07 dezembro 2006

Na tua boca - Zé

"Na tua boca, tudo se afoga...
E nos teus lábios, tenho a certeza
Que a minha língua a tua interroga
E deixo nela toda a minha impureza.

De boca cheia... e olhar aflito
Retorces-te nos meus braços, a fugir...
Mas ainda não é tempo de um grito,
Nem sequer tempo de partir.

Recrio-te os seios, inventando aromas
De frutos silvestres e maduros,
E desço ao teu ventre almiscarado,

Revejo em ti... todos os sintomas,
E os teus olhos, de pensamentos impuros.
E quedo-me no teu âmago, abraçado...

Novembro,16,2006

"

Água ardente - por Bartolomeu

"A mamã do Zezinho executava trabalhos de costureira para ajudar a fazer face às despesas domésticas.
Certo dia, recebeu uma cliente endinheirada, que pretendia umas calças à medida para o seu querido filhinho, o menino Joaquinzinho. O filhinho da senhora rica, coitadinho, veio ao mundo sem orelhas. A D. Marcolina, mamã do menino Zezinho, conhecendo o jeito desbocado e irreverente do seu filho, fez-lhe um aviso peremptório:
- Zezinho, hoje vem cá a casa uma cliente muito importante e traz o filho, que não tem orelhinhas. Portanto faz-me o favor, nada de gracinhas. Estás proibido de abrir a boca. Jura!...

- Juro!
À hora marcada, batem à porta de Marcolina. É a D. Hermengárdia, acompanhada do seu querido filho Joaquinzinho.

- Faz o favor de entrar, Sô D. Hermengárdia, por favor esteja À sua vontade. Posso oferecer-lhe alguma coisa para beber?... Um tinto lá da terra, uma água-pé do meu sogro?...
- Tem bagaço lá da terra, D. Marcolina?
- Tenho sim senhora, uma branquinha de estalo, feita no alambique do meu primo Esturjárdio.
- Então venha de lá uma copaneira pra desmoer a chispalhada do almoço.
- Ó Zezinho, chega lá à cozinha e traz a garrafa da aguardente que está no armário, por baixo.
Segundos depois chega o Zezinho com uma garrafa de litro e meio e um copo de meio-galão, que coloca em frente à D. Hermengárdia, ficando de mãos atrás das costas, bamboleando a peida da esquerda para a direita, a olhar fixamente para o Joaquinzinho.
Imediatamente a D. Hermengárdia fez questão de perguntar ao Zezinho
o que motivava tanta curiosidade, pelo que ele prontamente desabafou, apontando para o Joaquinzinho:
- Que Deus lhe conserve sempre a boa vistinha...
Surpreendida, D. Hermengárdia despeja de um trago o 6º copo meio-galão cheio da fortíssima branquinha e, depois de um monumental estalo com a língua, pergunta ao Zezinho:
- Porque é que dizes isso, meu menino?
- É que se um dia lhe falta a vistinha, não sei onde é que o caralho do puto vai depindurar os óquilos.
- Ó c'um filha da puta... sai já daqui Zezinho, vai p'rá cozinha fazer os trabalhos da escola.
D. Hermengárdia, afogueada com o desaforo, despeja o resto da garrafa da branquinha e, arrastando o Joaquinzinho, sai porta fora sem mais conversas.
A mãe do Zezinho vai à cozinha e encontra o puto a rir que nem um perdido.
- Estás-te a rir, meu cabrão? Tens consciência do que acabaste de fazer? Esta gaja ia dar-me bom dinheiro a ganhar e agora saiu e não me deu trabalho nenhum.
Zezinho continuava a rir-se sem parar.
- Ouve lá, meu cabrão, estás-te a rir de quê, afinal?
- Hehehehe... é que aquela garrafa que eu levei não era a de aguardente. Era a do ácido sulfúrico, para desentupir os canos.
-Ai cum caralho, estou fodida, ó meu cabrão, meu irresponsável do caralho, estamos fodidos, a mulher vai morrer e nós vamos todos de cana.
Foi um desatino
em casa do Zezinho.
No dia seguinte batem à porta. D. Marcolina treme de medo, calcula que é a polícia e muito a medo lá vai abrir a porta.
Surpresa das surpresas. É a D. Hermengárdia, acompanhada do seu menino de estimação e traz no rosto estampado um sorriso de satisfação.
Marcolina, sem saber o que fazer ou dizer, balbucia:
- D. Hermengárdia, seja bem vinda. Como está a senhora?
- Muito bem D. Marcolina, muito bem. Posso entrar?
- Faça favor, mas o que a traz a este humilde lar?
- Olhe, minha querida amiga, sem querer abusar da sua generosidade, venho pedir-lhe para me servir mais um copo daquela sua maravilhosa aguardente.
- Mas... mas... a senhora deu-se bem com aquilo? Quero dizer, não lhe assentou mal?
- Qual quê, D. Marcolina! Aquilo é uma pomada de 1ª categoria. Só como ainda não estou habituada, sempre que dou um peido, queimo as cuecas...

