26 setembro 2006

Que Preguiça tão grande...




Elena Vasileva - fotógrafa Ucraniana

FreshNudes

Transpiração, suor.

Transpiração é a exalação insensível dos humores pelos poros do corpo; suor é esta mesma exalação, mas abundante, copiosa. A transpiração, maior ou menor, é permanente nos animais; o suor é resultado do calor, do exercício, do trabalho corporal ou de remédios sudoríficos. A transpiração é invisível; o suor cai em bagas, ou gotas visíveis, da fronte, ou sai pelos poros da pele em todo o corpo.


ROQUETE, J.I., O.F.M. 1885: 533

5. Sopa de Tomate - por Bruno

(se perdeste o filme, tens aqui as cenas anteriores: 1, 2, 3 e 4)

Então sempre queres ir tomar um copo? – olhou-me nos olhos com desconfiança e, mostrando indiferença, baixou o olhar para o jornal. Era o Público.
“Multinacional Gizeh Consulting Services alvo de investigação” – era o título do artigo, que já tinha lido de manhã. Na altura tinha ficado ligeiramente preocupado, pois a minha empresa Rhodes Intelligence ERP’s é parte integrante do grupo. Mas, naquele momento, só interessava resseduzir a Marla.
Adoro mulheres que lêem jornais sérios como o Público. Certamente Freud, explicaria...
- Então, sempre queres ir tomar um copo? – repetiu desinteressadamente com os lábios apontados para o jornal.
- Espera, posso almoçar aqui contigo? – Fugi novamente, aquela pergunta era perturbadora.
- Sim – murmurou frouxamente.
Levantei-me da mesa, e com a estúpida preocupação de cativá-la, decidi comer o mesmo que ela, numa acção de sedutor estereotipado.

Fui para a fila das sopas, e tinha de tomar decisões:
Vou sair com ela?
Vou mentir construindo um cenário Kerneriano?
Que sopa vou escolher?
- Ora... Sopa de Tomate... Sopa de Grão... Sopa de Tomate!
Tinha uma oportunidade de ser eu próprio, deixar-me de filmes, e ser genuíno perante uma mulher que aparentava ser tão natural. Poderia ajudar-me a tirar aquela máscara universal do quotidiano hipócrita. O Alexander Kerner que se foda!
Claro que tinha vontade de sair com ela, para socializar e/ou fornicar? Ou seria apenas o instinto de caçador, para sentir a tal superioridade do caçador em relação às demais coisas do mundo, sem necessariamente comer a presa?

Recolhi a sopa e regressei ao local da verdade e da caçada.

Bruno

25 setembro 2006

CISTERNA da Gotinha


O tamanho conta?! Perguntem ao...


Eis o arbusto para as visitas mais tímidas.


Para os que têm o
fetish dos pés.


Neste momento, não vos posso dar muita atenção... estou
muito ocupada.


Scarlett Johansson é a menina bonita do momento.

E já conhecem a modelo da Victoria's Secret Marisa Miller?!

Fodonovela


Nikonman: - Mad, faz-me um bico!


Mad: - Com todo o gosto. Tu sabes que eu amo(-)TE SÃO!


E foram felizes para sempre (porque o lápis nunca acabou)...

E tu, também queres ser feliz para sempre? Já tens o teu kit para te fazerem um bico? Aproveita e encomenda até 30 de Setembro que depois o preço destas t-shirts vai subir...

Porque hoje é segunda-feira*


foto: alois (crica para ver melhor a paisagem)

*(a partir de hoje e todas as segundas, aqui na Funda, uma imagem que nos ajude a encarar com bons olhos a semana que começa)

crica para visitares a página John & John de d!o

24 setembro 2006

Foi assim este fim-de-semana...


