziludida com a noite de Lisboa, pinçando em ir dromir.
- Nelo melhér, ôje nam apanhash nada, vai dêtari o pacote melhér.- Dezia éu pra mim, mejma, quande açim çem sperar tive uma buleia dum carro grande e preto com uma strela au meio do capô. Ia açim paçando numa das ruas per trás das Picoas direito há minha rua, e logo ali quande çe deicha de ver o amarelo do Fórum, paçôu ó pei de mim e parôu.
- Desculpe sinhórr.- Diçe ele e asdepois continuuo. – Estou áqui há pouco tempo, e não incontro o rua do meu casa. O sinhórr não sabe onde é a…..-
Ai interrompi-u melhéres de mãos postas e a riri. – Esculpe, mas o sinhor éi o espozo da mafrai Melga?-
- Meinfrau Helga, ja . Sie ist meine frau, já. Ela é meu múlier sim. Você conhece?-
- Ai se conhesso melhér, tive a beber um chá com ela lá em caza, ca minha Efigénia cunvidôu-a logo pró xázinho, e foi um fartoti de rir per caza das fromigas.
- Ah ah ah . Intam você é o sinhórr Nelo. Ah ah ah…Talvez fosse mélhor ir a uma sitio tomar um bebida, primeiro de ir para casa, vizinho Nelo.-

E foi açim melhéres que çem sperar, a nôite que prassia stragada e çem grassa, çe transformôu numa bela nôitada de farra.
Fomus há roda de Baris. Um copo aqui, ôtro ali, uma vezita au méu rotêiro dus sítios da bishisse, que éi onde me cinto há vontadi, e foi um fartoti de rir com as ôtras bishas sheias enveja de eu andar cum um homem açim grande e bom.
Ai quele éi uma sponja a beber melhéres, e tá çempre devertido, e a faser riri as piçoas cum a língua de trapo dele a contar piquenas piadas e açim….hihihihi Ai cala-te Nelo melhér. hihihihiAsdepois, fomos dar uma volta ao Monçanto pra falar e eças coizas e iço, e no fim da nôite, lá acabei conçolada melhéres cum uma bela duma boa broshada, dentru dum Mersedes, cuaze há porta de caza….
Enfim, melhéres, éi açim a vida e as alegrias duma bisha, prá çemana à maish…
Bom fim de çemana fofos….e fofas…
Bêijos do Nelo….

Que raio de modalidade é esta que só ela é que goza?...


Hipnorgasmo


(enviado por Jotakapa)