Bartolomeu"

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06 dezembro 2006

CISTERNA da Gotinha


Jogo do sex-appeal: Lou Paradis.


O novo microsite promocional da Durex - The Pants Whisperer


São rosas, senhor Umbigo!


Para as meninas: 3 Calendários de 2007 com fotografias de
John Andresen

«To Sao Rosas, (...)»

Há dias o Nikonman apresentou-nos aqui o livro «Flora Magica», de Hermann Försterling.
Como não posso ver estas coisas sem as querer ter na minha colecção, encomendei o livro directamente ao autor. E pedi-lhe...

... uma dedicatória especial!

A propósito de um certo sabor, da Papoila Rubra...

"Hoje é dia de Sexo! E todo nu
Avanço p'ra ti de lança na mão.
Por agora, quero só comer-te o cu
E nem sonhas qual vai ser a sensação!

Abro-te as nádegas e passo-te creme,
Encosto o meu falo às carnes bens duras
E grito aos céus que sou o homem do leme
A embarcar outra vez nestas aventuras...

E deixo escorregar um primeiro ai...
Tapo-te a boca para que não grite,
Ficamos os dois nesta mesma luta.

Ergo-me mais e agora é que vai,
Suave é o passo, parece um convite
A que coma mais vezes dessa rica fruta!

"

"Zé, a proposta que me fazes
não me parece boa, nem louca...
E... ainda está p'ra nascer o homem
que me consiga calar... a boca!

Papoila Rubra"

"Esta «diálise» poética entre a Papoila e a sugestão do Zé, deixou-me meditabundo...

oh mas que forte emoção
que delírio de frescura
era na boca a função
e acaba na cova escura

e o sal se fez chocolate
e o beijo numa enculade
tal é o mistério do vate
há-de sonhar... ou não há-de?

doces lábios fresca boca
loucos beijos dizes tu
sabe-te esta coisa a pouca
e só descansas no qu

arto onde enfim repousas
pernas bambas ofegante
qual avezinha tu pousas
nesse quarto já minguante...

OrCa"

"Eu em Quarto MInguante
Que Lua Nova também já fui...
Por mil vezes em Quarto Crescente
(num prazer que jamais sentirás)
num privilégio de mulher apenas
recordo também já ter sido
com orgulho e sorte minha
por três sublimes vezes...
Lua Cheia... bem redondinha!

Papoila Rubra"

"Ai, Zé, que um raio te parta,
por essa cabeça impura!
Deve a Papoila estar farta
de quereres-lhe fazer soltura...

Mas que grande despautério
essa tua descrição!
Vamos lá falar a sério
de cultura e de tesão!

Então não sabes que o creme
que pode aplicar-se à mão
é bisnaga que se espreme,
mas nunca substituição?...