Lovers



Reno Ranger
Site oficial

A vida em tons de azul

– Bem, me dá um momento?
– Hã?! Agora?!
– Tenho de ir no banheiro, bem.
– E eu?
– Também quer ir?
– Não!... Deixas-me assim?
– Mas volto já, bem, e você sabe que vai continuar…
– Mas estou com uma tesão do caralho, pá…
– Mas vai continuar, bem, e eu tenho mesmo de ir no banheiro.
– Foda-se! Vai lá… passa aí o comando.
– O dvd?
– Qual dvd?
– O do comando, bem?
– Qual dvd do comando?!
– Com o schvarzeneguer
– Não, porra, o comando da televisão…
– Ah!
– E despacha-te, pá, daqui a bocado o comprimido perde o efeito.
– (Deus queira!)
– O quê?
– Nada, bem, nada. Pega o comando, pega.
– ‘Tá, Alice?
– Sim, és tu Adélia?
– Sou. Olha lá, ainda tens daqueles comprimidos…
– O quê?! Fala mais alto!
– Não posso.
– Estás a sussurrar porquê?!
– Estou com o Carvalho…
– Ele está aí?
– Não, disse-lhe que tinha de vir à casa de banho…
– Porquê?! Ele não te deixa falar comigo?
– Deixa, só que estávamos a foder, Alice. Agora não fazemos outra coisa, mulher. Estou toda assada…
– Ah! Ah! Andas a trabalhar no duro!
– Duríssimo, porra! Sempre duro, Alice, sempre duro! Já não aguento…
– É para veres o que as brasileiras passam.
– Sei lá se elas passam por isto, Alice. Achas que é por pensar que eu sou brasileira que o gajo fode como se o mundo acabasse amanhã?
– Não, isso é do viagra, mas provavelmente o gajo só os toma de empreitada porque julga que tu és brasileira…
– Ah! É capaz…
– Isso quer dizer que não foste à casa de banho!
– Fui… Estou.
– Não, foste ao banheiro.
– Ah! Pois foi… Mas ouve lá, tens os comprimidos ou não?
– Aqueles que imitam o viagra mas não fazem nada?
– Sim, esses. Tens? Ainda tens?
– Tenho, Adélia, mas se ele os toma, isso dá-lhe cabo da auto-estima…
– Que se foda a auto-estima do gajo, Alice, ‘tou toda assada, caralho! Ele que trate da auto-estima que eu trato da passarinha…
– Da quê?!
– Da cona, caralho!
– Darlene! Ó Darlene!
– Vou já, bem!
– Então!?
– Estou indo, bem, estou indo.
– Estou a arder, Darlene, estou a arder! Despacha-te! Anda apagar-me este fogo que arde sem se ver, Darlene…
– O homem está mesmo variado, Adélia, já diz poesia e tudo!
– Não me digas nada, Alice, o homem está doido. Completamente doido!
– Anda, Darlene! Anda acabar com o meu contentamento descontente! Anda aplacar esta dor que desatina sem doer… Darlene!!!!!
– Estou já aí, bem… Meu lindo zarolho!
– Zarolho?! Zarolho?! Qual zarolho?!
– Tenho de desligar… não te esqueças dos comprimidos, Alice! Não te esqueças dos comprimidos!
– O poeta Camões não era zarolho, bem?
– O Camões era, mas isto é do Fernando Pessoa ou lá o que é!
– Ah! Pensava que era de Camões, bem.
– Mas não é e isso agora não interessa nada! Anda, despacha-te!
– Que garanhão!
– Aposto que no Brasil não há disto!
– Nem em Portugal, bem. Não acredito que em Portugal haja mais alguém com sua braba tesão!
– Bota braba nisso, muié!
– Que sotaque delicioso…
– Estou a aprender contigo... Hei!!! Que cheiro é este?!
– Que cheiro, bem?
– Este… este… este cheiro da tua… da tua boceta.
– De minha quê? Boceta?!
– Não é assim que se diz em brasileiro?
– Ah! Boceta?! Sim, sim, boceta. É.
– E que cheiro é esse?
– Halibut.
– O que é isso?
– É para as assaduras. ‘Cê está acabando com minha boceta, Carvalho!
– Ah, Darlene! Você é um anjo, Darlene! Só tu para me dizeres uma coisa dessas!
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Este é o último post que o Garfanho teve a amabilidade de publicar aqui, no blog porcalhoto, mesmo depois de ter declarado o fim do seu próprio blog Garfiar, só me apetece.
Quem acha que ele deve continuar a escrever aqui (se e quando lhe apetecer, claro, que fretes não são nada eróticos) ponha o grelo ou o pirilau no ar.

Publicidade interessante com frase final miserável

israel_condom.jpg
«fashion that turns every head in the place
if you don't even make it to the place»

Receba as flores que lhe dou...


Alcaide:
Na vida devia haver
caralhos de ocasião
estes teriam que ser
dum colégio ou excursão!

Ou de um grupo de amigas
em conversa amena e franca
um jantar de raparigas
E os palitos eram "trancas"!

Ouvia D. Pedro, de Inês:
-Este "bouquet" dá trabalho
juntar as rosas que vês,
neste ramo do caralho!


Nelo:
Alcagoita, tu melhér,
corre-te a boca a pôr eim verço
O que me enshe o pinçamento
Neçe buqueit ca todo momento
Pede: - Nelo veim depréça!

E neça préça velósmente
abraçar u Univerço
Apanhar num çó mumento
Toda a pila eim abrasso quente
Nu mergulho queu meresso

Todo dentru deçe mar
Boca e mãos em feroz nado
Póço neim çaber nadar
neim tenho medu de me afogar
Ingulo tudo de bom grado

23 setembro 2006

O Meu Anjinho da Guarda




Carlos B.

Todo teu


É simplex, como passou a ser moda dizer-se. A solução que encontro para reduzir despesas, é despedi-lo. Aliás, vem em todas as cartilhas de gestão corrente que quando toca a cortar nas despesas o mais fácil é cortar no pessoal e digamos que este simpático nem no quadro está, por falta de contrato, o que agora até dá um jeitaço.

Avaliando o investimento, posso vir a ter saudades das suas massagens nos pés após um dia enformada em sapatos afunilados mas até já há uns massajadores de pés tão em conta que em pouco tempo estão amortizados. Depois, com ele gasto o dobro da água, do gel de banho, do champô e até do papel higiénico, para conseguir apenas alguma queima de calorias e menor consumo de chocolate.

Até já estou a imaginar a lamechice com que ele vai argumentar recordando os momentos em que me diz sou todo teu e o empenhamento que neles põe como um verdadeiro profissional da queca e da lúxuria pelo que já preparei a simulação gráfica demonstrativa de que o spread de uns quilos de ossos, carne, sangue e linfa com o meu saldo bancário, não me geram lucro.

(Street Kids, Propaganda)