Mete lá neste bestunto
que não há melhor mistela
aceitável como unto
que a que vem da cona dela!

São produtos naturais
nascidos do próprio gozo!
Não metas os dedos mais
em qualquer boião merdoso!

Pedro Laranjeira"

"Não me imagino, na tua vagina
A abrir-lhe as pregas,
A correr-lhe a cortina...
Rasgando as regras,
Desprezando os manuais
Ignorando conselhos
E outros que tais...
Se seguisse a «sugerência»
Do Senhor Laranjeira,
Foda que desse... não era minha
Era de Sua Excelência!...

Papoila rubra, vermelha,
Encarnada!
Que escreve e afunda
Sendo Mulher!
Agradeço as palavras, e
De mão beijada,
Não fico indiferente ao
Que quer dizer!
Afundo de frente, afundo de lado,
Afundo contente.
Afundo às vezes mal interpretado
E continuo em frente!...

mas «poeta» castrado, NÃO!

"


"Zé... poeta castrado, NÃO!
estamos os dois de pleno acordo

Mas presta bem atenção
que nessa arte de afundar
eu não perdoo mesmo nada...
Mulher é SEMPRE MULHER!
jamais foi, é ou será
a palerma da
boneca insuflada!...

Papoila Rubra"

"Papoila, Papoila, Papoila,
rubra te anuncias no defeso
pois não mostras o que não procuro,
e no sonho que manténs aceso
não encontrarás homem que te cale,
pois se grande, largo e duro
for o atributo de que se fale,
procurará ele outro futuro
e não uma mulher que se rale!

João Mãos de Tesoura"

Amor é...

05 dezembro 2006

A experiência do Seven...

... na sequência de mais uma polémica sobre sexo anal lançada pela Papoila Rubra:
"Oh pá, eu falo com conhecimento de causa. Por razões de saúde já fiz uma endoscopia prostática (5cm) e uma rectoscopia (cerca de 40cm). Se a primeira é desagradável, a segunda provoca uma dor e um mal estar indescritíveis... É sofrimento puro e o tubo não tem mais que 2cm de diâmetro. A penetração anal é fatalmente dolorosa porque as paredes do intestino são muito sensíveis.
Em condições normais é difícil de suportar, mas admito que com um certo grau de excitação a dor se possa transformar em prazer, seja-se macho ou fêmea. São factores psicológicos que fazem com que assim seja e os senhores Sade & Masoch já provaram que isso funciona de facto. Agora é com cada um...
Eu, cada vez que me lembro daquele exame, perco logo a tusa toda.
Seven"

Quando o Zé foi à inspecção

"No dia da minha inspecção militar (em que como sabem era tudo nu) apareceu um mancebo com aquilo em pé e o Coronel-Médico perguntou-lhe:
- Atão que merda é essa?
E o mancebo respondeu:
- Ó meu sargento, isto parece que é a modo que dos cuzes...

"

Long live the Queen


Outras Coisas

04 dezembro 2006

CISTERNA da Gotinha



Adele Silva é britânica mas tem um nome muito português, não acham?!

Fazer a celebérrima
Bikini Wax é mesmo só para estômagos muito fortes.

Parece que a Salma Hayek sabe como fazer um
Strip .

A Nicole Kidman na revista
Vogue está muito bem.

Kelly Brooks gosta de correr livre e alegremente de bikini pela praia.

Ciência que cresce a olhos vistos...


Na louca demanda por conhecimento, que nos trouxe e mantêm no topo da cadeia alimentar, o Homem (e a mulher) tudo faz para aumentar o volume de informação de que dispõe. Até mesmo decompor um dos mais belos momentos de poesia da natureza em pequenas partes passíveis de serem analisadas e estudadas ao pormenor... durante várias horas. É a ditadura da Ciência que nada respeita...

Postais de Natal II


Postais de Natal (I)